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Mostrando postagens de janeiro, 2014

O ESTUDO E O SUCESSO

Em um passado não muito distante, não existiam dúvidas quanto à maneira de melhorar de vida. As pessoas mais velhas diziam para as mais novas: Se quer ser alguém na vida, estude ! Eu mesmo fui criado assim. O estudo é o processo de adquirir conhecimento sobre um determinado assunto. Requer empenho, esforço, alocação de tempo e de recursos financeiros, num investimento considerável de quem o faz. Em um mundo com menos oferta de profissionais qualificados, o diploma era sem dúvida um diferencial. A sociedade percebia, acreditava e reproduzia o modelo de provável sucesso. Seja educado e correto, estude, trabalhe e conquiste seu lugar ao sol. E realmente era isso o que acontecia.  Este caminho foi sendo desconstruído com os atalhos aceitos e criados, em nome de uma falsa igualdade, e uma certa benevolência hipócrita com aqueles que preferiram caminhos mais curtos, com menos esforço muitas vezes. E passamos a aceitar e conviver com a multiplicação de exemplos que fogem completamente da prop

O OUTRO LADO DA DESCENTRALIZAÇÃO

Todo negócio começa centralizado. O empreendedor cuida da parte comercial, da operação e das finanças ao mesmo tempo. Ele bate o escanteio e corre para a área para fazer o gol. Se ele consegue se estabelecer, o negócio se expande, cresce e determina uma necessidade de descentralização, pois ele não consegue mais dar conta de tudo. Se tentar, acabará travando o crescimento da empresa que pode até sucumbir por causa disto.  A descentralização é mais do que um estilo de gestão. Na verdade, é uma necessidade para a organização ganhar eficiência suficiente para corresponder ao seu crescimento. Tecnicamente falando, é uma medida acertada e convergente com as melhores práticas de administração. Ela consiste basicamente em delegar poderes de decisão para as áreas, setores e cargos, a fim de que possam deliberar acerca de assuntos antes decididos de forma centralizada.  No entanto, descentralizar tem suas consequências. Por ser compartilhada, a decisão pode se tornar mais lenta. A necessidade d

O LUCRO NÃO VEM DA MAIS VALIA

Há 166 anos atrás, o mundo era bastante diferente do que é hoje. As ruas e as casas eram iluminadas por lampiões. A comunicação à distância era predominantemente feita por carta. Não existia sabonete nem termômetro. A música só podia ser escutada ao vivo.  O progresso começava a ser puxado por locomotivas, navios e máquinas a vapor. O carvão era a principal fonte energética. Não existia radiografia. Cortinas e tapetes eram luxo. Não havia rede de esgotos. Eram comuns epidemias de  cólera, varíola, escarlatina e tifo. Não existiam vacinas nem antibióticos. As pessoas andavam de carruagem. As mulheres vestiam-se com vestidos longos e cheios de saias. Não existiam relógios de pulso. Os  homens andavam de terno, usavam chapéus, bengalas, e em alguns países ainda havia escravidão. Foi nessa época, que um alemão conhecido como Karl Marx elaborou suas teorias sobre como a vida das pessoas deveria ser. Trabalhando mais em jornais do que na cátedra universitária, publicou suas idéias influencia

EMPRESAS RÁPIDAS LUCRAM MAIS

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O lucro é uma consequência formada pela margem multiplicada pelo giro. Tanto um carrinho de cachorro quente como uma industria moderna formam o lucro da mesma maneira. A margem é o que resta da receita após deduzidos custos e despesas. E o giro significa quantas vezes esta margem se repete ao longo de um determinado período de tempo. Com esta abordagem, podemos entender porque empresas rápidas tendem a ser mais lucrativas do que empresas lentas, pois as primeiras possuem mais giro. Desta feita, quanto mais vendas forem feitas, quanto mais seus estoquem forem renovados, quanto mais seus ativos girarem, mais lucro ela formará.  No mercado de hoje, a rapidez é fundamental para o sucesso empresarial, afinal vivemos em uma época em que um simples toque pode abrir uma janela para o mundo. As pessoas vivem atualmente no curto prazo, com tudo para ontem, como se estivessem sempre a beira da data do vencimento, circunstância na qual a velocidade das empresas torna-se fundamental

POR QUE CONTRATAR UM CONSULTOR ?

Tem muita gente que ainda não convive bem com a atividade de um consultor. Ontem mesmo, reunido com uma gestora, ela explicava sua opinião anterior a respeito do assunto, que ilustra muito bem essa situação. Ela dizia que ao saber que a empresa estava contratando uma consultoria, pensou: Como assim ? Vem gente de fora, que não conhece nada daqui, dizer o que temos de fazer? Mudar as coisas de lugar ? Isso não está certo. Na verdade, instala-se naqueles que estão dentro da empresa, uma sensação de incompetencia, um pensamento culposo de que não fizeram as coisas direito. Coisa do tipo: Se precisa de um consultor, então não fiz meu trabalho direito. Acontece que na grande maioria dos casos, estas idéias estão equivocadas.  As pessoas que fazem uma empresa, estão imersas num contexto de tarefas e cultura organizacional peculiares de cada uma. Além disto, boa parte dos problemas são sistemicos, isto é, são resultado de processos defeituosos, estrtutura organizacional deficiente, que circul

NÃO SEJA UM SURDO FUNCIONAL

Vivemos em um mundo ruidoso e somos uma espécie bastante sonora. Falamos e cantamos. Contamos estórias e expomos nossas opiniões o tempo todo. Mas apesar de possuirmos normalmente uma boca e dois ouvidos, costumamos usar mais a primeira do que os segundos. Perceba que a natureza nos ajuda, pois para usar a boca precisamos fazer algum esforço, mover alguns músculos, forçar a passagem de ar pelas cordas vocais, movimentar a lingua para dar forma as palavras, enquanto que para usar os outros só precisamos usar o cérebro. No primeiro caso, temos um ato voluntário. Você decide falar ou não. No segundo. temos um ato involuntário. Você não pode desligar os ouvidos.  Mas existe uma grande diferença entre ouvir e escutar. Ouvir é simplesmente receber um determinado som, um ruído qualquer, sem que necessariamente isto tenha algum sentido ou consequencia. Já escutar, exige atenção de raciocínio. Seth Horowitz, neurologista auditivo, explica que ouvir é uma " ação passiva, consequência do nos

SEXO E CONSEQUÊNCIA

Não tenho nada contra sexo. É bom e faz bem à saúde. Mas penso que a sociedade atual exagera na sua valorização e perde-se nas suas consequências. Sim, porque sexo tem consequência. E nem vou falar aqui daquela mais óbvia que é a geração de novos seres humanos, porque isso a civilização ao longo de sua existência já tratou de atenuar com práticas e pilulas anticoncepcionais. Também não vou tratar daquela exitação contagiante e do climax, com a conhecida sensação de felicidade, mesmo que o mundo em volta esteja desabando. Uma ilha de céu, talvez por isso tão buscada. Vou tratar de consequências que não vemos tão facilmente como o rosto de um bebê.  A cultura do prazer sexual irresponsável, sem compromisso com o que causa, da sedução como virtude, propagada para milhões de pessoas, tem outras faces menos atraentes. Uma delas é a face das mães meninas, muitas ainda crianças, vitimas da erotização precoce. Filhos sem pai, criados pelos avós. Outra é a face cheia de escoriações das mulheres

MAIS QUE UM PASSEIO NO SHOPPING

Ontem, as bandeiras vermelhas na porta de um shopping em São Paulo, demonstraram que o que começou com os jovens, mais uma vez está sendo desvirtuado por movimentos políticos com objetivos duvidosos. O "rolezinho" foi transformado em manisfestação contra a discriminação econômica e racial. Estas iniciativas apesar de legítimas, fomentam o antagonismo social e são ataques à ordem necessária ao bom funcionamento econômico da sociedade. A desordem só interessa a quem deseja conturbar e causa prejuízos financeiros. Quando um estabelecimento tem de fechar as portas, as suas vendas diminuem logicamente. Isso afeta diretamente o lucro do negócio. Da mesma maneira, quando ele precisa investir em segurança para garantir a integridade humana e patrimonial que o governo não garante. Está pagando duas vezes pelo mesmo serviço, pois paga impostos para que o poder público promova estas mesmas condições. A redução nas receitas e o aumento dos gastos, causando a redução no lucro, coloca em

NOVAS POSTAGENS

Durante todo esse tempo de blog, eu tenho postado do meu notebook. Isso me permite incluir figuras e alinhar texto deixando o blog mais atraente em termos visuais. Acontece, que devido a compromissos profissionais e outros projetos, não tenho tido tempo para continuar este método. Notem que meu ultimo post de conteúdo foi em 16 de Novembro de 2013. A diminuição das postagens e o período de final de ano, levou a uma grande redução do número de visitantes. Por outro lado, tenho postado no Facebook, alguns textos de opinião sobre assuntos contemporâneos, alguns com boa aceitação do leitor. A partir de então, estarei postando do celular, que me proporciona mais mobilidade, compartilhando assuntos que estava tratando somente nas redes sociais, reunindo temas de gestão, finanças, empresas, política e atualidades. Espero que gostem !