O PERFIL DO EXECUTIVO NÚMERO 1
A Revista Època Negócios de Julho.10, trouxe uma interessante matéria sobre o perfil do executivo procurado pelas empresas hoje em dia. O profissional com estas caractéristicas é um verdadeiro tesouro de possibilidades para organização a qual se vincula. Encontrá-los e mantê-los é tarefa estratégica de prioridade máxima para a instituição que deseja manter-se por muito tempo num mundo cada vez mais complexo e competitivo.
A matéria confirma a importância elevada de caractéristicas que são uma preciosidade. Num mercado onde as qualificações técnicas assemelham-se cada vez mais, estes traços pessoais que não constam no currículo são muito valorizados. Recentemente em entrevistas com consultores especializados com longa experiência no mercado paulista pude confirmar as mesmas peculiaridades.
A criatividade é uma destas bem desejadas. Por isso não se entenda aquelas idéias que surgem do nada, as vezes mirabolantes ou desconetctadas das circunstancias atuais, mas sim a capacidade de criar soluções estruturadas possíveis e viáveis a partir de situações pré-existentes. É preciso ser criativo porém realista.Mais que isso, é preciso criar soluções capazes de envolver os outros e não somente causem a elevação de quem a criou inicialmente. As soluções devem desenvolver-se como redes, com cada um acrescentando a sua contribuição.
Por falar nisso, a capacidade de inspirar os outros, fazendo com que as coisas aconteçam através da equipe é outra qualidade bastante apreciada. Gestor não é aquele que diz somente eu quero, mas aquele que promove condições para que seja feito, desenvolve times, consegue mobilizar para um determinado caminho ou objetivo, lidera em vez de somente chefiar e isso só é possível se o executivo tiver aquele brilho no olhar, tiver reputação e um propósito para a empresa, uma visão que ele persegue e busca realizar, além de uma conduta coerente com isso. Comunicar-se bem tanto por escrito como verbalmente é requisito fundamental. Este executivo também deve ter capacidade de ouvir e entender as pessoas e o que está a sua volta, conseguiundo assim montar medidas práticas em função das circunstâncias que o cercam.
Já não se espera que seja um especialista que só entenda e domine uma área, mas sim que possua claras habilidades de generalista, com desenvoltura tanto na operação quanto na estratégia do negócio. Alguém que lide com finanças e gestão de pessoas, que entenda de marketing e tecnologia da informação, que trate do administrativo e do planejamento, que perceba a psicologia do cliente e conheça os caminhos para a qualidade, que otimze processos e leia indicadores. A formação deve ser contínua e a busca por aprender um traço evidente. Além dos cursos profissionais, as viajens e a conexão com outros centros é sinal deste interesse.
Possuir inteligência emocional, atitude positiva, ser equilibrado e até moderado, é outra característica bem vinda. È preciso saber lidar com situações adversas, incômodas e com as mudanças de forma madura. Todas essas facetas, favorecem para que tome decisões complexas e fundamentadas, considerando pessoas, números, impactos, prazos, restrições, mercados, tendências, reações, imprevistos e consequencias que mais se adequam ao plano estratégico da empresa.
São executivos assim que as organizações estão buscando. São eles que fazem a diferença entre um custo ou um ativo valoroso, entre mais um funcionário ou alguém que constroi uma empresa realmente sustentável.
Tibério Rocha Júnior
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