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Mostrando postagens de agosto, 2012

A CADEIA DE ENTREGAS

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Uma empresa precisa entregar o que se propõe. Uma pizzaria precisa entregar as pizzas no horário e de acordo com o pedido. Um hotel precisa entregar boas hospedagens para os hóspedes de acordo com a preferência deles. Um fábrica de calçados precisa entregar os sapatos que o cliente pediu com a qualidade, preço e prazo combinados. A entrega é a principal atividade de uma empresa. Elas podem ser muitas, mas sempre serão entregas. Acontece que para isso acontecer, existe dentro da empresa uma cadeia de entregas que precisam acontecer no tempo e especificações corretas. Do contrário, o resultado final será afetado. Quando você trabalha todo dia no escritório, pode nem perceber, mas está recebendo e entregando constantemente. A verdade é que todas as entregas dentro da empresa, precisam funcionar corretamente, como se fosse um relógio suiço. Em uma empresa que isso não acontece, os resultados desembocam no cliente inevitavelmente.  Atraso é um sinal. Falta de informação, outr

QUERER É PODER

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Os ditos populares trazem uma sabedoria imensa. Gosto deles. São o resultado de aprendizados e experiências vividas, constatações e comprovações, condensadas em frases diretas e de fácil entendimento.  Expressões como, dize-me com quem andas que te direi quem és, boa romaria faz quem em sua casa está em paz, nem tudo que reluz é ouro, cada cabeça uma sentença, querer é poder, entre vários outros. Este último ensina que a vontade determinada e definida, influencia no resultado, possibilitando o alcançe do objetivo. Para o universo das empresas, ele é bastante adequado.  Quem não sabe o que quer, está mais distante de alcançar. Querer o resultado é o primeiro passo verdadeiro para alcançá-lo. Uma empresa precisa definir seus alvos. Já na esfera  individual, um querer forte é fundamental para alcançar uma meta. Se você quer, está mais perto de conseguir. Na comunicação corporativa, este ditado tem ainda mais significado ajudado pela neurolinguistica. Quando alguém pede

ALAVANCAGEM COM ARQUIMEDES

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Arquimedes sabia mesmo das coisas. A ele creditam uma célebre frase mais ou menos assim: “Dêem-me uma alavanca e eu moverei o mundo !”  A alavanca é uma ferramenta que utilizada de forma correta, multiplica a força aplicada, fazendo com que os efeitos sejam da mesma forma multiplicados. Igualmente nas finanças empresariais existem duas alavancas importantes que não podemos deixar de conhecer. São duas situações que chamamos de alavancagem. Uma delas é chamada de alavancagem operacional . Para compreendê-la você precisa considerar os gastos de uma empresa como fixos e variáveis. Os fixos existem independentemente do volume de vendas. De certo modo, os gastos fixos são um prejuízo que a empresa já tem no primeiro dia de cada mês, antes mesmo de começar a faturar. Em outras palavras, a empresa já começa o mês devendo. Por outro lado, quanto maior o gasto fixo de uma empresa, maior será a variação percentual do lucro em função da variação percentual das vendas. Ou seja, maior s

EMPRESAS SÃO COMO ÁRVORES

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Quando uma empresa nasce, normalmente todos cuidam muito bem dela. Ela faz parte do cotidiano das pessoas que a fundaram, que atentam para todos os seus detalhes. Os custos são controlados, quase que centavo a centavo. Os resultados são conferidos religiosamente todos os meses e as vezes toda semana. Ela é como uma plantinha que é regada constantemente, recebe adubo, fertilizante e conta com uma tela em volta para protegê-la do vento. Como se estivesse numa estufa com toda atenção merecida, a pequena muda se desenvolve. Quando uma empresa cresce e torna-se grande, todos pensam de forma diferente. Os cuidados já não são os mesmos, pois as preocupações são outras. Todos são tentados a pensar que agora a empresa é forte e pode aguentar muito mais do que podia no começo. Pensam que a “firma é rica” e os cuidados com os custos e despesas ficam um tanto mais relaxados. A plantinha se tornou uma árvore, e todos pensam mais em pendurar-se em seus galhos, em pegar um de seus frutos

A DIFERENÇA ENTRE SABER E PODER

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Saber fazer e poder fazer são coisas bastante diferentes, apesar de serem confundidas pelas pessoas menos atentas. Para saber fazer você precisa de conhecimento. E isso se consegue com capacitação e estudo. Precisa também de experiência. Vivência naquilo que sabe, para unir teoria e prática. Com conhecimento e experiência, você conseque competência. Por útlimo, precisa ter também habilidade natural, caracteristicas pessoais que favoreçam e potencializem o que você sabe. Então o saber fazer reúne estes três fundamentos. No entanto, saber não é o bastante para fazer. Pois para que as coisas aconteçam você precisa poder. Enquanto que saber depende quase que exclusivamente de você, poder depende de você e dos outros a sua volta. Se eles não aceitarem, você não poderá fazer. Se você não tiver autoridade suficiente, conquistada ou delegada por quem a tem, dificilmente conseguirá fazer o que sabe. Ou seja, não poderá. É por isso, que existem pessoas nas empresas que sabem fazer

A NATUREZA DA MARGEM DE SEGURANÇA

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Você pode encontrá-la na maioria das empresas pelo mundo. A margem de segurança é um artifício usual e bastante comum, no entanto, traz consigo características que precisamos observar. Ela nasce quando precisamos de uma zona de conforto para incerteza no planejamento e normalmente é do tamanho da nossa incapacidade de planejar. As vezes ela é imposta por circunstâncias que independem de nossa vontade, porém mesmo sendo necessária, a margem de segurança custa caro. Imagine que toda empresa usa energia elétrica para funcionar. E para isso você paga uma conta mensal. Além do que, para fazer uso da energia você precisa de fios, interruptores, tomadas, eletrodutos, disjuntores, lâmpadas, e dependendo do caso, você precisa de transformadores e subestações. Tudo isso teve um custo para você. Tudo isso com a finalidade de você usar a energia que você paga. Agora imagine que pela carcaterística do seu negócio, se houver falta de energia elétrica haverá perda de receitas e de clientes

REVELANDO A DEPRECIAÇÃO

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Intuitivamente a maioria das pessoas sabe o que é depreciação. Imaginam que é algo que desgasta. Se eu deprecio uma pessoa estou desgastando-a. Se eu deprecio um bem, estou fazendo a mesma coisa. Faz sentido, mas no universo empresarial isso não é tudo. E xistem mais coisas sobre a depreciação do que possa imaginar nossa vã filosofia, c omo sabiamente diria Willian Shakespeare . A depreciação é uma despesa não desembolsável. Isso signifca que ela não está ligada diretamente ao produto nem se incorpora no seu custo. Também significa que ela não gera pagamentos, isto é, ela não afeta o caixa. Em outras palavras, a depreciação é do universo economico das empresas e não do financeiro. De fato, a depreciação representa o retorno que o bem está pagando a empresa pelo investimento feito nele. Fiscalmente, existem regras para a depreciação, porém as empresas para fins gerenciais, podem estabelecer critérios diferentes para ela, desde que façam os ajustes necessários na hora da decl

A NECESSIDADE DE PRECISÃO

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Uma das maneiras de você aferir a eficiência de uma empresa, é identificar a precisão com que as pessoas firmam seus comprimissos ou entregam seus resultados. Quanto mais exato for o cumprimento do prazo e o atendimento da especificação do pedido, mais eficiente será a empresa e melhor será o seu funcionamento. Isso exige uma boa dose de disciplina e foco, para que as coisas não se percam na complacência do dia a dia. Ao pedir a entrega de uma tarefa para um colaborador, você espera ter de retorno no dia e horas marcados, o retorno dessa tarefa conforme foi pedido. Isso implica numa cadeia de outras tarefas que precisam ser realizadas e que dependem dessa. Se o colaborador não consegue precisar exatamente quando e como ele vai retornar, ou pior, se descumpre aquilo que acordou e se comprometeu a fazer, estará gerando um efeito dominó, derrubando todo o processso necessário. Em um aeroporto, você precisa saber do número do vôo, da compahia, do dia e hora do vôo, para po

O PAPEL DA CHEFIA INTERMEDIÁRIA

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Não se ganha guerra sem tenentes e capitães. Você pode ter os melhores generais, os mais experientes, os mais preparados comandantes. Pode ter também os melhores sargentos, cabos e soldados, os mais dedicados, corajosos e destemidos executores. Se não tiver bons e leais oficiais que estejam junto a tropa e façam a ligação entre o que se decide no alto comando e a frente de batalha, não terá boas chances de êxito no combate. Assim mesmo é uma empresa. Você pode ter os melhores diretores. Os mais preparados e experientes executivos. Pode ter também colaboradores que trabalham árduamente quando é preciso. Mas se não tiver a chefia intermediária, não conseguirá grande coisa. Assim como na estrutura militar, uma empresa deve ter cadeia de comando. Aprendemos que a piramide empresarial possui três níveis principais: estratégico, tático e operacional. Em outras palavras, o nível que define e manda, o nível que garante que seja feito e o nivel que faz. Simples assim. Se você nã

A EQUAÇÃO DA REALIZAÇÃO

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Já ouvi mais de uma vez um empresário comentar que na empresa dele, a operação não acompanha a estratégia. Ele tem várias idéias, identifica várias oportunidades, abre várias frentes de trabalho, várias maneiras de conseguir clientes, no entanto, ele sente que a realização disto não acompanha e que isso acaba atrasando o crescimento e o desenvolvimento da empresa. Ele não sabe, mas isso acontece porque a equação da realização não está balanceada. Pedindo licença e desculpas desde já aos matemáticos, gostaria de dizer que a equação é um modelo do equilíbrio. Ela é o modelo universal da correspondencia entre dois lados distintos. Um deve corresponder ao outro. Mais que isso, um deve ser igual ao outro. No caso do empresário, a estratégia deve ser igual a execução, ou simplesmente Est = Exe. A estratégia funciona como o sonar de um submarino, sempre mapeando o que está a frente, e definindo a rota a seguir. A estratégia é abstrata e sofre influencia de vários fatores,