Crônicas da Vida Corporativa

  A recuperação de uma empresa é um processo complexo. Ela envolve um conjunto de providências integradas num amplo espectro de atuação, voltadas para o mesmo resultado de conseguir que a empresa reencontre o seu caminho de sustentabilidade e desenvolvimento. Neste post vou enfocar brevemente as quatro providências fundamentais para recuperação de uma empresa segundo o meu entendimento: O planejamento econômico financeiro, o projeto organizacional, a abordagem jurídica e a mais importante delas, sem a qual nada acontece e nenhuma empresa se recupera. A atitude. O planejamento econômico-financeiro do negócio, visa demonstrar sobretudo a sua viabilidade. Ao longo do tempo, a empresa deve gerar liquidez, lucro e valor. Para fazê-lo é preciso não só ter séries históricas dos números, como conhecer o funcionamento da empresa e suas particularidades. Se existirem condições de elaborar o balanço projetado, o  DRE projetado estamos em um cenário ideal. No entanto, havendo a projeção do

Toda empresa está imersa em uma cadeia produtiva ou de valor. Do lado de dentro, envolvido com as questões do dia a dia como vendas, pessoal, compras, estoques, produção, pagar, receber, entre muitas outras, o empreendedor pode não enxergar isso facilmente, mas o fato é que todo negócio seja grande ou pequeno faz parte de uma enorme rede de fornecedores e compradores, mantida por uma infinidade de transações das quais ele faz parte. Todos os dias e noites, esta é a força vital que move a sociedade humana e a impulsiona para o crescimento.  O nível de investimento e risco, o volume de receitas e financiamentos, de cada empresa no planeta depende de onde ela está posicionada neste contexto ou pretende se posicionar. E este posicionamento, acaba por determinar o volume de lucro que esta empresa tem condições de obter em suas operações. Esta lucratividade pode ser afetada pela eficiência com que as suas operações são geridas logicamente, porém de acordo com cada posicionamento adotado, exi

      A conjuntura econômica não é das melhores. Alta de juros, impostos e tarifas. Muitas possibilidades de subida da inflação. O crescimento em quase zero, não estando descartada uma recessão. Sim, teremos um ano difícil. Quem se nega a ver isso, terá menos possibilidades de passar por ele com menos problemas. A melhor coisa a fazer é encarar a realidade e tomar providencias para minimizar as consequências da tempestade que está começando a cair do lado de fora. Projeta a sua empresa pois o governo não está fazendo isso. A alta dos juros impacta em muitos aspectos no seu negócio. Pagar contas em atraso vai sair cada vez mais caro. Então, controlar bem as contas a pagar continua sendo uma necessidade de primeira linha. Pegar dinheiro emprestado no banco também vai ficar mais caro. Então, aquela história de usar linhas de capital de giro para pagar as contas, porque não tem organização interna suficiente, se tornará ainda mais um mau negócio. Se já era caro antecipar

As empresas familiares são empreendimentos que pessoas com laços de parentesco, ocupam posições de propriedade e gestão. No Brasil, elas representam 90% das empresas do país, segundo o Sebrae. Se considerarmos que temos mais de 17 milhões de unidades ativas, como informa o Instituto   Brasileiro de Planejamento Tributário, teríamos então cerca de 15,3 milhões de empresas familiares no Brasil atualmente.  A grande maioria delas são empresas de 1a geração, isto é, empresas nas quais os fundadores do negócio ainda estão no comando. Isso determina seu estágio evolutivo no patamar inicial, onde há informalidade no processo decisório, deficiências de controle e planejamento, políticas de recursos humanos por desenvolver e muitas vezes uma gestão financeira baseada apenas na intuição. Não é a toa que somente 30% delas, chegam à 2a geração.  Certamente sem considerar todos os dados sobre elas, existe uma presunção de que pelo fato de serem familiares, elas são ineficazes e amadoras. Isso justi