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Mostrando postagens de julho, 2013

SEGURANÇA DAS INFORMAÇÕES FINANCEIRAS NA EMPRESA

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A recente preocupação do governo federal com a suposta espionagem americana sobre dados de cidadãos brasileiros, rendeu algumas bravatas oficiais e revelações interessantes para quem prestou mais atenção no assunto.  Dos pouco mais de 100 milhões considerados no orçamento da união para investimentos em segurança da informação, em 2012 foram gastos pouco mais de 50%. Isso demonstra mais palavras de efeito e menos ações práticas para melhorar nossa situação. Este ano, foram gastos em torno de 10% apenas. Comparadas com as verbas de outros países que possuem PIBs próximos ao nosso, no Brasil as verbas governamentais destinadas para esse fim já são bem pequenas. Mas a não utilização das mesmas denuncia o descaso e coloca o país anos-luz atrás do que se espera dele nesse sentido. Segurança de informação hoje em dia é um tema muito relevante e que tem desdobramentos nas empresas.    As informações financeiras de um negócio, estão entre as mais relevantes que existem. Elas demonstram

JUROS ALTOS EXIGEM MAIS EFICIÊNCIA

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A recente elevação da taxa básica de juros para o patamar de 8,50% e a perspectiva de chegar ao final do ano numa faixa entre 9,25% e 9,50%, nos provoca para uma reflexão oportuna sobre as consequências desse componente econômico na estratégia de gestão financeira das empresas que atuam no mercado nacional.   A grosso modo, juro em alta significa elevação no preço do dinheiro, e uma das consequências é que a capitação de recursos de terceiros nos bancos fica mais cara. Isso aumenta o custo médio ponderado de capital das empresas, sendo a intensidade desse aumento diretamente proporcional à participação dessa fonte de recursos na estrutura de financiamento da instituição. Significa dizer que para umas o impacto será menor e para outras será maior, mas independentemente do tamanho, ele existirá. O custo médio ponderado de capital é também a taxa de desconto utilizada para encontrar o valor atual das empresas e quanto mais ele subir, menor será o valor das empresas que mantiver

CAUTELA NUNCA É DEMAIS

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  Empreender no Brasil nunca foi um mar de rosas. No entanto, o atual cenário político e econômico exige atenção para quem já ou pretende tornar-se um empresário. O governo federal não dá sinais de entendimento das reclamações feitas nas ruas e devido a própria ineficácia, a presidente fica cada vez mais isolada. Até o momento, não há sinais de que vão existir grandes mudanças e o mais provável é que o país se arraste até as próximas eleições evoluindo no desacerto em que se encontra. Praticamente pela falta de uma política econômica e alguma influência externa, a economia dá sinais de sofrimento com redução das expectativas de crescimento, pressão pela subida do dólar, alta nos juros e queda na atividade industrial. Na tentativa de conter a inflação, o governo tem subido os juros e com isso desestimula o consumo e dificulta o crédito.   Em outras palavras, estamos com uma combinação de fatores que se não forem revertidos, pode lançar o país numa situação mais complicada do que j

A MELHOR VIDA PARA AS EMPRESAS

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  Após o equilíbrio econômico e a melhoria de renda da população, o nosso país tornou-se um celeiro de novas empresas com uma das mais altas taxas de natalidade do mundo.   Pesquisas recentes apontam que a maioria dos brasileiros deseja ter o seu próprio negócio, indicando assim um país de empreendedores. No entanto, a taxa de mortalidade das empresas brasileiras também é muito alta, apesar de estar caindo ao longo dos anos. Em 2005, praticamente metade delas fechavam até o segundo ano de vida. Depois disso, de cada 10 empresas abertas, 7 passaram a sobreviver após os dois anos iniciais que são considerados os mais críticos. Estes patamares de mortalidade estão próximos aos de países do 1º mundo como   Canadá, Alemanha, França, Finlândia e Itália, mas ainda ficam acima dos Estados Unidos onde o número é de aproximadamente 20%. Há aproximadamente 15 anos o SEBRAE monitora os motivos alegados para as empresas brasileiras perecerem. A inexperiência ou o despreparo do empresário é

REVENDO A PRÁTICA DA GESTÃO BRASILEIRA

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O estilo de gestão varia de acordo com o país do mundo? Sim. A gestão é influenciada pelas ferramentas que usa e pela cultura na qual está inserida. Como os países possuem culturas diferentes e instrumental tecnológico diferente, é de se esperar que a prática de gerenciamento também o seja. Uma pesquisa recente da Hay Group com quase 100.000 gestores em centenas de organizações, consegue nos dar uma pista de que essa dedução está correta. Por ela, no Brasil, as práticas coercitivas possuem ocorrência de 59%, sendo a maior das seis pesquisadas. Para você ter uma ideia, na Alemanha é 16%, no Canadá é 20%, nos EUA é 24%, no Japão 27% e até na China é de 45%. Só perdemos para Índia com 63% e para o México com 62%. Ora, coerção na prática é pressionar ou compelir alguém a fazer algo pela intimidação ou ameaça, fazendo uso da autoridade que lhe foi atribuída. Significa dizer que os gestores brasileiros são autoritários na grande maioria das vezes. Também significa dizer que gestores de pa

A MULTIPLICAÇÃO DOS PÃES PELO CAPITAL

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  Fazer riqueza é o sonho de muita gente e fomos acostumados a acreditar que isso se dá por um sentimento mesquinho de ganância e usura, por uma necessidade de ser melhor do que os outros, ou quem sabe até uma doença psicológica pela necessidade de poder. Por causa da prática política, e alguns maus empresários, também fomos levados a crer que riqueza virou sinônimo de desonestidade e corrupção. Tudo isso acontece mesmo, mas todos esses casos e outros até mais escabrosos que trazem a associação com o crime, são na verdade uma grande deturpação que de certo modo traduzem uma minoria saliente. Mas fundamentalmente, uma minoria. O conceito de riqueza tem outra natureza, que está presente na maioria dos casos. Não só por isso maior merecedora da nossa atenção, mas também porque tem muito mais a ensinar de edificante. Uma riqueza originada de muito trabalho, oportunidade mercadológica e benefício para a sociedade. A verdadeira riqueza. Por mais avarento que alguém seja, mesmo que

O QUE O GOVERNO PODE APRENDER COM AS EMPRESAS

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O que o governo brasileiro está descobrindo nos últimos dias às duras penas, o universo corporativo já sabe há muito tempo. Alguns autores, consultores e gurus já explicaram e continuam recomendando para seus leitores e clientes. Professores ensinam em sala de aula quase todos os dias. A área de marketing já proclama há décadas em palestras, livros, conceitos, modelos e técnicas. Executivos realizam cotidianamente. Algumas empresas no Brasil e no exterior, têm nisto inclusive a razão de seu sucesso. Todos eles descobriram e colocaram em prática o conhecimento de que para uma organização, a coisa mais importante são os seus clientes. Os clientes estão para um negócio, como o povo está para o Estado. Os segundos vivem em função dos primeiros. Toda vez que isso é esquecido os problemas se multiplicam. Os clientes de um negócio compram seus produtos ou serviços porque gostam dele, porque eles são bons, porque atendem as suas expectativas e necessidades. Nesta compra há uma troca.