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Mostrando postagens de junho, 2017

COMPRAR BEM DEFINE O SEU SUCESSO

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O ICMS é um tributo estadual que incide especificamente sobre o Comércio. Em outras palavras, são os comerciantes que ajudam a sustentar os Estados brasileiros que em alguns casos geram até 90% das receitas. Ao comprar e vender mercadorias, eles são submetidos a este imposto através de um mecanismo de compensação para apurar o valor devido. Porém, quando ele é cobrado na modalidade antecipado, o empreendedor paga no ato da compra, podendo ou não compensa-lo a depender do regime de tributação. Empresas que estão no regime do Simples, não podem fazer esta compensação. E é neste ponto que precisamos refletir sobre o impacto financeiro deste tributo na atividade comercial.  Sim, porque neste caso, quanto mais comprar mais o comerciante irá pagar de ICMS, e se não vender as mercadorias em tempo hábil, poderá ter problemas de fluxo de caixa. Em outras palavras, estará alimentado o cofre público antes de alimentar o próprio caixa. Neste contexto, a inteligência de contas torna ser

COMO O CONSUMIDOR BRASILEIRO ESTÁ SE COMPORTANDO NA CRISE ?

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Com sede em Nova York, a Nielsen é uma das melhores consultorias do mundo em pesquisa de mercado. Está presente em mais de 100 países com cerca de 35 mil funcionários. Por isso, vou partilhar com vocês parte do conteúdo de um estudo de 2016 sobre o Brasil.  Em uma circunstância de crise econômica, o consumidor brasileiro faz escolhas para manter o bem estar obtido. Por isso, 61% economizam com entretenimento fora do lar. Ele diversifica alternativas e busca por custo x benefício. A frequência no ponto de venda cai. As embalagens econômicas ganham grande impulso e ele troca suas preferencias por opções mais baratas. Diante deste cenário alguns fatores fundamentais precisam ser considerados, tais como preço, o qual o consumidor compara mais antes da compra. Descontos temporários impulsionam bebidas e alimentos, e combos impulsionam higiene e limpeza. As promoções certas são grandes aliadas. Outro fator é a lealdade, já que mais de 40% das marcas líderes nacionais sofreram

VENDA O ESTOQUE ANTES DE VENDER A EMPRESA

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Quando a empresa está no meio da crise financeira, seus gestores ficam hipersensíveis aos gastos. Isso significa que comumente eles passam a olhar os pagamentos com muita atenção e receio, passando a tomar decisões somente com base nisso, o que é um erro perigoso. No cerne da tensão, alguns proprietários de pequenas, médias e até grandes empresas chegam a pensar em vender o negócio, na tentativa de livrar-se daquilo que tanto lhe angustia. Compreensível. Quando se está com uma batata quente nas mãos, é natural que se queira joga-la para longe.  Mas além do fato que vender negócios não se efetiva de um dia para o outro, antes de partir para esta alternativa é necessário verificar alguns pontos na empresa que podem sinalizar outras possibilidades. Uma delas são os estoques. Eles foram gerados pelas compras efetuadas no passado recente ou remoto, e estas significam em termos financeiros um investimento. E como tal, espera-se retorno. A qualidade das compras durante uma cri

EMPRESAS À FRENTE DAS FAMÍLIAS

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Nós temos mais de 19 milhões de empresas abertas no Brasil, mas o Serasa estima que somente 8 milhões estão realmente em operação. Pelos registros, 48% são prestadoras de serviços, 38% são comércios, 7% indústrias e 5% agronegócios. Menos de 1% destas empresas são Sociedades Anônimas, as conhecidas S/A que possuem o capital distribuído na forma de ações negociadas em bolsa ou não, 2% são EIRELIs, 28% são por cotas de responsabilidade limitada, que chamamos de LTDAs e os outros 57% são as recém criadas MEI.  Os negócios em maior quantidade no Brasil são varejo de roupas e acessórios, mercados, cabelereiros, lanchonetes, restaurantes, obras, serviços de transporte, bebidas, bares e cosméticos, nesta ordem. Praticamente 90% destas empresas são familiares, ou seja, estão sob a condução de uma ou mais famílias, pessoas que possuem algum laço de parentesco. Apesar de 80% das empresas familiares brasileiras conseguirem crescer mais do que a média mundial, somente 30% delas chegam n

O TERCEIRO PILAR DO DESENVOLVIMENTO

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Com este 3o texto, completo a série sobre o que julgo serem os pilares do desenvolvimento de uma sociedade. Nos anteriores, tratei sobre a Economia de Mercado e sobre o Estado Enxuto e Eficiente. Neste, estaremos abordando a Educação Empreendedora.  A Educação no Brasil é um grande problema a ser resolvido. Temos cerca de 14 milhões de analfabetos, o que é mais do que a população de Portugal, da Suécia ou de Israel. Temos uns 35 milhões de analfabetos funcionais, o que significa aproximadamente 17% da população do país. Das 190.000 escolas de ensino básico brasileiras, praticamente 80% são públicas. Ou seja, o Estado não tem cumprido o seu papel, sem falar na falta de estrutura que estas escolas possuem, sem bibliotecas, laboratórios ou mesmo salas de aula adequadas, sem tratamento de esgoto ou até energia elétrica. Mais de 60% dos alunos do 5o ano não consegue interpretar um texto ou mesmo fazer uma conta de porcentagem. Somente 47% ultrapassam o 9o ano, 14% chegam no ensin