LIDANDO COM INVESTIMENTO NAS EMPRESAS





Numa empresa, os recursos capitados com os proprietários, com os fornecedores e com bancos, são aplicados de maneira a fornecerem um retorno satisfatório. Esta aplicação é o que chamamos contabilmente de Ativos. Em outras palavras, é o capital ativado para gerar riqueza. De uma maneira geral, podemos aplicá-lo em ativos de curto e longo prazos além do nome, possuem mais coisas diferentes entre eles.

As aplicações de curto prazo são os estoques, as contas a receber e até as disponibilidades. O estoque é tudo aquilo que você não vende, como ensina Agostinho Santana, professor da Fundação Dom Cabral. Ele explica que numa rede de fornecimento de água, o estoque é água que está no cano. Se não houver em quantidade suficiente, você perde a venda. Se houver demais, você está gastando com ela sem necessidade. O objetivo da gestão de estoques é portanto obter um nível que não se perca venda mas que por outro lado não aloque capital em excesso nele. Estoques sempre existem e é capital empatado sem gerar riqueza. Lembra Agostinho, que volume de estoque não atrai cliente eque não se especula com ele, pois só se compra o que se espera vender, logo a especulação é com a venda.

As contas a receber da mesma forma. São as contas que você não recebe. Sempre que há crédito elas existem e da mesma maneira que o estoque, o tempo passa mas sempre existe um capital alocado nelas. Na verdade, são o sacrifício que você faz para vender. Reduzir contas a receber pode reduzir receitas e afetar o lucro. Aumentar por outro lado, pode prejudicar a liquidez da empresa. Tanto os estoque como o contas a receber devem ser olhados pela média, não pelo máximo ou pelo mínimo.

As aplicações de longo prazo são principalmente os terrenos, edificações, equipamentos, máquinas, marcas, patentes e participações em outras empresas. Existem algumas outras intangíveis como tecnologia e know-how, por exemplo, mas estas não entram no balanço. Os investimentos nestes ativos é que geram riqueza e retornos maiores ao longo do tempo. Suas taxas portanto são mais atrativas que os ativos de curto prazo, que na verdade existem apenas para possibilitar a operação. Mas lembre-se que neste caso o risco também é maior e lidar com ele, requer preparo e planejamento.

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