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Mostrando postagens de junho, 2013

OS TRABALHOS DE HÉRCULES EMPREENDEDOR

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Serempreendedor neste país é realmente uma missão para heróis, daqueles tipoHércules.   Ele cumpriu os doze trabalhos,m atou o leão da Nemeia , matou a Hidra deLerna , capturou o javali de Erimanto , capturou a corça de Cerineia , expulsou as aves do lago Estínfalo , limpouas estrebariasde Aúgias , capturou o touro deCreta , capturou os cavalos de Diómedes , obteve o cinturão deHipólita , rainha das Amazonas , buscou os bois deGerião , buscou os pomos de ouro do jardim das Hespérides e capturou o cão Cérbero ,e bem poderia ser um parâmetro para quem deseja abrir um negócio. Primeira barreira a superar éa burocracia. Sim, porque por melhor que seja a sua ideia, ela precisa seenquadrar nos moldes definidos pelo Estado brasileiro. No momento em que seu sonhoparte para ser realidade, ele torna-se uma atividade econômica e como tal, umafonte de receita para o Estado. Seu negócio só existe oficialmente se fortributado. Mas antes disso ele precisa existir. Você precisa passar de pesso

O QUE É MESMO EDUCAÇÃO ?

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  Nos últimos dias, felizmente muito tem se falado de Educação. O Brasil investe nela atualmente cerca de 5,70% do PIB o que o colocou em 53º lugar no ranking de 2012 onde o primeiro investe 7,80%.   Alguns querem 10% do PIB sendo destinados para ela e já existe tramitação no Congresso para isso. Seria dinheiro suficiente?   Algo em torno de 440 bilhões de reais com certeza é bastante dinheiro. Porém Educação, não se faz somente com recurso financeiro. Uma Universidade, por exemplo, é uma das instituições mais importantes de uma nação. Isso porque ela é na verdade um grande fomentador de talentos. Elas recebem jovens no começo de sua vida adulta, cheios de habilidades e potenciais, repletos de expectativas e sonhos. As Universidades podem aprimorá-los e alavancá-los para serem melhores do que já são. Pode transformar as suas vidas e com isso colaborar com a melhoria do país. O que fazem as nossas Universidades hoje? Boa parte delas, fazem exatamente o contrário. Limitam o

A REDE

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Uma das coisas mais salientes desde que começaram os protestos nas cidades brasileiras, é a dificuldade de compreensão que as autoridades municipais, estaduais e federais demonstram em relação a este fato histórico. E sem compreender com o que estão lidando, não sabem o que fazer.  É verdade que essa paralisia aparente pode ser fruto de uma tática de enfraquecimento do movimento, do tipo "vamos esperar a chuva passar, eles não vão ficar na rua a vida inteira". Mas também é verdade que eles podem desconhecer completamente natureza do que estão enfrentando. A ausência de pronunciamentos e o conteúdo dos poucos que dispomos, são sinais importantes de que isso pode realmente estar acontecendo.   Os cargos das autoridades brasileiras, são em grande parte preenchidos por políticos. E eles foram forjados numa cultura de séculos passados, embasada no que podemos chamar de rito da assembleia. Nele um orador ou líder é quem fala ou dirige o grupo, acumulando poder por causa

FINANÇAS E FAMÍLIAS

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A família é a unidade básica da sociedade e da economia. Significa dizer que é por ela que estas duas dimensões da vida humana começam. Os valores e as condutas que formatarão o indivíduo pelo resto de sua vida, começam a ser formados exatamente na família e os danos causados a ela, refletem direta e indiretamente nas esferas maiores da organização humana, da mesma maneira que um organismo vivo pode ter todo seu corpo afetado se desenvolver uma doença em suas células. O papel das famílias é servirem de suporte para a felicidade de todos os indivíduos que dela fazem parte. Suporte material, moral e emocional. Esta felicidade de forma nenhuma está condicionada às condições materiais, porém estas condições podem influenciar diretamente no bem estar e consequentemente na felicidade das pessoas e das suas famílias.  É por isso, que as finanças são importantes na sua edificação. Para colocar as contas em ordem, é preciso mais determinação e disciplina do que técnica. Nesse assunt

REPRESSÃO E FUTEBOL: UMA REPETIÇÃO BIZARRA

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   A combinação de repressão com futebol não foi um privilégio de Brasília no dia de hoje. Também ocorreu na época da copa de 1970.   Nos campos mexicanos, Pelé, Tostão,   Jairzinho e Cia , davam um verdadeiro espetáculo: 4 x 1 na Tchecoslaváquia, 1 x 0 na Inglaterra, 3 x 2 na Romênia, 4 x 2 no Peru, 3 x 1 no Uruguai e 4 x 1 na Itália em plena final. O mundo jamais esqueceu aquela copa. Fora do campo, a repressão da ditadura militar continuava seu trabalho. Anos antes, os soldados batiam nas pessoas no meio da rua, reprimindo as manifestações. Mas as rádios tocavam sem parar: “90 milhões em ação, pra frente Brasil do meu coração. Todos juntos vamos, pra frente Brasil, salve a seleção...” e a nação canarinho festejava o tricampeonato como se tivéssemos ascendido à condição de um país desenvolvido, embalados por uma taxa média de crescimento na década de quase 9% ao ano. Comenta-se bastante sobre o uso do futebol pelo governo, para direcionar as atenções da população e com

CORRUPÇÃO NA MESA DE BAR

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A corrupção é um assunto que sempre acaba fazendo parte das conversas informais. As pessoas falam da vida, dos parentes, do trabalho, de futebol, dos fatos que marcaram a semana, e conversa vai, conversa vem, a situação do país entra em pauta. Os absurdos do governo federal, a conduta repreensível dos políticos, e finalmente a corrupção desenfreada e disseminada em todas as camadas da sociedade. As pessoas comentam e recriminam mas muitos daqueles que falam fazem parte desse processo danoso. Entram no jogo talvez porque não percebam como isso concorre para o desastre de um país. Corrupção existe em todo lugar do mundo. Mas quando ela começa ditar tudo, algo está muito errado. É o caminho para o caos. Aos olhos de quem pratica a corrupção, trata-se de um jogo ganha-ganha. Quem corrompe consegue o quer e quem é corrompido ganha dinheiro. Então sob esta ótica, todos saem ganhando. Como somente envolveu duas pessoas, imaginam que ninguém tem nada a ver com isso. Neste caso, somen

VINTE CENTAVOS: QUANTO VALE UMA NAÇÃO?

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O preço dos produtos e dos serviços é uma patamar monetário que define de certa forma o valor que estes itens possuem para a sociedade. Em tese, quem deveria definir o preço seria o mercado, em função da procura pelo item. E esta procura seria definida pela qualidade que este item oferece, pelo benefício que fornece para quem o consome. Acontece que dependo do local onde você mora, a diferença entre o que deveria ser e o que é fica bastante grande. Os estudantes de São Paulo começaram o seu protesto por causa do aumento de vinte centavos nas passagens de ônibus. Ora, o que são vinte centavos? Olhando de uma maneira absoluta, quase nada. No entanto, nenhum preço pode ser olhado somente dessa forma. Eles precisam ser olhados de uma maneira mais ampla, analisando-se a sua composição, a sua formação, o seu impacto no mercado e o valor relativo e subjetivo que ele possui. Os preços são importantes referenciais sociais. Tomando este rumo de análise, podemos perceber que o valor

O MUNDO PERSONALIZADO DAS FINANÇAS FAMILIARES

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A família é a unidade básica da sociedade e da economia. Significa dizer que é por ela que estas duas dimensões da vida humana começam. Em outras palavras, podemos dizer que os valores e as condutas que formatarão o indivíduo pelo resto de sua vida, começam a ser formados exatamente na família. Também significa dizer que os danos causados a ela, refletem direta e indiretamente nas esferas maiores da organização humana, da mesma maneira que um organismo vivo pode ter todo seu corpo afetado se desenvolver uma doença em suas células. O objetivo das famílias é servirem de suporte para a felicidade dos indivíduos que dela fazem parte. Suporte material, moral e emocional. Felicidade de todos que a integram e não somente de uns, vale dizer. Esta felicidade de forma nenhuma está condicionada às condições materiais, porém as questões materiais e financeiras podem influenciar diretamente no bem estar e consequentemente na felicidade das pessoas e das famílias.   Neste contexto, as finança

AS LUZES DE BERLIM

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O mundo visto apenas por dois lados é bastante limitado. Quem acredita que a vida política se resume apenas em direita e esquerda há muito tempo deixou de ter condições de apresentar respostas e soluções eficazes para os problemas da atualidade. Para nossa infelicidade, nosso país está repleto de pessoas assim e isso representa um grande risco. Risco de ficarmos no atraso, de não aproveitarmos todo nosso potencial como nação, de condenarmos gerações à pobreza, de gerarmos mais desordem social e de ingressarmos em regimes totalitários. Com certeza é coisa muita séria, porque enquanto estes extremos disputam hegemonia apenas em seus projetos de poder, o bem estar da sociedade fica relegado ao último plano. Esta dicotomia pouco inteligente, lança-nos numa escuridão com somente duas velas acesas. Na verdade, temos muitas outras luzes que podem nos iluminar. A Economia e a História vez por outra demonstram que os modelos tradicionais são insuficientes para corresponder aos dias atu

O QUE É INFIDELIDADE FINANCEIRA

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“Prometo ser fiel na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, amando-lhe e respeitando-lhe até que a morte nos separe.” É mais ou menos isso que um casal diz na hora dos votos matrimoniais. Porém, na prática nem sempre as coisas seguem conforme a jura feita na frente de todos.   A fidelidade é condição de alta relevância num relacionamento e fundamenta a confiança tão necessária para a plenitude do casal. Sem ela, o relacionamento acaba por perecer mais cedo ou mais tarde. Não há dúvidas que a infidelidade é uma das grandes responsáveis pelas separações hoje em dia. Note que na hora dos votos, ninguém diz que promete ser fiel nas finanças. Algo como: “Prometo ser fiel no dinheiro, na poupança e no patrimônio, na riqueza e na pobreza, na fartura e nas dívidas, partilhando e contribuindo até que a morte nos separe!”. Realmente ficaria ridículo. Mas o fato é que o casamento é uma espécie de sociedade, a sociedade conjugal. Principalmente àquela regida pelo regime de comunhão de ben

REVISITANDO A GERAÇÃO PERDIDA

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As finanças pessoais tem despertado o interesse de muita gente. Não é para menos. Se as pessoas estão bem, a economia está bem. E se a economia está bem, o país está bem. Tenho postado alguma coisa a respeito e percebo pelo retorno que as pessoas estão cada vez mais voltadas para isso o que é muito bom. Certa vez, depois de um post, uma amiga me perguntou se valia a pena começar uma previdência privada aos 48 anos. Na resposta, eu disse que pelos parâmetros de hoje era tarde, que o valor dependia do tempo de recolhimento, do valor recolhido, das taxas de capitalização e administração, que ela deveria cotar em vários bancos e que mesmo tardiamente, era bom pensar nessa alternativa. Também disse para ela que não se preocupasse por estar nessa situação, porque muitos outros estavam assim, pois faziam parte da “geração perdida”. Ela surpreendeu-se: “Quer dizer que somos a geração perdida?”. Sim, infelizmente somos. Este conceito eu ouvi a primeira vez pelo rádio numa conversa de Mara Lu

A LÓGICA INVERTIDA DA RENDA BRASILEIRA

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Bem, a coisa mais lógica e correta que podemos imaginar é que a renda das pessoas é o resultado direto das suas atitudes e condutas ao longo da vida. Uma espécie de recompensa pelo trabalho, pela contribuição à sociedade, que estimula as pessoas a continuarem no caminho que estão. Esse raciocínio pode ser aplicado na maiores das vezes em vários países sem que seja considerado equivocado. No Brasil, ele também se aplica, no entanto de uns tempos para cá, existe uma força atuando na sociedade brasileira, que está alterando este conceito. A estória de ficção a seguir ilustra bem o caso e foi inspirada em um post no Facebook, de Lucas Toledo Rocha, meu filho. Maria e Joana eram duas amigas de infância. Daquel as inseparáveis que dividem os segredos e os bons momentos da vida. Tanto que casaram no mesmo dia com seus respectivos noivos e foram morar na mesma rua, na periferia da cidade de São Paulo. Maria nunca preocupou-se com o controle da natalidade, teve 5 filhos e não dese

SEIS MOTIVOS PARA AS INTERRUPÇÕES

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  Mas afinal o que está por trás de uma empresa onde todo mundo interrompe todo mundo a toda hora? Você já viu uma empresa assim? Pois é, elas existem. Nelas as pessoas não conseguem começar e terminar a mesma tarefa sem ser interrompidas. Até os visitantes não conseguem concluir o estão falando, porque outros colaboradores atravessam para tratar dos seus assuntos. Os colegas interrompem os colegas. Ora para perguntar, tirar dúvidas, pedir um favor, ora para tratar de outro assunto completamente diferente do que está sendo trabalhado. Os chefes interrompem os colaboradores. Ora para mudarem as instruções, ora para apresentarem mais tarefas para serem concluídas. Os colaboradores interrompem os chefes. Ora para perguntar como fazer, ora para trazer resultados que poderiam ser apresentados em outro momento. O resultado dessa forma de funcionar é uma perda brutal de qualidade me todos os aspectos. As coisas demoram para serem feitas e resolvidas, porque simplesmente as pessoas nã

CUIDE DA REPUTAÇÃO FINANCEIRA

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Uma boa reputação é construída ao longo do tempo com muito cuidado e esforço. Mas existem algumas atitudes que a destroem muito facilmente. Um exemplo disto, é a pontualidade no pagamento das obrigações. Ora, se existem vencimentos eles devem ser cumpridos. Até bem porque, se isso não for feito, existem encargos de mora que aumentam as despesas da empresa, reduzindo o seu lucro. Multas e juros são pagamentos que podem ser evitados. A empresa que atrasa sistematicamente o pagamento das suas obrigações perde o crédito e a credibilidade. Mesmo trocando de fornecedores, o mercado acaba por concluir pela mau conceito da empresa. Não há como enganar a todos por todo o tempo. O outro exemplo reside na forma como a empresa lida com as obrigações em atraso. Tudo bem, você pode passar uma má fase e atrasar algumas obrigações. Isso acontece com qualquer pessoa ou organização. Mas não dá ficar faltando com a verdade com os credores. Para quem tem dinheiro a receber, a única coisa q

OS MELHORES INVESTIMENTOS FINANCEIROS DE MAIO DE 2013

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Se você pesquisar um pouco em sites e publicações especializadas, vai encontrar o ranking das aplicações financeiras de Maio de 2013. Mas como nem todo mundo tem tempo ou paciência para essa tarefa, vou me unir aos jornalistas e analistas no assunto, e tratar um pouco sobre esse tema embasado na matéria de Priscila Yazbek para a Exame. Quem apostou no dólar como lastro nos investimentos, se deu muito bem. A moeda americana avançou 4,38%am, numa rentabilidade bem acima do segundo colocado que ficou na casa dos dois pontos percentuais. O dólar chegou ao seu valor mais alto em 4 anos e é uma alternativa para a queda nas bolsas e inflação do real, passando de R$ 2,14. Os contratos futuros para junho, apresentam preços de até R$ 2,16 segundo a ADVFN. Apesar do IBOVESPA ter apresentado o pior resultado desde Maio de 2012, os fundos de ações formaram o segundo pelotão, com rentabilidades que foram de 2,11% a 2,43%. A composição das carteiras foram variadas mas aqueles que trabalhara

A RELEVÂNCIA DO RISCO FINANCEIRO NAS EMPRESAS

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A pesquisa Excellence in Risk Management divulgada recentemente pela Exame, confirma algumas impressões sobre a relevância da gestão financeira para o sucesso das empresas. Feita pela corretora Marsh, ela coletou a opinião de 1.200 executivos de vários níveis hierárquicos que apontaram os 13 maiores riscos que as empresas terão de enfrentar em 2013. Foram eles: 1º Interrupção dos negócios, 2º Condições econômicas, 3º Liquidez, 4º Riscos regulatórios, 5º Perda de recursos físicos, 6º sinistros, 7º Catástrofe natural, 8º Mudanças legais, 9º Disponibilidade de seguros, 10º Saúde e segurança no trabalho, 11º Reputação da marca, 12º Gerenciamento de crise, 13º Disponibilidade de capital. As condições econômicas citadas em segundo lugar na pesquisa, deixa margem para que entendamos que na verdade tratam-se de condições macro econômicas. Neste escopo encontram-se questões como inflação, juros, política de investimentos e gastos governamentais, consumo, câmbio, produção e várias outr