Crônicas da Vida Corporativa

Hoje é um bom dia para responder a seguinte pergunta que a vida nos faz: O que você fez do ano que eu te dei ?   Foram 365 dias, 52 semanas, 12 meses e se prestar atenção é bastante tempo. Mas você deve avaliar de acordo com os seus próprios objetivos e não em relação aos outros. Esse é um atalho para a frustração, afinal cada pessoa tem seu caminho e os objetivos de cada um tem haver com os valores que possuem. Tem gente que quer ficar rico e poderoso e mede a sua vida pelo patrimônio que acumula ou pelo poder que adquiriu. Tem gente que deseja ser feliz e mede sua vida pelos bons momentos que teve. Enfim, não dá para olhar os outros quando o assunto é você. Cada um tem suas prioridades.  O meu ano foi bom. Trabalhei muito. Em média 12 horas por dia e os sábados não ficaram de fora, apesar de mais amenos. Várias vezes deixei de almoçar, viajei de carro e de avião, sobrevivi a um sequestro relâmpago e em Outubro assumi a direção executiva de uma empresa que está em crescimento e t

Os livros são o maior tesouro da humanidade. Assim como as músicas guardam sentimentos, os livros guardam conhecimento. E o conhecimento é o bem mais precioso que temos, depois do amor.   Ele gera aprendizado, mudanças e melhorias. Os livros de conhecimento nem sempre são fáceis. Pegar um deles e sair lendo talvez seja um erro. Para acessar o que ele ensina existe uma forma mais adequada. Uma forma que ajuda o seu cérebro a captar tudo que ele pode oferecer.  Primeiro você deve saber quem são os autores. Qual a competência e autoridade eles têm para falar no assunto, que outras obras geraram. Normalmente isso está nas orelhas dos livros. É bom pesquisar sobre a vida, as idéias e as condutas, pois os livros são fruto também disso. Hoje com a internet isso é relativamente fácil. Muita coisa você vai entender se fizer esta pesquisa. Segundo , você deve dar uma olhada no sumário. Um bom livro é formado por capítulos que se entrelaçam e são independentes entre si. Eles são como células

  Um coisa é vender um produto que o cliente vai consumir em casa. Outra coisa é vender um produto imaterial que o cliente vai consumir dentro do local onde ele é produzido. Esta é uma das diferenças entre indústrias e prestadoras de serviço. A diferença entre uma fábrica de chocolate e um hotel, por exemplo. Mas existe um hotel que é diferente de todos os outros. Não há nada que se compare a ele. Porque ele se chama Change Hotel e o seu slogan   é “Aqui nós mudamos tudo a toda hora”.  -   Que loucura, meu ! Esse hotel deve ser bem interessante, né não ? Perguntou o Lúcio ao seu chapa, enquanto caminhavam para o ponto do ônibus de manhã cedo, indo para o trabalho.  - Eu trabalhei lá, cara ! Respondeu Arnaldo . - É muita doidera ? Perguntou Lúcio. - Muita doideira mesmo ! As coisas lá são assim: A gente começa a fazer uma coisa e logo vem outra para fazer. Urgente ! Você larga o que tava fazendo e começa a fazer a outra. Depois percebe que outra pessoa estava fazendo a mesma cois

  O “Seu” Severino era um homem trabalhador e destemido. Obcecado pelo seu negócio, passava 24 horas do dia pensando nele. Num bairro popular da cidade, ele montou um mercadinho e com o passar dos anos tornou-se referencia no lugar. Todos conheciam o estabelecimento e sua loja ficava lotada pois o povo precisava daquilo que ele oferecia. Seu Severino,   entusiasmado com o volume e com os resultados, queria sempre mais. Como ele vendia produtos populares, sua margem era pequena. Na verdade ele precisava de volume para obter uma boa lucratividade que nunca era medida pois ele não possuía controles para isso. O dinheiro sobrava, sobrava e assim ele crescia e melhorava a vida. O número de funcionários ia crescendo também, porque sempre quando era para fazer alguma tarefa, alguém dizia que precisava de mais gente para trabalhar. O resultado é que o quadro de pessoal crescia sempre. Chegou num ponto que ele nem conhecia mais as pessoas que trabalhavam para ele. Em poucos anos, o supermerc

Uma empresa privada nasce de um sonho. E quando ela nasce dificilmente se pensa em todas as dimensões que ela vai tomar ao longo do tempo. No começo, quem funda a empresa está mais interessado em dinheiro e no retorno do investimento que vai ser feito. Tem interesse em melhorar a vida, obter conforto e adquirir os bens que ele não conseguiria antes. Em outras palavras, interessado em ficar rico. A empresa nasce de um sonho e transforma-se logo numa realizadora de sonhos. Os sonhos pessoais de quem a fundou.  Porém, se o negócio dá certo e cresce, com o passar dos anos a empresa assume outras dimensões mais complexas, sem encerrar as anteriores. O dono continua querendo o máximo de dinheiro dela, mas por outro lado, surgem obrigações e necessidades de correspondência que a tornam um organismo social. Isso mesmo, uma empresa estabelecida é na verdade uma organização geradora de valor para a sociedade com seus produtos e serviços, geradora de renda para seus colaboradores que delas ti