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Mostrando postagens de maio, 2016

UM FERIADO NA VIDA DE UM AVALIADOR DE EMPRESAS

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O feriado de hoje foi dedicado a ficar em casa com a família e concluir um Valuation que estava pendente há algum tempo. Então, vou aproveitar e contar para você este caso, na esperança de que a minha história possa ajudar a ilustrar o que enfrentamos para realizar a avaliação de uma empresa. Bem, tudo começou com o cliente lhe procurando para avaliar a empresa dele, Normalmente, ele tem um valor em mente, mas precisa de um parecer técnico de um terceiro isento, para que a avaliação tenha credibilidade. Est noção prévia é fundamentada no valor dos ativos e numa percepção subjetiva de aspectos subjetivos como marca, potencial de mercado e crescimento, por exemplo. Neste caso não havia controles internos que pudessem informar de maneira consistente os dados necessários. Não foi possível sequer levantar o fluxo de caixa do ano anterior pelo método direto. As únicas fontes de informação foram os demonstrativos contábeis, ou seja, balanço e DRE. A gerência afirmou que eles rep

3 RELATÓRIOS INDISPENSÁVEIS PARA AS FINANÇAS DA SUA EMPRESA

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Existem muitas alternativas de fonte de informações para você gerir financeiramente a sua empresa. Tanto em planilhas do Excel como vindos dos sistemas, estas alternativas as vezes são tantas que o usuário não exatamente o que utilizar para tomar decisões ou acompanhar o andamento do negócio. Acompanhar o desempenho econômico e financeiro de um empreendimento, é essencial para que ele tenha maiores chances de sucesso, e por isso vamos aqui destacar os três relatórios indispensáveis para isso, segundo nosso entendimento. Você pode ter painel de indicadores, gráficos coloridos, ícones animados, avisos de alerta, quadro de ações e toda sorte de recursos disponíveis. Mas se você não tiver estes três relatórios, estará faltando com o principal. 1.        FLUXO DE CAIXA O fluxo de caixa é o mais importante demonstrativo financeiro de uma empresa. Nele estão demonstrados os recebimentos e desembolsos em um determinado período de tempo, seja ele realizado ou projetado. O fluxo d

LIÇÕES SOBRE CONTROLES INTERNOS

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Passei estes dois últimos dias, verificando controles internos de um cliente no estado de Pernambuco. Controles internos são procedimentos e rotinas que possuem o objetivo de minimizar os riscos de fraudes e desvios contra o patrimônio financeiro e material da empresa. A verificação consiste em identificar não conformidades com regulações previamente estabelecidas, além de inconsistências documentais e numéricas.  A falta ou fragilidade de controles internos está intimamente relacionada com perdas, desperdícios e também com os furtos. Confira algumas verdades sobre este tema que aprendi ao longo dos anos. A. Quanto menos controle mais perdas A relação entre controles internos e perdas por qualquer motivo, é direta e inversamente proporcional. Se você tem mais controles suas perdas serão menores. Se tem menos controles ou não os tem, muito provavelmente suas perdas são grandes, mesmo que você não saiba. Aliás, quanto mais você ignorar maiores elas serão.  Nã

4 SINAIS QUE SEU SISTEMA NÃO FUNCIONA

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Muitas empresas investem bastante dinheiro nos seus sistemas, mas na prática eles não funcionam. Isto significa que não estão aproveitando o investimento que fizeram.  Este é um problema sério e recorrente. Vários  prejuízos ocorrem pela perda do referencial  das informações, reduzindo a qualidade das decisões tomadas. Sem informações a direção se torna míope. Já vi casos de negócios em que falta das informações foi responsável pela crise financeira, e casos que quando a empresa as atualizou havia um prejuízo de mais de 600 mil reais.  Por isso, vou tratar aqui de 4 sinais que indicam que seu sistema não funciona. Se eles existirem no seu negócio, trate de resolvê-los o quanto antes, pois isso significa que você pode estar jogando dinheiro fora. Muito dinheiro.  1.  Planilhas de Excel O Excel é extraordinário. Uma ferramenta que lhe possibilita fazer quase tudo em uma empresa. Com ele, eu customizo a informação do jeito que quiser, analiso dados, controlo result

ESTRATÉGIA COMPETITIVA - Parte 3

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Um sinal de mercado é qualquer ação de um concorrente que forneça uma indicação direta ou indireta de suas intenções, motivos, metas ou situação interna. Saber identificar e distinguir os verdadeiros sinais de blefes, é importante para a empresa analisar a concorrência e formular a sua estratégia competitiva bem sucedida. Estes sinais podem ser dados na forma de aviso prévio de um movimento. Neste caso, o concorrente torna público uma ação que ele pretende fazer, como por exemplo, construir uma unidade industrial em determinado local ou região. Este anúncio pode ter a finalidade de desestimular outros concorrentes a investirem da mesma maneira, independente da capacidade da empresa em fazê-lo. Podem ser ameaças na tentativa de dissuadir concorrentes em suas próprias estratégias, bem como, podem ser testes quanto ao sentimento da concorrência em relação a determinado posicionamento, ou mesmo, uma tentativa de conseguir ação visando um ajuste estratégico da concorrência. Os avisos p

OS 7 PONTOS QUE DEFINEM A SUA GESTÃO FINANCEIRA

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Já abordei estes assuntos muitas vezes aqui no blog, mas a reincidência de situações relacionadas a eles nos clientes, obriga-me a voltar ao tema. São muitos os casos nos quais os mesmos problemas acontecem, alguns causando consequências desastrosas. Para ser mais claro, perde-se muito dinheiro por isso. Então vamos apresenta-los de maneira bem direta, seguindo a ideia que a “simplicidade é a sofisticação máxima” segundo defendia Steve Jobs. Quanto mais diretos nos conceitos, mais chances teremos que eles sejam compreendidos e assimilados. Preste bem atenção nos 7 pontos que determinam uma boa gestão financeira do seu negócio, não importa o tamanho que tenha nem o ramo que atue. DISCIPLINA É fundamental na conduta dos gestores e colaboradores. Trata-se de uma atitude pessoal. Está na base de toda a solução para a gestão financeira e todo o problema.  Significa observar horários e prazos, estabelecer e cumprir rotinas, regulamentos e normas, deter-se ao escopo da função

ESTRATÉGIA COMPETITIVA - Parte 2

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Para lidar com as cinco forças competitivas de Porter, as empresas costumam adotar três estratégias genéricas. A primeira delas consiste em atingir a liderança no custo total em um determinado segmento, produzida por um conjunto de políticas incisivas de redução de gastos através da experiência. Uma posição de baixo custo permite que a empresa tenha retornos acima da média, defendendo-a da pressão exercida pelas forças competitivas do mercado. Em relação aos seus concorrentes, significa que ela pode obter margens satisfatórias mesmo depois deles terem consumido a sua lucratividade na competição. Em relação aos clientes, significa uma maior possibilidade de absorver impactos pela redução de preço. Em relação aos fornecedores, também significa uma maior possibilidade de lidar com o aumento de preço dos insumos. E também significa substanciais barreiras de entrada, pela necessidade de alcançá-las através da experiência. Por fim, esta estratégia genérica também defende a empresa cont

ESTRATÉGIA COMPETITIVA - Parte 1

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É impossível pensar em estratégia sem pensar em Michael Porter. Professor de Harvard aos 26 anos, autor de vários livros sobre o assunto, consultor de muitas empresas norte americanas e até de países, ele entende que cada empresa que compete em um determinado segmento, possui uma estratégia competitiva seja ela explícita, quando é desenvolvida a partir de um processo de planejamento estratégico, ou implícita, quando é desenvolvida espontaneamente através das atividades dos vários departamentos. Na sua obra traduzida para o mercado brasileiro em 2004, ele apresentou a metodologia para que um negócio analise o segmento em que atua e preveja a sua futura evolução, possibilitando com isso melhores decisões estratégicas e maior probabilidade de sobrevivência.  A estratégia competitiva é fundamentalmente a definição de como a empresa competirá, embasada em metas e políticas para o crescimento de sua rentabilidade, parcela de mercado, resposta social, desdobradas nas áreas de venda