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Mostrando postagens de setembro, 2012

LIÇÕES ROMANAS DE GESTĀO

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O exército romano muitas vezes venceu batalhas nas quais seus adversários possuiam um efetivo muito maior. As vitórias são incontestes e fizeram parte da glória de Roma, seja ela república ou império. Os romanos tinham uma estrutura organizacional disciplinada e enxuta que apesar dos milênios que nos separam, pode ajudar a gestāo contemporânea. O legionário era um soldado bem treinado e comprometido. Orgulhoso de pertencer a tropa, seguia as ordens que recebia com rigor. Não abandonava o posto facilmente e era a unidade fundamental do exército. Os legionários nunca lutavam sozinhos e usavam formaçōes que potencializavam o grupo, tanto na defesa quanto no ataque. Em grupo eram melhores. Feliz da empresa que possui colaboradores com esse perfil. Elas precisam começar hoje mesmo a buscar isso. Cada 10 legionários formava uma decúria e estava sob o comando de um Decurião. Cada 10 decúrias formava uma centúria que era comandada pelo Centurião. E a partir de 10 centúrias, uma l

O FANTASMA DO ENDIVIDAMENTO INCONSEQUENTE

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Uma das premissas básicas em finanças é o equilíbrio entre receitas e despesas. Por esta diretriz, pessoas, famílias, empresas, instituições e governos nāo deveriam gastar mais do que recebem ou arrecadam. Mais que isso, deveriam gastar menos, gerando um excedente para fins de poupança que por sua vez possibilita o investimento. Pelo menos é o que deveriam fazer, mas na verdade nāo fazem. O fato é que hoje em dia, o crédito e outros artifícios financeiros estimulam o consumo e acabam por fomentar o desequilíbrio orçamentário das famílias, cujo endividamento vem batendo recordes sucessivos no Brasil. O descontrole e a falta de uma gestāo eficaz, fazem as empresas apresentarem resultados financeiros desfavoráveis, incluindo bancos em vários pontos do planeta que acabam recorrendo aos governos para cobrirem seus problemas. Estes por sua vez nāo ficam atrás e pelo mundo apresentam um festival de desequilíbrio fiscal, com vários precisando de bilhōes de dólares para fecharem sua

O PERIGO DAS TAREFAS SEM FIM

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A superposição de tarefas é um mal que acomete empresas desorganizadas. Ela se dá quando as tarefas são superpostas umas sobre as outras, num sistema igual ao "último que entra, primeiro que sai" nos estoques. Dessa maneira, a tarefa mais recente e mais urgente tende a ser processada primeiro, enquanto que as mais antigas vão ficando para depois, e até caem no esquecimento. Se olharmos com mais atenção, isso ocorre quando o volume de tarefas é maior do que a capacidade de processamento, seja ela de pessoas, setores, equipes ou máquinas. A superposição de tarefas traz consigo consequências bastante danosas e algumas histórias do cotidiano podem nos dar uma boa ilustração disso. Funciona mais ou menos como alguém que contrata um marceneiro para consertar a porta do armário da cozinha. Ele pega as ferramentas e o material que precisa e começa o trabalho. Porém no outro dia e antes que ele acabe o serviço, quem o contratou pede que conserte o móvel do banheiro. Ele para