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Mostrando postagens de dezembro, 2014

AS TRÊS DECISÕES DAS FINANÇAS CORPORATIVAS

O mestre Damodaran, ensina que as decisões que a proprietária de uma pequena livraria e o CEO da Boeing são praticamente as mesmas. Ambos querem continuar e prosperar em seus negócios. Se você toma conta de uma empresa, seja ela uma industria, comércio ou prestação de serviços, de capital aberto ou fechado, de grande ou pequeno porte, também pode se considerar na mesma situação. Quando falamos em finanças corporativas, estamos sempre e invariávelmente falando de três decisões. Existem coisas que exigem muito mais que isso.  A primeira decisão que tanto a dona da livraria como o chefão da Boeing precisam tomar, chama-se decisão de investimento. Eles precisam alocar os recursos em ativos que produzam retornos financeiros satisfatórios. Estes retornos podem ser conseguidos com aumento de receitas ou redução de custos, mas devem gerar fluxo de caixa e retorno sobre o investimento. Damodaran explica que a construção de um café na livraria para atrair mais clientes e um novo jumbo, se enquad

CONTAS E CENTROS DE CUSTO: O PRIMEIRO PASSO PARA ORGANIZAR O SETOR FINANCEIRO

Para você organizar o setor financeiro, existe um primeiro passo. Antes de implantar os controles, é preciso definir as contas e os centros de custo. A grande maioria dos sistemas possui recursos para cadastrar estes parâmetros, porém muita gente se atrapalha exatamente na hora estabelecer o que são as contas e o que são os centros de custo. Então, nunca é tarde para refletir sobre cada um deles e ao distingui-los e dirimir as confusões que decorrem de uma classificação equivocada.  A diferença entre os dois é bem fácil. A conta é o gênero, o centro de custo é o local. A conta classifica o gasto de acordo com a sua natureza, informando o que é aquele número. A conta é o nome do gasto. E por isso, sempre devemos começar por elas. Tributos, folha, energia, despesas financeiras, são exemplos de contas. Já os centros de custo, classificam os gastos conforme a sua origem ou alocação, informando onde eles o ocorreram. Os centros de custo completam as contas. E por isso vêem depois. Administr

QUAL A DIFERENÇA ENTRE ECONÔMICO E FINANCEIRO ?

Dentro das empresas pouca gente sabe a diferença entre e economico e financeiro. E este desconhecimento causa muitos transtornos, erros de cálculo, números equivocados e decisões ruins. Quem não distingue estas duas abordagens acaba por fazer muita confusão no dia a dia empresarial. Por isso, está na hora de identificarmos corretamente cada um destes universos de uma vez por todas. Vamos lá.  Econômico é tudo aquilo que origina o financeiro. Uma venda quando é faturada, é um ato econômico. Quando é recebida é um fato financeiro. O faturamento dá origem ao recebimento. Uma compra quando é realizada ou um contrato quando é firmado, são atos econômicos. O pagamento desta compra ou deste contrato é um fato financeiro. A compra e o contrato originaram o pagamento. O custo sempre é um fato econômico. Quem custeia considerando informações financeiras precisa tomar cuidado. A grande diferença dos dois é o tempo. No escopo econômico, tudo ocorre no mesmo período, no financeiro, os fatos são de

COMO MEDIR A PRIMEIRA EFICIÊNCIA DE UMA EMPRESA

A primeira eficiência de uma empresa é aquela relacionada com a natureza do negócio, com a sua atividade fim, com o núcleo em torno do qual todas as outras coisas se aglomeram. A eficiência econômica de um empreendimento se mede pela lucratividade. Se estamos diante de um negócio que mantém a sua margem de lucro ao longo do tempo, estamos diante de um negócio eficiente.  A primeira eficiência é a produtiva ou comercial, a depender se a empresa trata-se de industria, comércio ou serviços. O indicador que mede esta eficiência é a margem bruta.  Para medirmos o patamar de eficiência produtiva ou comercial, começamos em separar as receitas em operacionais e não operacionais. Selecione nas primeiras. aquelas relacionadas com as vendas dos produtos ou serviços e nas segundas todas as outras. Agora, você vai deduzir destas receitas os impostos que são calculados sobre ela, as comissões, os descontos, as trocas, e tudo mais que reduz o preço liquido, aumentando de volume juntamente com ela. Se

DOIS MERCADOS BEM DIFERENTES

Sim, são dois mercados. Dois mercados bastante diferentes. No primeiro, você precisa identificar as necessidades das pessoas, precisa desenvolver soluções envolvendo tecnologia,  recursos humanos, materiais e financeiros, precisa assumir o risco de não dar certo e arcar com as consequências, precisa gerir tudo isso com competência, precisa correr atrás do resultado todos os dias sem parar. Neste mercado você trabalha. E trabalha muito. As contas precisam ser certas e a desonestidade atrapalha. Busca-se eficiência o tempo todo. O dinheiro está no mercado e através de uma boa entrega, você pode conseguir uma fatia para você. E de quebra ainda proporciona que outras pessoas tenham uma renda e quem sabe também sigam o mesmo caminho algum dia. Ainda gera impostos para a sociedade financiar suas necessidades através do estado. Este é o mercado empresarial, frequentado por empreendedores, empresários, executivos, profissionais liberais e trabalhadores. Os fatores críticos de sucesso deste mer

SOBRE EQUILÍBRIO E DESEQUILÍBRIO FINANCEIROS

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Você pode imaginar que equilíbrio é estabilidade, paridade, proporcionalidade e harmonia. Ou pensar que é um estado cujas forças se contrabalançam e se anulam de maneira mútua. Você pode saber que a falta de equilíbrio é danosa pois causa assimetria e que os sistemas o procuram continuamente. Mas o que você precisa saber, é que o equilíbrio é necessário nas finanças de um governo, de uma empresa ou de uma pessoa, e que a presença dele ou a falta dele trazem cada qual suas consequências. Nestes casos, o equilíbrio é uma escolha. Em um governo, o desequilíbrio financeiro, também chamado de fiscal, causa endividamento, inflação e aumento de impostos. Você pode até mudar a lei escrita, mas não vai conseguir alterar estas consequências, que mais cedo ou mais tarde virão. Em uma empresa, a situação não é diferente. O desequilíbrio orçamentário entre receitas e gastos, leva ao prejuízo, ao endividamento e se não for revertido pode levar à inviabilização. E nas finanças pessoais, este