O PAPEL DA CHEFIA INTERMEDIÁRIA






Não se ganha guerra sem tenentes e capitães. Você pode ter os melhores generais, os mais experientes, os mais preparados comandantes. Pode ter também os melhores sargentos, cabos e soldados, os mais dedicados, corajosos e destemidos executores. Se não tiver bons e leais oficiais que estejam junto a tropa e façam a ligação entre o que se decide no alto comando e a frente de batalha, não terá boas chances de êxito no combate.

Assim mesmo é uma empresa. Você pode ter os melhores diretores. Os mais preparados e experientes executivos. Pode ter também colaboradores que trabalham árduamente quando é preciso. Mas se não tiver a chefia intermediária, não conseguirá grande coisa. Assim como na estrutura militar, uma empresa deve ter cadeia de comando.

Aprendemos que a piramide empresarial possui três níveis principais: estratégico, tático e operacional. Em outras palavras, o nível que define e manda, o nível que garante que seja feito e o nivel que faz. Simples assim. Se você não possuir o nível que liga os dois extremos da pirâmide, não conseguirá que as coisas saiam conforme deseja ou conforme planejado.

O núcleo estratégico, ou os generais e coronéis, devem ser pessoas equilibradas, experientes, conhecedores do negócio, tudo isso para serem bons decisores e darem boas instruções. Instruções que considerem as variáveis envolvidas e responsabilizem-se por elas. O núcleo operacional são os soldados, cabos e sargentos. Eles precisam ser bons executores principalmente. Hábeis e eficientes no que fazem. O núcleo tático na empresa são os supervisores, gerentes de linha ou de unidade, coordenadores. Eles são os tenentes e capitães da guerra cotidiana das empresas para sobreviverem no teatro de operações do mercado. Precisam ser leais e determinados, pois garantem que a ordem do alto comando seja cumprida lá na frente de batalha, ou como costumamos dizer, no chão da fábrica.

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