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Mostrando postagens de outubro, 2011

AS FRAUDES NAS EMPRESAS BRASILEIRAS

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A KPMG publica regularmente um relatório sobre as fraudes nas empresas brasileiras. Em 2009, 52% das 1.000 organizações pequisadas foram do ramo industrial mas vários setores estiveram representados como Químico, Farmacêutico, Petróleo, Lojas de Varejo, Automotivo, Infra Estrutura , Construção, Agronegócios, Bancos, Seguradoras, Informática, Transporte e Logística. Enfim, um vasto leque com faturamento que ia de 100 milhões a mais de 5 bilhões anuais. A pesquisa foi feita com presidentes, diretores administrativos, financeiros, controllers, gerentes de auditoria interna e até de recursos humanos. Metade deles acha que a tendência de fraude é crescente, contra somente 24% que acha decrescente, 60% acha que os controles internos que possuem são parcialmente eficientes para evitar essas fraudes que são originadas 61% de funcionários, 14% de prestadores de serviços, 13% de fornecedores e apenas 8% de clientes.  Estão na presidência ou diretoria 4% dos fraudadores, 22% na gerência, 21

ENTENDENDO O SIX SIGMA

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Se você considerar que defeito é tudo aquilo que está fora da especificação vinda do cliente, estará dando o primeiro passo para entender o Six Sigma. O outro é você entender que a variação entre esta especificação e o resultado obtido, se chama Sigma . No nível 1 as conformidades alcançam no máximo 31%. No nível 2 chegam a 69,2%. No nível 3 vão até 93,32%. No nível 4 são 99,379%. No nível 5 as conformidades alcançam no máximo 99,977%. E finalmente no desejado nível 6 sigma chegam a 99,9997%. Para ir subindo os degraus, esta metodologia recomenda o uso do DMAIC: Definir, Medir, Analisar, Melhorar (Improve) e Controlar, que é respectivamente, definir o problema a ser resolvido a partir do ponto de vista e opinião do cliente, medir os principais aspectos dos processos atuais, analisar os dados e encontrar as causas dos defeitos, melhorar os processos com base no que foi levantado modelando novos padrões de funcionamento e controlar o estado dos novos processos para assegurar-se que p

DIFERENCIAÇÃO DE NEGÓCIOS E PESSOAS

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Um dos conceitos bem interessantes de Jack Welch é a diferenciação de negócios e pessoas no trabalho. No primeiro caso, ele aponta que como as empresas possuem recursos financeiros e tempo de gestão limitados, devem investir nos negócios (empresas ou linhas de produtos) que possuem uma taxa de retorno descontada de 15% ou mais. Abaixo disso, estão jogando dinheiro e esforços pela janela. Para as pessoas o parâmetro também é bastante objetivo. 20% possuem um alto desempenho,   70% estarão na média e 10% terão um desempenho baixo. Ele explica que tolerar o baixo desempenho é um mau investimento além de ser injusto com quem possui um patamar elevado. “Proteger profissionais com desempenho abaixo do esperado traz sempre repercussões negativas. O pior é que proteger   pessoas com fraco desempenho acabará por magoá-las”.   Concordo inteiramente. Na verdade a diferenciação recompensa quem realmente merece e isso é a alavanca para a empresa decolar. Pela regra dos 20-70-10, numa organizaç

COMUNICAÇÃO BY JOBS

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Gregory Berns, professor de Neurociências da Emory University acredita que “uma pessoa pode ter a melhor idéia do mundo, totalmente original e inovadora, mas se ela não for capaz de convencer outras pessoas, a idéia não terá a menor importância.” Ele está certo. A embalagem deve corresponder ao produto e este conjunto precisa ser entregue ao consumidor, do contrário não terá o valor necessário.  As melhores apresentações de idéias são as que contêm informação e entretenimento juntos. Steve Jobs era um mestre nesse assunto e baseado no que ele fazia, podemos aprender e melhorar as nossas. Por exemplo, elas sempre devem contar uma história empolgante de um herói contra um vilão. Enfrentar um antagonista acessa direto o inconsciente das pessoas. Outra coisa, os slogans devem caber no Twiter com no máximo  140 caracteres. Quanto menor melhor.  Nossa memória de curto prazo, processa não mais do que 3 a 4 blocos de informação. É o que dizem os neurocientistas. Então, apresentar mais que

CARÁTER É FUNDAMENTAL

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 A atuação de um executivo está relacionada com dois pontos de vista.  O primeiro muito mais usual diz respeito a sua competência técnica. Começamos a verificar isso no currículo em função dos cursos que fez e do histórico profissional. Nesta abordagem, podemos perceber se  tem conhecimentos necessários para a função e se investe na própria carreira mesmo depois de colocado. Relacionando isso com os resultados que obteve, podemos ter uma noção de seu aspecto profissional. e as habilidades neste campo podem ser melhoradas e desenvolvidas. No entanto, não é somente de uma boa dimensão técnica que se faz um executivo. Esta dimensão se edifica sobre uma plataforma mais difícil de verificar porém tão ou mais importante do que a primeira: O caráter. Diferente do temperamento que tem haver com herança genética, o caráter está intimamente relacionado com os valores que ele aprendeu ao longo de toda a sua vida e que norteiam a sua conduta. É o caráter que vai determinar a ética que impacta dir

CONSELHOS DE JACK WELCH PARA MUDANÇAS

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Jack Welch dispensa apresentação para quem é do universo corporativo.  Você pode até não concordar com ele mas com certeza não pode ignorá-lo. Sobre as mudanças necessárias em uma empresa, ele tem seus próprios métodos que valem à pena ser lembrados. Jack lembra que se uma organização já passou por muitas mudanças, seus colaboradores serão céticos em relação a elas. É preciso então evitar ações e slogans desprovidos de fundamentos. Cada ação deve estar associada a um propósito claro. Mudança pela mudança é desastroso.  Ele diz que você só deve recrutar e promover pessoas que acreditem e concretizem a mudança. Salienta que os verdadeiros agentes de mudança em um negócio são no máximo 10% do efetivo com um perfil bem claro: São dinâmicos, destemidos, preocupados com o futuro e dão a volta por cima em relação aos erros.  Eles lideram os 70% ou 80% restantes. Quanto aos resistentes, Jack é bem enfático. Devem ser retirados. “Frequentemente, os gestores mantêm os resistentes devido a s

OS 10 MANDAMENTOS DO EXECUTIVO DESEMPREGADO

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Laerte Cordeiro é um especialista em carreiras que conheci em São Paulo. O quinto post mais visto deste blog (Dois Perfis de Executivos) foi redigido após uma conversa com ele. Recentemente, publiquei um artigo de sua autoria ( Qual a sua Estratégia de Carreira ?) e agora segue mais outro. "O dia-a-dia de cada um de nós é um desafio constante para manutenção da satisfação de nossas múltiplas necessidades.   O emprego e tudo o que ele traz consigo é, em geral, uma dessas necessidades. Infelizmente, a despeito de nossos esforços, nem sempre conseguimos manter o emprego conseguido e vez por outra nos encontramos na situação de desempregado. E quando nos encontramos nessa aborrecida e frustrante situação precisamos então observar algumas regras de conduta que nos permitam retornar à condição de empregado e à manutenção das nossas necessidades fisiológicas, sociais e psicológicas. Mas para que esse objetivo de vida possa ser alcançado algumas regras atuais de mercado