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Mostrando postagens de janeiro, 2012

A DIFERENÇA DAS EMPRESAS DAQUI E DE LÁ

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  As empresas são organismos sócio-econômicos complexos e refletem a sociedade nas quais estão inseridas. É verdade que possuem a sua própria cultura, no entanto, dificilmente conseguem ser blindadas em relação ao meio. Eu diria que é quase impossível e tentar seria como tentar deter a maré. O sucesso é sempre temporário.  Isso explica fundamentalmente a diferença entre empresas brasileiras e americanas,  européias e asiáticas. Empresas nordestinas e paulistas, cariocas, mineiras ou gaúchas. Não que não possa existir uma empresa americana com alma japonesa. Existe sim. Uma empresa nordestina com alma paulista. Lógico que pode. No entanto para isso, as práticas que fazem estas empresas precisam estar bem definidas, controladas e vivenciadas, para que mantenham isso por muito tempo.  Para uma sociedade mais organizada teremos empresas mais organizadas. Em sociedades mais competitivas, teremos empresas mais competitivas. Em sociedades mais displicentes, teremos empresas do mesmo jeito.

SOCIEDADES E GOVERNOS DE SÉCULOS DIFERENTES

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Nos últimos anos, estamos assistindo um desfile de manifestações populares e revoltas, algumas delas derrubando governos há anos no poder. E isso não tem sido um privilégio de uma região, pois no Oriente Médio, na Europa e nos Estados Unidos, as pessoas estão indo para as ruas, com maior ou menor intensidade para reclamar, protestar e até combater regimes em ruas repletas de balas assassinas. Toda essa inquietação social nos leva a perguntar o que está acontecendo no mundo, sem logicamente cair na tentação escatológica que estamos vivendo o apocalipse. Isso não é necessário. Na verdade o que está acontecendo, acontecerá cada vez mais na humanidade. Trata-se de um descompasso entre os governos e as sociedades. Hoje em dia, temos governos do século 20 para sociedades do século 21. Isso significa que as práticas governamentais continuam as mesmas, com irresponsabilidade orçamentária e fiscal, corrupção, má alocação de recursos, ineficiência na prestação de serviços, endividamento, ap

FATURAMENTO NÃO É TUDO

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Pensar que o faturamento da empresa é a única coisa importante para saber se ela melhorou, pode não ser uma boa estratégia. Logicamente, que o volume de vendas é muito importante e isso ninguém duvida. Porém, eu posso subir o faturamento e perder lucratividade em virtude de maiores custos e despesas. Posso subir o faturamento com um volume de investimento que reduza a geração de valor. Posso subir o faturamento e reduzir liquidez por causa de um contas a receber maior com prazos médios de recebimentos também maiores. Ou seja, ele é somente uma parte da equação. Um país não melhora simplesmente porque seu PIB subiu, apesar disso ser um bom começo. Há de se considerar outros índices como o IDH e outros assuntos como saúde, educação, segurança, transportes, corrupção, que impactam diretamente na vida dos cidadãos. O PIB por si só, mede a produção de bens e serviços mas não mede a distribuição dessa riqueza gerada, por exemplo. Além disso, existem custos ocultos decorridos da forma de