Crônicas da Vida Corporativa

Você pode dominar a matemática como ninguém. Pode saber todos os cálculos para operar no mercado financeiro. Pode ser mestre no Excel e na HP 12c. Pode ser CFO de uma grande empresa ou de uma Startup promissora. Você pode ter milhões na sua conta ou movimentar o seu salário. Pode ser um empresário que tenha gestores bem formados, consultores capacitados, sistemas e aplicativos de ultima geração. Não importa. As Finanças estão mais relacionadas com as atitudes humanas do que você pensa.  Uma matéria da Época Negócios ilustra muito bem esta verdade. Não se pode dizer que Bill Gattes seja alguém sem dinheiro. Desde criança adorava ler. "O milionário Steve Siebold, autor do livro Como as Pessoas Ricas Pensam, entrevistou mais de 1.200 milionários de todo o mundo nas últimas três décadas e percebeu que se auto educar é algo que todos fizeram ao longo da vida." Além de Gattes, aparecem na pesquisa nomes conhecidos nossos como Wareen Buffet, Mark Zuckerberg e Oprah Winfre

Tudo na vida tem limites. Principalmente quando o assunto é dinheiro.  Quando tratamos de recursos finitos os limites são um requisito fundamental. Sonhar não requer limites porque trata-se de algo abstrato. Você pode sonhar o quanto você quiser. Na hora de realizar, os limites aparecem. Aliás, ser bom gestor é exatamente saber lidar com eles. Todo orçamento financeiro familiar possui limites, por maior que seja a renda em questão. Isso é mais fácil de perceber quando consideramos o que ocorre com as finanças da grande maioria das famílias brasileiras. Elas possuem limites. E se gastarem mais do que podem, certamente vão endividar e complicar a sua situação no futuro. Ninguém cresce na vida sendo perdulário. A mesma coisa acontece nas empresas. Por maior que seja o volume do faturamento, elas também precisam lidar com limites para poderem existir. Precisam enquadrar seus custos e despesas dentro da própria possibilidade de receita. E da mesma forma, se excederem estas po

Por maior que seja a dificuldade, sempre existe uma possibilidade de superação.  Em 2009, Eric e Sibele eram dois bancários no interior de São Paulo. Os dois perderam o emprego e para completar, ela ficou grávida. Não deu outra. Não conseguiram pagar o cartão de crédito nem a parcela de financiamento do carro. Ficaram endividados e negativados, sem crédito na praça. Por causa disto, com um investimento inicial de apenas 3 mil reais eles começaram um negócio chamado Vazoli, que começou vendendo seguros para complementar a renda da família na cidade de Severínia-SP. Depois a empresa passou a ofertar crédito para quem estava como nome sujo na praça, assim como eles, e decolou. Através de convênios, os próprios bancos ofertaram o dinheiro. Em 2011, a Vazoli já tinha 10 lojas oferecendo credito consignado, financiamento de imóveis, veículos, consórcios  e seguros. Entraram no mercado de franquia e atualmente a empresa possui 93 unidades em 17 estados brasileiros, movimentando 160 mil