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Mostrando postagens de abril, 2013

A MATÉRIA INVISÍVEL DO CAPITAL

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Quem olhar pelo maior telescópio do mundo, inaugurado este ano no deserto do Atacama no Chile, vai poder ver detalhes do universo nunca vistos antes. O bilhão de euros que ele custou, vai possibilitar a observação de vários corpos celestes, mas não possibilitará que o observador veja aquilo que compõe 73% do espaço, responsável por mover os corpos e expandir o universo: A matéria escura. Escura porque não pode ser vista por nenhum telescópio, não reflete a luz e não a emite. Ou seja, algo praticamente invisível que ninguém vê mas que está lá e podemos conhecê-la pelos seus efeitos. Algo que bem poderia se chamar de matéria invisível.   Da mesma maneira que ocorre na cosmologia, o universo financeiro tem a sua matéria invisível. Tudo o que você vê é capital ativado. São ativos na forma de edificações, veículos, equipamentos, máquinas, móveis, utensílios, estoques e até dinheiro na conta bancária e nos caixas.  Além disso, é verdade que existem itens intangíveis como marcas, paten

PERDENDO O MEDO DO CAPITAL DE TERCEIROS

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Com base nos últimos três anos e dados da Receita Federal, IBGE e Secretarias de Finanças e da Fazenda, o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário estima que do começo do ano até o momento que eu estou escrevendo este post, já foram abertas mais de 462.000 novas empresas no país. E esse número não para de crescer. A continuar nesse volume, serão mais de 1,5 milhões de novas empresas até o final do ano. Estamos numa nação de empreendedores confirmado por uma pesquisa do Endeavor que aponta 60% dos universitários brasileiros querem abrir seu próprio negócio. Parece que enfim descobrimos o prazer e as vantagens da iniciativa privada. O setor de serviços, seguido do setor de comércio dominam esta avalanche com 88% dos novos negócios, sendo 50% deles na região sudeste, seguida pelo Nordeste bem atrás com 7% que passou a região Sul. Metade delas são do tipo MEI (micro empresário individual), que somadas com as Limitadas e variações dessas duas modalidades, ultrapassam os 80% dest

O ÚLTIMO DIA

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Parece algo paradoxal mas um bom gestor trabalha o tempo inteiro para o seu último dia de trabalho. Deixe-me explicar melhor. Um bom administrador trabalha orientando, ensinando, motivando, apoiando, delegando, isto é, edificando equipes e procedimentos. Porém enquanto ele estiver no comando, jamais saberá ao certo o que construiu, pelo simples fato de que a sua presença sempre será um referencial e afetará a realidade. Somente quando ele não estiver mais por perto, saberá se as sementes que plantou germinarão e darão bons frutos. Em outras palavras, ele trabalha estruturando as coisas para que funcionem sozinhas, sem a necessidade da sua presença permanente. Assim quando sair de férias, quando viajar, quando for transferido, ou mesmo quando sair da empresa, tudo vai ficar funcionando adequadamente. Nem todos perceberam esta verdade e insistem em centralizar, condicionar tudo à sua participação, talvez para dar a si a noção de importância ou por causa da própria insegurança. S

QUANDO AS MUDANÇAS SÃO PREJUDICIAIS

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O mundo vive um processo acelerado de mudanças. Na verdade elas sempre existiram, mas a era da informação difusa está tornando esse processo mais rápido. Nas empresas, tem acontecido a mesma coisa, tanto que o psicólogo clínico, George Kohlrieser, especialista nem gestão de pessoas e solução de conflitos, considerado uma das maiores autoridades atuais sobre o assunto declarou recentemente: "Morre lentamente a empresa que não muda". Mudar sim. Mas não é mudança pela mudança. É evoluir. É melhorar. É adaptar-se. E para isso é preciso incorporar os avanços anteriores e não descartá-los. Se não, a mudança tem o efeito danoso de destruição, desmontando o que já existia, desconsiderando o aprendizado já testado e bem sucedido, levando-nos a começar sempre do zero. O excesso nas mudanças e o despreparo nas suas implementações geram insegurança e resistência na maioria das pessoas. Elas se perguntam o que vai acontecer com elas, o que ganham e o que perdem com isso, como deve