OS TRÊS MUNDOS DAS FINANÇAS

Se você prestar atenção, a atividade financeira na humanidade pode ser dividida em três mundos que englobam três dimensões distintas. Compreendê-los pode ser um bom começo para entender como o AS coisas funcionam neste aspecto.

O primeiro engloba a atividade financeira de pessoas e famílias. Atualmente são objeto profissional de planejadores financeiros capacitados para ajudar nos investimentos, no orçamento e na amortização de dívidas, além de seguros e planos de previdência. Muitos livros tem sido publicados no Brasil sobre o assunto e a estabilidade econômica possibilitou que as pessoas pudessem planejar melhor as suas finanças. Afinal, esta esfera influência as demais.

O segundo está relacionado com a atividade financeira das organizações, sejam empresas ou instituições  sem finalidade lucrativa, como cooperativas, fundações ou associações por exemplo. Esta é a esfera das pessoas jurídicas e tem nas finanças corporativas seu maior fundamento. A gestão financeira das organizações envolve elementos peculiares como lucratividade, liquidez, contabilidade, capital de giro, geração de valor, entre muitos outros aspectos. Esse é o habitat dos executivos.

Por fim, o terceiro mundo é aquele que engloba a atividade financeira das cidades, estados e países, resultante das duas anteriores e das politicas econômicas dos governos. É um universo tipico dos economistas, embora no Brasil até médicos já tenham se arvorado nesse campo como ministros federais. Nessa esfera, residem o que chamamos de finanças publicas, pois o dinheiro pertence ao povo, e isso é uma grande diferença. 

Os três mundos relacionam-se continuamente entre si, determinando-se mutuamente e fazendo uma rede complexa de causas e efeitos. Todos eles lidando com a base monetária existente, conforme a legislação vigente e com questões subjetivas das pessoas, como interesses, objetivos, temperamento e caráter. As Finanças são tão complexas e fascinantes como a própria humanidade.