Crônicas da Vida Corporativa

Quando a tarde mostrava os seus tons de fim do dia, o campo logo se enchia de meninos de várias idades. Duas pedras serviam de traves e um disputado racha era a alegria daqueles corações pequenos, distantes do mundo que os assistia. O jogo durava até o cair da noite, quando com dificuldade se enxergava a bola. Eram dribles e sonhos, risos e gritos, correria e vontade, numa bela paisagem para quem de longe pudesse ver. O campo onde tal encontro ocorria, ficava num terreno baldio e imenso, cercado de outros terrenos baldios, casas e blocos de apartamentos. Ali existiam muitas moradias que iam de apartamentos modestos até casas com piscinas e grandes jardins. As ruas ainda eram de barro e o meio fio servia de banco para as conversas após o jogo. Os meninos vinham de todos os lugares. Apareciam como por encanto, e não importando de onde vinham, formavam um só grupo. Eram brancos e morenos, altos e baixos, ricos e pobres, ali eles eram iguais. Eram somente meninos que jogavam futebol.

Há muitos anos atrás, existia uma pequena cidade à beira de um rio de águas rasas. Nela morava um velho senhor e seu pequeno neto. Eles juntos formavam uma família, e tudo o que tinham era uma ao outro. Preparavam as próprias refeições, consertavam as próprias roupas e juntos passeavam na beira do rio antes da pescaria. O senhor era tudo para o menino, que a ele tudo perguntava. Ele queria saber como os pássaros voavam, porque as folhas eram verdes, quantas nuvens tinham no céu. O senhor atendia as perguntas inquietas do neto, sempre ensinando-lhe conforme seus conhecimentos. -          Para onde vai esse rio, Vovô ?  Perguntou ele num dia durante a caminhada. -          Esse rio caminha por muitas terras, corre por muitas curvas e depois desemboca no mar, meu filho. Respondeu o senhor prontamente enquanto olhava para os pés. -          E o que é o mar ? Retruca logo em seguida o menino. -          Ah, o mar é a união de todas as águas, azuis e verdes. Ele é repleto de peixes e pl

No mundo corporativo, o gerundio merece atenção. Ele informa que algo está ocorrendo mas não define bem quando vai ser concluido. (fazendo). O futuro do pretérito do indicativo deveria ser abolido. É uma desculpa (faria).  O pretérito imperfeito do indicativo também. È somente nostalgia. (fazia). Já o futuro do presente do indicativo é um compromisso mas pode deixar dúvida (farei). O pretérito imperfeito do subjuntivo só fica na vontade (fizesse). O imperativo é direto, objetivo e bastante usual. (faça). O infinitivo  dá a direção (fazer). O pretérito perfeito é bom quando não se estaciona nele (fiz). E o presente é o mais importante. (faço).

O lucro é talvez a coisa mais procurada em todas as empresas do mundo. Sim, porque as empresas existem para gerá-lo. Essa popularidade toda não impede no entanto que muita gente pense equivocadamente que ele represente uma medida financeira. Na verdade, o lucro é um indicador de eficência operacional. Marx achava que ele vinha da mais-valia, isto é, da diferença entre o que o trabalhador produzia e o que ele recebia como salário. Quase isso. O lucro vem do valor que a empresa agrega aos insumos produtivos. E isso tem haver com muito mais do que a força trabalhadora. Tem haver mesmo é com o mercado em que a empresa atua. Pois o valor quem atribui é o mercado. Se ele valoriza um produto mais do que o custo para produzí-lo, existe lucro. Logo, ele começa fora da empresa e não dentro dela ! A empresa obtem o lucro subtraindo custos e despesas das receitas (R-C=L). Isso é apurado por regime de competência, vale lembrar. Ora, então ele é uma parcela que está contida nas receitas ! Tent

Um dos grandes segredos da felicidade na vida, é saber escolher pessoas ao nosso lado que despertem o que temos de melhor. Pessoas positivas cuja convivência nos incentive o desenvolviimento. Seja com  palavras ou atos. Todos nós temos qualidades e defeitos. As circunstâncias e companhias potencializam essas caracteristicas. Por isso, escolha aquelas que lhe fazem bem e principalmente, fazem você crescer, andar para frente e obter conquistas. Como já disse antes, pessoas são fundamentais. Pessoas boas são essenciais. Pessoas que nos despertam coisas boas são imprescindíveis. A vida é uma viagem de ida. Então escolha bem as suas companhias.

As micro, pequenas e médias empresas são os espelhos dos seus donos. Se eles estão desmotivados e apáticos, as empresas acabam por refletir isso também e estacionam. Se eles não acreditam mais no futuro, as empresas também perdem os seus horizontes. Se eles por acaso pensam mais no lucro que no cliente, elas encolhem. Se eles acomodam-se, elas estacionam. Se eles pensam grande, elas crescem. Da mesma forma, as grandes empresas espelham os executivos que a fazem. Se eles são competentes, elas se mantêm. Se eles são inovadores e comprometidos, elas prosperam. As empresas são os espelhos das pessoas que as fazem. Das pessoas que decidem e influenciam o seu cotidiano. Daquelas que definem e decidem. As empresas podem ser qualquer coisa, mas sempre serão um reflexo. Um reflexo do homem. 

Você já reparou nas empresas que tem gente que carrega o piano, tem gente que só fica olhando, outros querem somente tocá-lo e tem uns que ainda querem ficar em cima enquanto os outros carregam ? Pois é, podemos identificá-los rapidamente quando o piano aparece. Os que carregam o piano não temem o trabalho. Assume as tarefas e encaram o problema. Somente largam quando uma solução é encontrada. São as pessoas das quais lembramos numa situação que exige resultados  e rapidez. Eles fazem sem que seja preciso mandar. Os que ficam olhando preferem passar despercebidos, assim ninguém os chama para o trabalho. Não importa se o piano está pesado ou não, eles ficam de fora. Você não pode contar. Os querem preferem tocar o piano, adoram falar e aparecer. Lançam idéias mirabolantes e fora do contexto que na maioria das vezes servem mais para distrair o foco do problema e ele se livrar de carregar a sua parte. Estes só fazem quando são cobrados e isso tem de ser feito o tempo todo. Por fim, os q

 Os ventos são o ar em movimento. Eles ajudam na polinização e na distribuição de sememtes. Remodelam paisagens pois são fatores de erosão. Possibilitam deslocamento de embarcações e geração de energia. Existem ventos que chamamos de brisas e ventos que chamamos de furacões. Porém, os mais importantes são os ventos da liberdade. Eles sempre nos trazem uma agradável sensação de esperança, nos trazem o perfume de uma primavera que esperamos ser duradoura. Os ventos da liberdade sopram pelo mundo impulsionando a história, e nada... nada pode impedi-los.  Em 1989, eles sopraram em Berlim e derrubaram o muro da vergonha. Nos 28 anos anteriores eles não deixaram de soprar. Foram dezenas de mortos, centenas de feridos e milhares de presos na tentativa de ultrapassá-lo. Já com 11 dias depois de contruído, a corajosa Gunter Litfin foi morta a tiros nesta tentativa. Foi a primeira de muitos. Rudolf Urban em setembro de 61, Peter Fechter em 62 abatido na vista de jornalistas ocidentais. Em 66, d

No cotidano corporativo, diante dos problemas existem muitas reações. Existem aqueles que esmeram-se em construir desculpas e justificativas. Estes dificilmente encontram soluções, pois estão acomodados em sua zona de conforto e dela não querem sair. Mudança é algo muito incômodo para eles. O medo é o sentimento que os domina. Existem os que reclamam. Puxa, como reclamam ! Nada está bom, nada tem um lado positivo. Só enxergam erros e o que está faltando. Estes chegam a contaminar os outros com tanta negatividade. Acho mesmo que desejam isso, para que não fiquem sozinhos em seu mar de pessimismo. Acho também que ganham com isso, pois na verdade tentam verter a situação para sua conveniência. È uma espécie de jogo de poder. Estes também não colaboram diretamente para que a solução seja encontrada. Nem desculpas nem reclamações resolvem problemas. O começo da solução de um problema é atitude. È ela que possibilita as alternativas para a solução. È ela que motiva os demais para encontr