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Mostrando postagens de novembro, 2012

HODAD E RAPTOR

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Os cases são estórias que ilustram a realidade e servem para que aprendamos sobre ela. Espera-se que com isso possamos torná-la melhor. A estória abaixo foi publicada recentente pela bela jornalista premiada Cristiane Segatto, em seu espaço na revista Época como parte de um artigo sobre medicina, assunto que se dedica há 17 anos. Ela serve muito bem como paralelo para executivos, gestores públicos e privados, e também para professores, advogados, engenheiros, operários, jornalistas porque não, e toda sorte de profissionais. Isso significa dizer que a situação ocorre não só em hospitais com médicos, mas em muitos outros lugares. A leitura vale a pena. "Em seu primeiro dia como residente da Universidade Harvard, o cirurgião americano Martin Makary ouviu uma frase que o marcaria para sempre. “Esse paciente é do Hodad”, disse um dos residentes. O jovem Makary, encantado por receber treinamento num dos centros médicos mais respeitados do mundo, mal podia esperar o momento de avistar

ÉTICA E SUCESSO

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A conduta ética na vida corporativa não aparece no currículo, mas é um pilar fundamental de uma carreira nas organizações e na vida em sociedade. Vivemos numa época em que essa verdade fica submergida em meio a tantos outros assuntos, até bem porque trata-se de algo intangível e buscamos o tempo inteiro exatamente o oposto. Parece ser uma necessidade humana bastante salutar, porém nos deixa em dificuldades quando tratamos com questões tão abstratas. Mesmo assim, a ética é essencial pois constroi relações de confiança e positivas, tão necessárias hoje em dia. O ambiente das empresas, sofre as consequências do que ocorre em outras esferas da humanidade. As pessoas levam para seu ambiente de trabalho, os valores e comportamentos que aprenderam ser corretos, ou mesmo não sendo, que lhes trouxeram algum benefício. Este é o problema de compensar o erro. Ele se estabelece. Em recente pesquisa com 330 altos executivos das maiores empresas do Brasil, isso ficou bem evidente já que

11 DICAS PARA MELHORAR PRODUTIVIDADE NO TRABALHO

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Dicas práticas são sempre bem vindas. Principalmente quando o assunto é melhorar a produtividade no trabalho. Então seguem na íntegra algumas que encontrei na net:   “Desenvolva metas claras, e anote-as Como uma maior produtividade começa com metas claras, a definição de metas é um componente chave de seus planos de aumento da produtividade. Para que seja eficaz, uma meta deve ser específica e mensurável para guiar seu comportamento. Ela deve refletir suas crenças e ser alcançável. Crie um plano de ação claro Para acelerar sua produtividade no trabalho, garanta que você tem um plano de ação escrito e claro. Cada minuto que você gasta no planejamento lhe economizará 10 minutos de execução. Defina Prioridades Priorize sua lista. Avalie cada item da lista antes de tomar uma ação. Identifique os itens que trazem maior valor agregado para suas atividades e comece com eles. Se concentre, e elimine distrações Escolha uma tarefa de alto valor agregado, comece-a imediatame

UMA QUESTÃO DE PRODUTIVIDADE

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A produtividade é uma medida de eficiência, vinda da relação dos recursos utilizados com os resultados obtidos ao longo do tempo. Apesar de não percebermos facilmente, ela afeta diretamente as nossas vidas e pode ser considerada como uma das causas mestras da construção da humanidade. Em matéria recente da revista Exame, podemos constatar que fazem mais de 230 anos que Adam Smith identificou que um artesão sozinho só conseguia produzir em torno de 20 alfinetes por mês, mas com a especialização do trabalho e a sua segmentação, esta produção ganhava volume impossível de se conseguir anteriormente. Foi isso que foi utilizado pelas indústrias inglesas no século 19, servindo como alavanca para a riqueza daquela nação. Também pela indústria americana no começo do século 20, quando Henry Ford ensinava que a única regra era fazer produtos com a melhor qualidade, menor custo e maiores salários possíveis. Ela pagava o dobro da média para seus operários e conseguia montar um carro e

A PONTE

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Hoje Sun Tzu é conhecido mundialmente pela sua obra A Arte da Guerra. Mas antes de torna-se general, todavia, foi imediato de um impetuoso comandante chamado Jing-Quo e com ele teve muitas passagens onde mesmo jovem, já demonstrava a sabedoria estratégica que o fez famoso atualmente. Conta-se que após uma batalha perdida e vários dias de caminhada, chegaram com seu exército na beira de um penhasco de 150 metros acima do  rio Liuchonghe, onde tinha uma antiga ponte feita de bambús, já desgastada pelo tempo. O general Jing-Quo vislumbrou que eles deveriam atravessá-la pois do outro lado encontrariam comida e água para os soldados, além de local seguro para descanso. Seria onde eles recuperariam suas forças e se reergueriam para uma vitória fabulosa. Sun Tzu entretanto, recomendou cuidado na travessia, pois os soldados eram muitos assim como seus assessórios. O peso poderia romper a ponte e jogá-los no abismo. Aborrecido por ser contrariado, o general voltou-se para Su

POR DENTRO DO TURNOVER

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O Turnover alto é um mal silencioso que afeta as empresas que possuem problemas estruturais no seu funcionamento e cultura. As pessoas saem de uma empresa quando não encontram condições de continuar. E estas condições na maioria da vezes dependem da empresa. Por outro lado, muitas empresas demitem porque querem soluções de curto prazo, sem enxergar ou querer resolver os próprios problemas. É lógico que quando uma pessoa não rende o desejado a saída é uma possibilidade, no entanto antes de colocar em prática, é preciso saber e superar os motivos desse desempenho abaixo do esperado. Pode ser que expectativa esteja errada, pode ser que a pessoa não tenha condições objetivas de corresponder, pode ser que a própria empresa a impeça disso.  A troca de um recurso humano traz muito mais custos que as verbas rescisórias apresentam, verbas estas que não são baratas. Você precisa considerar o investimento que foi feito nesta pessoa que serão perdidos. Também o investimento que tem de ser

ANTES DOS NÚMEROS

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Os números de uma empresa são importantes. Isso nós já sabemos. Eles precisam ser consistentes, confiáveis e exatos. Isso também. E com eles, podemos apurar uma série de indicadores, podemos efetuar um conjunto de análises que podem ajudar a corrigir problemas e colocar a empresa na rota certa. Isso estamos sempre aprendendo. Todavia, somente números não são suficientes para uma análise financeira bem feita. É preciso fazer também o que o IESE ensina com o nome de Análise do Negócio, através da resposta para perguntas como: O que a empresa vende, como se comportam as vendas, quem são os seus clientes, como é a sua gestão, e principalmente, porque os clientes compram dela e não compram de outro. A resposta para esta última indagação, esclarece na verdade a vantagem competitiva do negócio, e é fundamental para uma boa análise dos números. Antes de se debruçar nos demonstrativos, é recomendável conhecer o negócio que vai ser analisado. Além disso, os professores do IESE ta

FINANCIAMENTO DAS OPERAÇÕES

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A ida para a business school do IESE em Barcelona não foi somente um passeio numa bela cidade da Europa que reúne história e animação. Nem tão pouco foi uma simples visita a uma instituição de primeiro mundo, com instalações extraordinárias e confortáveis, com professores muito bem preparados. Foi sobretudo a consolidação de conceitos financeiros que ao longo dos anos de carreira e de estudo, foram se descortinando e permanecendo na prática e teoria da gestão. Uma delas é bastante interessante e encontra paralelo aqui no Brasil. Trata-se da necessidade de financiamento para empresas em crescimento e os indicadores relacionados com isso: O NOF e o FM. Toda empresa precisa de capital para financiar suas operações. Este capital pode vir de três fontes distintas. De fornecedores através do prazo de pagamento que concedem, dos bancos através de empréstimos e dos sócios, via reinvestimento dos lucros ou de integralizações dos sócios. Ou seja, capital de terceiros e capital pr

FINANÇAS E FALÊNCIA

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A gestão financeira é uma das coisas mais importantes para o sucesso de um negócio. Na verdade, eles só permanecem se tiverem uma administração dos números e isso vale para as grandes corporações e para os pequenos empreendimentos que começam. Não é a toa que o SEBRAE informa ano após ano a falta de controle financeiro e capital de giro, além da alta carga tributária, como causas principais da falência de novos empreendimentos até o segundo ano de vida. Além disso, mais três motivos estão também relacionados com o universo financeiro: a falta de realismo, de visão se longo prazo e confusão entre as finança pessoais e empresariais por parte dos sócios. Tudo isso somado é mortal para qualquer pessoa jurídica.  Não ter controle financeiro é praticamente não ter informações sobre o DNA da empresa. Não saber quanto tem para pagar ou receber, ou quanto pode gastar. Mais que isso, é não saber o custo do capital que financia o negócio, seja este capital próprio ou de terceiros, não

OS TRÊS MUNDOS DAS FINANÇAS

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Se você prestar atenção, a atividade financeira na humanidade pode ser dividida em três mundos que englobam três dimensões distintas. Compreendê-los pode ser um bom começo para entender como o AS coisas funcionam neste aspecto. O primeiro engloba a atividade financeira de pessoas e famílias. Atualmente são objeto profissional de planejadores financeiros capacitados para ajudar nos investimentos, no orçamento e na amortização de dívidas, além de seguros e planos de previdência. Muitos livros tem sido publicados no Brasil sobre o assunto e a estabilidade econômica possibilitou que as pessoas pudessem planejar melhor as suas finanças. Afinal, esta esfera influência as demais. O segundo está relacionado com a atividade financeira das organizações, sejam empresas ou instituições  sem finalidade lucrativa, como cooperativas, fundações ou associações por exemplo. Esta é a esfera das pessoas jurídicas e tem nas finanças corporativas seu maior fundamento. A gestão financeira das o

OLHOS DE GESTOR FINANCEIRO

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Tudo bem. A empresa aumentou o faturamento e cresceu nos últimos anos. A Contabilidade informa que o lucro até aumentou. Mas será que o negócio está mesmo gerando riqueza ? Sim, porque de nada adianta ter boas vendas e bom lucro se isso não significar geração de valor. Na verdade hoje em dia, gerir financeiramente uma empresa focando somente nas vendas e no lucro é como olhar um céu estrelado por um funil. Você não conseguirá ver todo firmamento. Portanto, está na hora de olhar a empresa com outros olhos. Olhos de gestor financeiro.  As vendas são importantes porque trazem capital para a empresa e delas nasce o lucro que é uma margem que indica eficiência econômica das operações. Ponto. A geração de valor se dá quando o retorno sobre os ativos é maior que o custo médio ponderado de capital. Em outras palavras, uma empresa gera valor quando a relação entre o lucro e o total de ativos, é maior que o custo do capital que financia a empresa, englobando o capital se terceiros e pró