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Mostrando postagens de maio, 2013

COMO COMEÇA A GESTÃO FINANCERA NAS EMPRESAS BRASILEIRAS

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  Tudo tem um começo. A gestão financeira nas empresas também tem. Quando um empresário monta o seu negócio e enquanto ele está à frente do mesmo, normalmente se concentra em trazer faturamento. Ou seja, ele atua no comercial da empresa. Também atua na operação, porque ela é que vai possibilitar a entrega do que foi vendido. As vendas vão subindo e o funcionamento melhorando. As coisas vão crescendo, os negócios vão aumentando e alguns setores vão ficando para trás. O setor financeiro é um deles. Acontece muito, ele ser entregue a uma pessoa de confiança do dono, afinal vai lidar com dinheiro. Muitas vezes um amigo ou um parente. Outras vezes a um funcionário antigo, uma espécie de fiel escudeiro. Essa pessoa controla as contas bancárias e o caixa, faz os cheques com uma letra bonita. Paga e recebe com muita eficiência, sem faltar um centavo.   Ninguém imagina que isso não é suficiente até a primeira crise financeira se instalar. Na verdade, o que acontece é que os gestores fin

REPENSANDO JUROS COMPOSTOS

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Se você pegar qualquer livro de matemática financeira, ele vai apresentar dois regimes de capitalização. No primeiro, os juros são calculados sempre com base no capital inicial aplicado. Isso significa que eles serão uma constante. A variação será a quantidade de períodos existentes. São os chamados juros simples. No segundo, os juros são calculados sobre o montante do período anterior, incluindo a capitalização feita. Desse modo, o valor aumentará na medida que o tempo passa, aumentando cada vez mais m virtude do aumento do montante. São os chamados juros compostos. No senso comum e nas salas de aula, não é raro ouvir que o regime de capitalização simples é menos lucrativo que o segundo, já que este último utiliza “juros sobre juros”. Mais ainda, as vezes você poderá ouvir que isso seria uma invenção ardilosa do mercado financeiro para ganhar mais dinheiro às custas dos cidadãos inocentes. Talvez tenha sido essa preconcepção que tenha fundamentado a dificuldade da Justiça Brasilei

O SEGREDO DA TAXA DE SUCESSO

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Os grandes felinos são exímios caçadores seja na savana africana ou nas florestas da Rússia ou da Índia. Não é difícil vê-los em ação nas imagens fabulosas dos documentários de canais como Netgeo ou Discovery. O Tigre avança sorrateiro e camuflado por entre os arbustos. Espera o momento certo para abordar a presa. De repente, ele sai em disparada e a presa não tem a mínima chance. A leoa observa a manada de Gnus pastando e escolhe o alvo. Outras estão aguardando a sua iniciativa. Ela rasteja quase que imperceptível e ao chegar na distância ideal, arranca sua corrida sobre a caça, acompanhada das demais. A recompensa está garantida. Podendo correr a 100km/h, o corpo esguio do Guepardo possibilita que ele alcance as rápidas gazelas. O mundo da natureza quase sempre retrata o que acontece na sociedade humana, ou é mais provável que a sociedade humana reproduza o que acontece na natureza. O que os documentários quase nunca mostram é que para uma abordagem bem sucedida, existem muita

O VÍCIO DE DESQUALIFICAR

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Desqualificar é tornar indigno de respeito e consideração, é inutilizar, tirar a credibilidade, comprometer a confiança e o bom conceito. Retirar a fé. Quem é desqualificado deixa de ser recomendado, de ser acreditado, de ser considerado, de ser respeitado. Quem é desqualificado é neutralizado, isolado, e mais facilmente pode ser derrubado, retirado e aniquilado. A desqualificação é na verdade uma tática para dissimular a atenção do que realmente interessa. Ela é bastante usada no meio judicial tanto pela defesa como na acusação. Sem muita dificuldade, podemos ver habilidosos advogados esforçando-se em desqualificar as provas, as testemunhas, o processo, o contrato, a justiça e o que mais puder ser desqualificado. Também podemos ver políticos fazendo coisas semelhantes. Desqualificam os autores das perguntas, a legitimidade do assunto, o sistema, os adversários e o que mais puderem. Quem desqualifica está tentando sair de uma zona que não lhe é interessante para outra mais adequada

TORNEI-ME UM ESPECIALISTA, E AGORA ?

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O mercado exige que todos sejamos generalistas. Exige que entendamos de marketing, de vendas, de pessoas, de finanças, de economia, de contabilidade, de processos e muito mais. Ele almeja soluções rápidas e completas num piscar de olhos. Quer que suas necessidades sejam atendidas da forma mais barata sem pestanejar. Mas o mercado somos nós. E os generalistas existem mas é bom que se diga que ninguém, mas ninguém mesmo, conseguem saber de tudo o tempo todo. Ninguém consegue dominar todos os assuntos. Podemos ter uma noção, ser bem informados, dispor de um conhecimento enciclopédico, mas as questões do mundo atual pedem mais do que isso. Você pode até falar a mesma linguagem e conversar sobre física quântica com alguém, mas isso não faz de você um físico. A especialização é um movimento natural que ocorre em muitas outras profissões. Na medicina por exemplo, devido à rapidez dos avanços tecnológicos, bem como devido à complexidade do corpo humano e todas as interações necessárias

FINANÇAS PARA O BEM

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Os conflitos fazem parte da vida em sociedade. Eles são resultado dos diferentes pontos de vista que as pessoas possuem acerca do mesmo assunto. Arrisco-me a dizer que além de comuns eles são inclusive necessários para o desenvolvimento. Logicamente desde que não cheguem ao ponto do confronto. Conflito é a oposição de ideias e interesses. Confronto é o conflito mal resolvido que torna-se um embate frente a frente. Torna-se um litígio, uma disputa, uma luta onde só existem dois resultados: Um vencedor e um perdedor. Os confrontos são soluções que só otimizam 50% dos resultados. Mas existem soluções onde isso pode ser maior. Soluções do tipo ganha-ganha, onde trabalhamos com mais de 50% dos resultados atendidos. Soluções que podem chegar a 70%, 80%, 90% e até 100%. Na grande maioria dos casos, os conflitos são gerados pela ignorância. É difícil admitir porque a maioria das pessoas traz consigo um preconceito sobre isso. Acham que o ignorante é burro, quando na verdade ignorar é desc

O MÉRITO E OS FAVORES

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Bem, pode parecer muito rigoroso mas as vezes tenho a nítida impressão que vivemos numa sociedade de favores. Uma sociedade assim, funciona basicamente na base do conhecimento, da amizade e do interesse pessoal, familiar ou financeiro. Estas seriam as molas mestras que moveriam o tecido social, os processos e os fatos. Seria o que faz as coisas acontecerem. Se não estas as motivações, simplesmente nada acontece. A não ser que a cobrança seja grande, que o aborrecimento por não fazer seja maior que o empenho em realizar, que as perdas sejam maiores que os ganhos. Ou seja, uma lógica completamente inversa, deturpada e que degrada o desenvolvimento. Esta característica em uma empresa, é desastrosa. Isso porque as empresas são essencialmente organizações de resultado. E para que o resultado aconteça, é preciso um monte de coisas, mas fundamentalmente meritocracia. Isso implica essencialmente valorizar e reconhecer o empenho, cumprindo as regras. Não se trata de vencer por vencer, ma

CONVERSAS PRODUTIVAS

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Conversar com gente inteligente é realmente uma oportunidade de ouro na vida. Estamos tão cercados de banalidades por todos os lados que quando um fato desses ocorre, fazem a diferença. Ontem tive a oportunidade de me reunir com pessoas com este perfil. Fomos tratar de negócios mas acabamos discorrendo sobre outros assuntos relacionados e foi nesta conversa que nasceu a maior parte do conteúdo desse post. A nossa cultura organizacional determina os resultados de nossas empresas. Elas estão impregnadas de desperdícios, perdas e até de evasões. Tudo isso somado em cada canto do país, com raras e valiosas exceções logicamente, decorre no subdesenvolvimento, na falta de qualidade e produtividade que nos acomete. As empresas são feitas de pessoas sobretudo, e os alguns brasileiros que fazem as empresas daqui, possuem uma certa dificuldade de seguir os processos. Os processos são protocolos de condutas ou poderíamos chamar de normas. E todo brasileiro é estimulado a não cumprir as n

PROBLEMAS SISTÊMICOS PEDEM SOLUÇÕES ESTRUTURADAS

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Um problema sistêmico é algo que merece a nossa atenção. Normalmente nos deparamos com apenas um pedaço dele, mas existem muito mais ramificações, causas e efeitos do que nós conseguimos enxergar à primeira vista. Na verdade, quanto mais examinamos, descobrimos mais elementos que o compõem e nos deparamos com maior complexidade. Os problemas sistêmicos também são recorrentes. Eles se repetem e a frequência dessa repetição depende das circunstâncias favoráveis para tal. Nunca possuem uma só causa nem um só efeito. Ao contrário, possuem muitas causas que se entrelaçam, ora acentuando ora atenuando o resultado, e possuem também muitos efeitos. As vezes são tantos que não conseguimos sem um exame mais criterioso fazer uma relação direta entra elas, nem mapeá-los mentalmente. É preciso diagramar. Eles possuem também muitas variáveis que quando modificadas impactam no conjunto. Os problemas sistêmicos são complexos, fascinantes e desafiadores. Eles são típicos do mundo em que vivemos. Um

UM PALCO PARA MUITO MAIS

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Dois colegas caminham e conversam. Um deles então pergunta para o outro no que trabalha. Ele responde dizendo o nome da empresa. O ouvinte não reconhece e pergunta de quem é a empresa. Ao ouvir o nome do dono, ele reconhece de imediato e exclama: Ah, Sim !!! O Fulano de   Tal ! Sei quem é   ! Esta minúscula estória é na verdade apenas a parte aparente de uma grande situação que precisa ser refletida e modificada nas empresas brasileiras. O dono da empresa ser maior que a própria empresa. Em patrimônio e em fama. As empresas são personalidades jurídicas distintas. Até serem criadas, fazem parte do imaginário de quem as criou. Após começarem a funcionar, passam a fazer parte de uma rede social e econômica, na qual possuem um papel fundamental de gerar riqueza, renda e soluções para a sociedade. Os donos podem viver 80 ou 90 anos. As empresas são criadas para viverem muito mais que isso. Esta já é por si só uma das grandes diferenças e se todos os proprietários tivessem esta convic