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Mostrando postagens de julho, 2012

OS DOIS TIPOS DIANTE DO PROBLEMA

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Não existe empresa no mundo que não possua problemas. Eles variam de tamanho, de onde estão alocados, como são gerados e sobretudo, como são tratados, mas acredite, toda empresa tem problemas. Existem pessoas que sobrevivem nas empresas, apontando os problemas e se beneficiando deles. Na verdade, elas não se ocupam em construir as soluções, não arregaçam as mangas, nem trabalham efetivamente para resolvê-los. Não dão um dia de serviço para isso, não gastam um minuto do seu tempo nesta finalidade. Elas dedicam-se exclusivamente a criticar o trabalho alheio e apontar os defeitos. Não é incomum e acontece com frequencia que estas pessoas se beneficiem financeiramente destes mesmos problemas, e logicamente não vão querer que eles sejam realmente solucionados. Ao apontá-los ganham status, ganham poder, ganham dinheiro e tentam desestabilizar quem atua de forma diferente. Comumente, estas pessoas não assumem os próprios atos e erros, nem possuem traços de humildade pessoal ou étic

INFRINGIR CUSTA CARO

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Para funcionar as empresas e as demais organizações possuem procedimentos e processos. Os processos são cadeias de tarefas interligadas que são realizadas sequencialmente em vários locais e por várias pessoas ou máquinas, para que a empresa funcione adequadamente. Os processos transcendem os limites físicos e a nossa percepção visual, principalmente numa empresa de serviços. Eles transpassam os setores e ligam o cliente, seja ele interno ou externo, a verdadeira agregação de valor a sociedade que justifica a existência daquela organização. Processos são muito importantes. Algumas pessoas possuem o hábito ou não gostam de cumprir os processos e suas etapas. Elas infringem as normas estabelecidas. As normas normalmente descrevem os processos ou parte deles, aquilo que deve ser cumprido para que as coisas funcionem ou como deveriam funcionar. Esta necessidade de burlar o que está estabelecido, pode vir da vontade de se sentirem importantes, ou porque colocam seus interesses pe

DECISÃO E REALIDADE

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Se você prestar bem atenção, decidir pode levar menos de 5 segundos. Porém, na maioria dos casos, tornar aquela decisão uma realidade efetiva e perene na corporação demora muito mais tempo do que isso. As vezes meses ou anos. A decisão é o start, o começo, o ponto de partida. A realização exata é a conclusão ideal deste processo que começou, é o happy end. Entre estes dois pontos existem variáveis que não podem ser desconsideradas e que impactam diretamente no tempo entre os dois. Nunca o tempo entre eles é zero, pois somente Deus tem a prerrogativa do faça-se. A qualidade dos recursos humanos, dos materiais e equipamentos, a tecnologia e know-how utilizados, a organização interna, a disponibilidade financeira, são fatores que influenciam diretamente no resultado. Podemos muito bem chamar este tempo entre a decisão e a realização de delay organizacional. Quanto menor ele for, melhor para a empresa e isso indica um certo grau de qualidade interna. Quanto maior for esse tempo,

QUANTO CUSTA O SEU PROBLEMA ?

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O dia em uma empresa é bastante corrido e todos imaginam que seus problemas são os mais importantes. E são. Só que são os mais importantes para as pessoas que os possuem e não necessáriamente para a empresa como um todo. Ou seja, do seu ponto de vista, o seu problema é o maior que existe e ele precisa ser resolvido logo. A questão é que nem sempre o seu problema é o assunto mais importante para ser resolvido no dia. Como são muitos e a possibilidade de resolvê-los é menor, eles precisam ser priorizados. Algo parecido com o atendimento em um pronto-socorro, onde os pacientes mais graves são atendidos primeiro do que aqueles menos graves. Bem, pelo menos deveriam ser. Acontece que no cotidiano de uma empresa assim como na medicina, as coisas nem sempre são o que parecem, e aquilo que parece ser uma simples gripe, pode ser na verdade uma grande infeccção. Você pode adotar muitos critérios para priorizar os problemas de uma empresa. Tem gente que utiliza o critério do por

AS TRÊS COMPETÊNCIAS DO EXECUTIVO

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Um dia desses, fiquei muito feliz quando fui abordado por um pai me pedindo para conversar com seu filho sobre a carreira de administração. O jovem está naquela fase difícil de escolher a profissão que vai lhe acompanhar toda a vida. Com isso vai definir a renda e o status que ele vai ter na sociedade. Uma decisão muito séria que os jovens precisam tomar cada vez mais cedo e cada vez mais despreparados. Eu não sei se ele vai escolher administração ou vai escolher outra coisa. Só sei que se depender de mim, ele deve escolher aquilo que ele seja feliz e que faça bem. Esta é a melhor maneira de otimizar as suas chances de sucesso. No meu entender atual, a profissão de admistrador envolve três competências principais, que são também áreas de estudo, de especialização, de mercado de trabalho, de habilidades pessoais e de oportunidades. Em função de cada uma das três competências, estão associadas uma série de capacidades e conhecimentos. Essas três competências apesar de distinta

O PODEROSO W

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Quando você realiza um trabalho ou uma tarefa, consome uma porção recursos. Consome tempo, energia, informação, conhecimento, e dependendo do que você faz, consome material de expediente, impressos, móveis, utensílios, equipamentos, matéria prima, tecnologia, entre muitas outras possibilidades. É como se você estivesse fazendo um produto, e como tal, precisa ser entregue em perfeitas condições para alguém. Alguns chamam isso de cliente mas chame de qualquer coisa. Isto é o que podemos chamar de W 1   e ele   precisa de treino, conhecimento, orientação e supervisão para aumentar a probabilidade de ser bem feito. Quando você faz o W 1 mal feito, ou seja, fora do prazo, fora da especificação necessária, incondicionalmente você gera a necessidade de alguém corrigir, reparar ou refazer o que você fez. Ou você mesmo tem de fazer. É o que podemos chamar de retrabalho ou de W 2 . E ele quase sempre é mais complicado, mais demorado e principalmente mais caro que o W 1.  Isso porque

O MULTIPLICADOR DE RESULTADOS

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Suponha que você tem 10 horas por dia para trabalhar. Trabalhar mesmo, porque tem gente que enrola. Nestas 10 horas, você pode fazer 10 coisas de uma hora, 20 de meia, ou 40 de 15 minutos. Quanto menos tempo você dedicar a cada assunto, menor será a profundidade que dedicará a ele. E menor será a possibilidade de resolvê-los de maneira definita, pois a análise estará comprometida. Não tem jeito. O tempo é um recurso finito e limitado. Você não pode fazer mais do que ele lhe permite. Todos só possuem 24 horas para gastar. Ou gasta bem ou gasta mal. Imagine agora, que seu trabalho exige que você faça muito mais coisas do que a sua possibilidade temporal permite. O que fazer ? Mas quando eu digo fazer é enfrentar a situação e não estou considerando o que muita gente faz que é sair pela tangente. Você pode melhorar a sua produtividade, planejando melhor o seu tempo e melhorando as ferramentas que você usa no trabalho. Está é a primeira providência. Justiça boa começa de casa. Com

O QUE FAZ VOCÊ PERMANECER NUMA EMPRESA

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Pense bem. A longo prazo você não permanece numa empresa pelo que você faz todos os dias nela. Pelos pedidos que atende, pelos problemas cotidianos que você resolve, pela sua performance em ser mediano. As semanas vão passar, os meses vão se seguir, os anos vão enfileirar e alguém um dia vai perguntar: O que foi que você fez nesta empresa ? Este alguém pode ser o chefe, o dono, um consultor, um outro executivo que chega, ou até você mesmo. Para todos, você vai ter dificuldade para responder. Você permanece numa empresa pelo que você agrega de valor a ela. Pelo que você fez além da rotina. Pelo que você ajudou a construir. Pelo algo mais. É uma espécie de goodwill do executivo. Quanto mais do seu tempo estiver alocado nisto, mais empregabilidade você estará potencializando. Quanto menos seu tempo estiver nisso, sua permamência na empresa será desgastada como uma estátua sem manutenção que perece ante as intempéries da natureza. Por isso, é hora de voltar-se para o que é

LIDANDO COM INVESTIMENTO NAS EMPRESAS

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Numa empresa, os recursos capitados com os proprietários, com os fornecedores e com bancos, são aplicados de maneira a fornecerem um retorno satisfatório. Esta aplicação é o que chamamos contabilmente de Ativos. Em outras palavras, é o capital ativado para gerar riqueza. De uma maneira geral, podemos aplicá-lo em ativos de curto e longo prazos além do nome, possuem mais coisas diferentes entre eles. As aplicações de curto prazo são os estoques, as contas a receber e até as disponibilidades. O estoque é tudo aquilo que você não vende, como ensina Agostinho Santana, professor da Fundação Dom Cabral. Ele explica que numa rede de fornecimento de água, o estoque é água que está no cano. Se não houver em quantidade suficiente, você perde a venda. Se houver demais, você está gastando com ela sem necessidade. O objetivo da gestão de estoques é portanto obter um nível que não se perca venda mas que por outro lado não aloque capital em excesso nele. Estoques sempre existem e é capit

A NATUREZA DO CAPITAL PRÓPRIO

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O capital próprio é a parcela de recursos que o empreendedor aloca no negócio, financiando a sua existência. Ele encontra-se identificado pela contabildade com a denominação de Patrimônio Líquido, no lado dos passivos. Quando você se decide em alocar o capital em uma empresa, mesmo sem saber está decidindo que vai deixá-lo eternamente lá, pois o prazo de resgate é perpétuo. Isso mesmo, você nunca retira totalmente o capital que colocou no negócio. Só quando fecha ou quando vende.  A finalidade dele é fomentar riqueza para os acionistas e para a sociedade, através da geração de novos empreendimentos e com isso mais produtos e serviços ofertados.  Por isso mesmo que o retorno sobre esse capital precisa ser compensador. Mais compensador do que o capital de terceiros que não corre o risco do negócio e cobra com certeza a sua devolução com o acréscimo de juros. Agostinho Santana, bem ensina que a única coisa que compensa ser proprietário de empresa, é ter um retorno maior do que o

O MOTOR DA PRODUTIVIDADE

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O seu trabalho é resultado do tempo alocado nele e da sua produtividade. Logo os seus resultados também. Quanto mais tempo e maior a produtividade, mais será o que você produz. Como o tempo é um recurso finito e não estocável, que no máximo você pode planejar para gastar bem, ou seja, alocá-lo no que é importante, a produtividade é a variável que pode aumentar ou diminuir a produção no mesmo módulo temporal. Ou seja, ela é o fenômeno que faz a diferença entre as pessoas, organizações e sociedades. Ela impulsiona-as para frente. Você pode melhorar a produtividade com tecnologia, organização, disciplina e equipe. Com tecnologia você utiliza ferramentas que possibilitam executar tarefas mais rápidas e com isso consegue um maior volume. Com organização e disciplina você evita desperdícios que reduzem a produtividade e por conseguinte os seus resultados. Com a equipe adequada, você consegue multiplicar a produção através da delegação. O tempo é o fator que iguala a todos, po

O SEMÁFORO DO GESTOR FINANCEIRO

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O semáforo do gestor financeiro tem quatro estágios, ao contrário dos semáforos de trânsito. Porém da mesma forma que este, se não for observado pode causar verdadeiras colisões e até desastres. O primeiro estágio é o vermelho. Podemos chamar de operação e nele o seu tempo é consumido em atender as demandas atraves de telefonemas, e-mails, ofícios, reuniões, consertar problemas de funcionamento, orientar pessoas, tirar dúvidas, além de organizar. Enquanto você estiver fazendo isso, estará somente atuando no curtíssimo prazo fazendo o que é urgente mas não o que é importante. Na verdade, estará atuando num estágio que ainda não é o de gestor financeiro. Numa empresa não se pode extinguí-lo, mas você precisa reduzi-lo ao máximo. O estágio posterior é o laranja. É um pouco melhor mas nem por isso mais confortável. Podemos chamá-lo do estágio dos dados, porque nele você atua na geraçao das informações, validando, verificando consistência e correção. Ele tem haver com controles oper

OS QUATRO PILARES DAS FINANÇAS EMPRESARIAIS

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As finanças empresariais são repletas de fórmulas, cálculos e modelos nem sempre acessíveis a média das pessoas. Além disso, estes contéudos nem sempre estão dispostos de forma lógica, possibilitando a montagem de uma estratégia estruturada de ação para a gestão. Após vários livros, aulas, cursos e prática na realidade corporativa, podemos consolidar essa estratégia. E ela não tem nada de nova ou original. Na verdade, existe há muitos séculos e muitos a perceberam intuitivamente. A empresa funciona captando e aplicando recursos, todos eles traduzidos em linguagem monetária que serve como código para retratá-la.  Seu objetivo é criar valor nesta operação, caso contrário não terá finalidade justificável. Os recursos podem ser capitados dos donos ou de terceiros, sejam eles fornecedores, colaboradores, governo ou bancos. Ou seja são captados na sociedade. Eles possuem um custo que pode ser calculado. Por outro lado, ela deve aplicar estes recursos na tentativa de obter um retorno

MAS ONDE ESTÁ ESSE DINHEIRO ?

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Muitos gestores já devem ter se deparado com essa pergunta feita pelos sócios, após olharem o Demonstrativo de Resultado do Exercício – DRE ANUAL – referindo-se ao lucro líquido.       A resposta exige primeiro que a contabilidade esteja correta e que além do DRE e que você tenha também nas mãos o Balanço Patrimonial. Primeiro ao lucro liquido temos que acrescentar a depreciação, porque trata-se de um gasto não desembolsável, isto é não significa que a empresa pagou este valor não havendo assim saída de dinheiro. Depois temos que apurar o investimento que foi feito em capital de giro no ano em questão. Para isso, precisamos usar os saldos de contas a receber, somados aos estoques e diminuídos das contas a pagar operacionais. Subtrindo os dois valores encontrados, chegamos no investimento em NCG. Se a empresa colocou dinheiro nisso, o valor será negativo pois reduz o lucro, e vice versa. Depois, precisamos saber os investimentos feitos em ativos de longo prazo, que inc

AVALIANDO O ANDAMENTO DE PROJETOS

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A análise prévia da viabildade economico-financeira de um projeto é essencial. Porém depois de iniciada a sua implantação, é indispensável que sejam acompanhados alguns aspectos do processo. Relendo o contéudo do curso de José Carlos Abreu*, isso fica bem evidente, pois logo no início ele coloca alguns conceitos bastante válidos para este fim. Examinado seus ensinamentos, podemos constatar que ele propõe que devemos atentar para três variáveis de controle: O objetivo do projeto, o tempo e os custos. As três devem possuir unidades de medida. Em um determinado momento, ao avaliar o andamento do projeto devemos comparar o que realmente foi gerado ou o seu valor agregado, com o que foi gasto e também com o que foi orçado. Por exemplo, se no sexto mês de um cronograma, foram construídos 5km de rodovia ao custo de 1.000.000,00/km, o valor agregado do projeto foi de R$ 5.000.000,00, mesmo que tenham sido gastos efetivamente R$ 7.000.000,00 e estava orçado um gasto de R$ 6.000.000,0

A SOCIEDADE DOS CARANGUEJOS

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Certa vez, alguém me disse que se colocarmos um bando de carangueios numa caixa, eles não conseguem sair mesmo que ela não seja muito alta. É que quando um começa a tentar subir, os outros não ajudam e o puxam para baixo. O resultado óbvio é que ninguém sai da caixa.  As vezes, parece que vivemos na sociedade do caranguejo. Isso porque, quando uma pessoa começa a se destacar, tentando sair da caixa social restrita em que vive, aparecem logo aqueles que criticam, invejam e até derrubam. Em algumas sociedades isso é a regra e não a excessão. Se alguém aparece de carro novo, está roubando. Se está tendo sucesso no que faz, está bajulando alguém.  Se diz o que pensa, é metido a besta. Se tem estilo próprio, é discriminado. Se está subindo na vida, vamos derrubar ele porque isso revela a nossa incompetência. É mais fácil do que aprender e também melhorar. Talvez seja por isso, que os caranguejos andam de lado, vivem na lama e possuem um cérebro pequeno que não é a parte mais impor

ASPECTOS DO VALOR E DO DINHEIRO

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Imagine que você está em um local que só tem maçãs para comer. Se você tiver somente uma maçã, qual será o valor dela para você ? Agora se você tiver 80 maçãs, qual será o valor de cada uma delas para você ? É de se esperar que as pessoas diminuam o valor que dão as coisas, quando elas possuem mais e vice versa. Desta forma, quem possui um carro dá muito mais valor a ele, do que quem possui cinco, e assim por diante. Isso seria um pensamento econômico racional da relação do ser humano com os seus ativos. Essa forma de raciocinar, não é a única para abordar estes aspectos, no entanto nos fornece alguns insights interessantes. Por exemplo, seguindo esta linha quanto mais pessoas existam no mundo menor valor a vida delas terá. Um pais mais populoso como a China daria menos valor ao ser humano do que a Islandia. Em São Paulo a vida humana teria menos valor que numa pequena cidade do interior com 20.000 habitantes. Ou seja, nossa percepção de valor seria afetada diretamente pel