Crônicas da Vida Corporativa

Ser bom não é vencer tão somente. Ser bom é vencer fazendo a coisa certa ! De que adianta vencer uma corrida dos 100 metros onde todos estão usando os pés e você está de bicicleta ? Encontrar uma maneira de burlar a regra que todos seguem para obter vantagem não é uma demonstração de inteligência ou sabedoria. È na verdade um atestado de limitação de alguém que não consegue bons resultados fazendo o que todos fazem. Valoroso é na verdade vencer ou conseguir bons resultados, cumprindo as exigências que todos cumprem, fazendo o que é correto.  Isso sim é que é um desafio digno de quem tem habilidades incomuns. A ética se revela nos fatos do cotidiano que são referenciais importantes para o universo corporativo. Como o caso de Joilson Chagas da Silva, motorista de ônibus que perdeu tudo nas enchentes e achou 74 mil reais em seu ônibus, procurou o dono e devolveu o dinheiro. Descobriu que o dinheiro serveria para uma cirurgia. Joilson poderia ter ficado com uma quantia que significava

As empresas fazem de tudo para vender. Nos EUA existem algumas como o McDonald´s que usam ferramentas de uma nova derivação chamada de Neuromarketing. No Brasil, já existem  pesquisadores em um laborátório da Fundação Getúlio Vargas trabalhando nisso. Trata-se do uso da neurociência para a compreensão do comportamento do consumidor. Nisso está incluído um hall de ferramentas como tomografia computadorizada, capacetes que identificam para onde o consumidor olha quando entra na loja, mapeamento das zonas de prazer do cérebro quando há contato com os produtos, enfim, um arsenal típico da medicina. Reside exatamente aí parte das críticas sobre esta atividade.  Outra questão a considerar é a amplitude da amostra pesquisada e as infinitas variáveis que afetam o consumidor no determinado momento da observação. Ou seja, será que dá para dizer que um mercado de 1 milhão de pessoas gosta de uma embalagem amarela de shampoo, porque 70% de uma amostra de 520 pessoas demonstrou isso em um experi

Quando uma empresa está em crescimento, ela damanda muito mais trabalho de seus colaboradores do que uma empresa estabilizada. Nesta última, os cargos e posições, estão bem definidos. Os desafios diários estão mais domados, ela está mais organizada e o planejamento ocupa um lugar maior na exexução.  Na ascenção, as empresas precisam de pessoas que façam mais por ela que a média. Precisam de mais trabalho, mais dedicação e mais criatividade. Precisam de pessoas que se comprometam com o seu sucesso, que lutem para que as coisas melhorem. Aqueles que dizem "Isso sempre aconteceu !" simplesmente não servem. Somente aqueles que se desdobram, se superam e se ajudam são necessários.

No começo ela era preocupação apenas de militares. Sim, porque fazer ua guerra acontecer não é tarefa lá muito fácil e os erros custam vidas humanas, além de definirem a derrota ou a vitória. Desde a antiguidade, existiam oficiais na Grécia, Roma e Império Bizantino com a denominação de Logistikas, encarregados de assuntos financeiros e distribuição de suprimentos. Mas somente no século passado começou a ser estruturada como uma área de gestão fundamental ao bom funcionamento das empresas. A missão da Logistica é prover recursos para a execução das operações. Sejam eles recursos materiais ou não. Prover de forma economicamente otimizada, em tempo hábil e certo. Isso requer uma visão global e integrada da instituição, envolve planejamento minucioso e controle perspicaz,  que vai desde as compras e recebimento, passando pela estocagem, armazenamento, processamento, produção ou consumo, distribuição, transporte e entrega. Ou seja, do fornecedor ao cliente, sejam eles internos ou exter

Estude sempre. A carreira do executivo está sempre em formação. Não basta fazer uma boa graduação, nem uma pós, ou vários cursos complementares. O segredo é não parar, pois ao fazer isso você está dando a chance para ser ultrapassado. Não acomode-se nos bons resultados ou no seu empenho. Eles não são suficientes para mantê-lo no emprego a vida inteira. Você precisa atualizar e adquirir habilidades e competências o tempo todo.  Por isso leia revistas e livros, sempre faça cursos, enfim, continue estudando mesmo que já possua 10 ou 20 anos de carreira. Na verdade, isso faz parte dela. Não hesite em conhecer um assunto que você não domina e que está sendo necessário na sua empresa. Exatamente isso, será o diferencial entre significar um investimento que tenha retorno ou somente um custo que deve ser reduzido.

  Cada um escolhe a sua profissão. Eu escolhi ser executivo. Não foi por acaso ou por falta de opção. Escolhi mesmo. E olhe que eu experimentei outras possibilidades. Por exemplo, ser advogado,  professor, consultor e até artista ! Não deu, eu gosto mesmo do que faço. É preciso gostar parar trabalhar 14 horas por dia num ritmo frenético, sem tempo para almoçar, enfrentando toda sorte de problemas todos os dias, sempre tendo uma lista de coisas a fazer maior do que as coisas feitas, convivendo diariamentemente com a cobrança por resultados, com as demandas maiores que as possibilidades de resposta, com os telefones tocando sem parar. Todas as vezes que me vejo imerso nestas situações, lembro que isso faz parte da profissão que escolhi. È verdade que não trata-se somente disso. Existem outras bem interessantes, como liderar um processo de desenvolvimento, estruturar cuidadosamente as equipes, definir parametros de desempenho e trilhar o caminho da mudança, reuniões, novos projetos, r

Reuniões são parte do cotidiano de todo executivo. Saber liderá-las é primordial para uma carreira bem sucedida e para obter bons resultados. Para isso prepare uma pauta escrita, verifique previamente o local e as condições, forneça o material necessário e começe na hora. Leia a pauta para o grupo logo no inicío da reunião, avançe conforme a sequencia, impeça que os membros divaguem, não permita que ninguém monopolize, ouça a todos com atenção, observe a comunicação não verbal e ajude as pessoas a serem compreendidas. Faça resumos provisórios durante a reunião, controle o conflito e a hostilidade, crie um clima de abertura e conclua com um resumo do que foi feito e estabelecido. Fonte: Atitudes Inteligentes - Sam Deep e Lyle Sussman

Melhorar o desempenho das empresas é o desafio de todo gestor. Existem muitas abordagens para isso. Vou postar uma que eu gosto muito, pois trata de forma estruturada o problema. Vem do livro Melhores Desempenhos das Empresas de Geary Rummler e Alan Brache. Na verdade, trata-se de uma visão top-down muito interessante, na qual a cada nível de detalhamento,vamos nos deparando com situações distintas porém complementares. Nesta abordagem, as empresas devem ser vistas e compreendidas com um sistema aberto. Elas interagem com o meio ambiente e são influenciadas por ele.  No primeiro nível as funções da empresa devem ser otrganizadas de acordo com a sua estratégia de sobrevivência e crescimento no mercado (meio ambiente). No segundo nível, os processos devem ser otimizados. Eles representam a eficência operacional da empresa e transpassam várias funções. No terceiro nível, são consideradas as pessoas e todas as varíaveis de gerenciamento do capital humano.

Quando você colocar um novo supervisor ou chefe na sua equipe, ajude-o a começar bem. Ele precisa do seu apoio. Pareçe óbvio, no entanto em muitas empresas isso não acontece. Por isso, lembre-se: a) Apresente-o às pessoas que ele precisa conhecer; b) Forneça as informações que ele precisa saber sobre seu trabalho; c) Dê legitimidade junto aos subordinados dele; d) Aconselhe-o como se portar, como se vestir, etc; e) Ensine-o qual o melhor jeito de obter resultados das pessoas da equipe dele; f) Mostre-lhe a importãncia do ato de ouvir; g) Informe-o exatamente sobre o que você espera dele. Fonte: Atitutdes Inteligentes de Sam Deep e Lyle Sussman

Essa mensagem é legal e muito comum na net. Vale a pela conferir. Uma noite, um velho índio Cherokee contou ao seu neto sobre uma batalha que acontece dentro das pessoas. Ele disse: - Meu filho, a batalha é entre dois lobos dentro de todos nós. Um é mau: é a raiva, a inveja, o ciúme, a tristeza, o desgosto, a cobiça, a arrogância, a pena de si mesmo, a culpa, o ressentimento, a inferioridade, as mentiras, o orgulho falso, a superioridade e o ego. O outro é bom: é a alegria, a paz, a esperança, a serenidade, a humildade, a bondade, a benevolência, a empatia, a generosidade, a verdade, a compaixão e a fé. O neto pensou naquilo por alguns minutos e perguntou ao seu avô: - Qual o lobo que vence? O velho Cherokee simplesmente respondeu: - O que você alimenta.