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Mostrando postagens de agosto, 2013

O NOME DA HORDA

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    Quando um grupo se estabelece no governo, nos órgãos do poder executivo e controla o dinheiro do Estado, a sociedade sofre bastante pois ele logicamente age em seu própio benefício. Por isso, a Democracia exige alternância de poder e controles sociais atentos. Quando este mesmo grupo, consegue infiltrar-se nas instituições que fazem as leis que regem esta mesma sociedade, legislando em seu próprio favor e promovendo a própria perpetuação, o sofrimento é maior ainda. E quando este mesmo grupo, consegue adentrar no judiciário, subvertendo ou paralisando o julgamento dos litígios gerados por esta situação absurda e degradante, temos uma circunstância muito próxima do totalitarismo. O mesmo grupo define as regras, julga e executa. No Brasil, infelizmente, estamos neste estágio mais deteriorado. Trata-se de um grupo com muitas faces e muitos representantes que ocupam muitos cargos e exercem os mais variados papéis. Ele compensa os seus integrantes de maneira abastada que com

AS CONTAS DO DESASTRE

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Assim como uma empresa precisa registrar suas operações numa contabilidade, um país também precisa. Gil Castelo Branco, da organização Contas Abertas, e Mansueto de Almeida, que trabalha no IpeaGil Castelo Branco, da organização Contas Abertas, e Mansueto de Almeida, que trabalha no Ipea Através desse registro, podemos acompanhar o que está sendo feito, podemos comparar com períodos anteriores e projetar o futuro. É uma base sólida para referências. No entanto, o atual governo federal inaugurou há algum tempo o que se passou a chamar de “contabilidade criativa”, na qual ele altera os critérios destes registros para demonstrar resultados melhores do que a realidade e esconde alguns pontos que deveriam ser revelados. É como se alguém embaralhasse as cartas na mesa, deixando todos sem saber que jogo está sendo jogado, e ainda esconde embaixo da toalha o às de ouro. Na verdade não existe contabilidade criativa, existe contabilidade fraudulenta. O que gentilmente a imprensa chama

O NOSSO SUPREMO DUELO

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      O nome Joaquim tem origem bíblica e significa aquele que Deus elevou ou exaltou. Dizem que indica uma pessoa firme e segura e que age sempre de maneira leal. O nome Ricardo tem origem anglo-saxônica, alguns acreditam também numa origem germânica, e significa aquele que é um senhor ou um rei poderoso. Quando os pais escolhem os nomes de seus filhos, dificilmente eles imaginam que essa escolha vai influenciar no futuro deles, tão pouco que o significado do nome escolhido pode acabar revelando em algum momento a natureza da pessoa. Em alguns casos, entretanto, isso pode acontecer e na verdade está acontecendo no Supremo Tribunal Federal em Brasília, no seio do planalto central. Ambos usam capas, como se estivessem fazendo referência inconsciente aos super-heróis que conhecemos nos gibis e depois nas telas do cinema. Na verdade, eles usam uma indumentária chamada de Toga, própria de um magistrado no alto de sua sabedoria jurídica e competência, no exercício do cargo máxi

FIQUEM DO LADO CERTO DOS JUROS

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      As últimas altas na taxa Selic, é uma boa oportunidade para aprendermos um pouco mais sobre esse assunto tão presente no nosso cotidiano e tão pouco compreendido por alguns. Juro é o nome que se dá para a remuneração do dinheiro. Em outras palavras, ele representa o preço do dinheiro. O juro é informado através de uma taxa que relaciona este valor ao longo do tempo, pois o dinheiro e muitas outras coisas na nossa vida sofrem o impacto do passar dos dias, meses e anos. R$ 100,00 hoje não tem o mesmo valor do que R$ 100,00 daqui a 1 ano. A Selic é a taxa básica de juros no Brasil e é definida pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central. Ela traduz a média ponderada das operações interbancárias de um dia, lastreadas em títulos públicos federais. Os juros também traduzem o risco de uma operação financeira e são utilizados pelo governo como instrumento de política monetária na tentativa de conter a inflação, pois quando eles sobem desestimulam o crédito e por conseg

QUANTO MENOS CORRUPÇÃO MELHOR

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A corrupção é uma assimetria econômica e moral que muito tem prejudicado o Brasil. Recentemente, a Controladoria Geral da União divulgou que encontrou irregularidades e desvio de verbas do Fundef, fundo destinado a melhorar o ensino fundamental e valorizar o magistério, em 74% dos 180 municípios que foram auditados. O país possui 5.570 municípios e pelo que ocorre na com a educação nacional, podemos imaginar o que acontece com o dinheiro destinado a desenvolvê-la. Mas a corrupção não é privilégio da esfera pública, e tem se instalado nas empresas privadas brasileiras, como reflexo de uma sociedade assolada por este mal. Afinal, as empresas refletem o meio no qual estão inseridas. No início do mês de Agosto, a presidência da república sancionou a lei 12.846/2013 que significa um grande avanço no combate a esta prática danosa. Além de possibilitar a punição de pessoas jurídicas por este crime, antes somente possível para pessoas físicas, as multas vão de 20% do faturamento at

O QUE O CADASTRO POSITIVO PODE FAZER POR VOCÊ

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Começa a funcionar para valer no sistema financeiro nacional a partir de Agosto o Cadastro Positivo, e esta ferramenta pode impactar positivamente na sua vida. Os mercados funcionam à base de informação. Quanto mais e melhor elas forem, mais eficiente o mercado será. Além disso, dentro de qualquer mercado, a diferenciação cumpre um papel fundamental na adequação de ofertas, condutas e regras. Quanto mais diferenciação houver, mais adequado o mercado será, trazendo melhores serviços e produtos para o consumidor. Antes do Cadastro Positivo, o custo do dinheiro era feito por uma espécie de média, juntando o mau pagador e o bom pagador na mesma cesta. O resultado é que o justo pagava pelo pecador. Quem pagava suas contas e prestações em dia, terminava pagando um ônus gerado por quem atrasava o pagamento ou mesmo deixava de pagar. Em outras palavras, havia um benefício e até um incentivo indireto para o devedor. Ninguém em sã consciência pode concordar com uma circunstância desse t

DECISÕES COM NÚMEROS SÃO MELHORES

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      Os gestores brasileiros costumam tomar decisões que não estão fundamentadas em números. Essa é uma verdade dura mas que precisamos encarar. Eles costumam fazer uso da experiência, da intuição e da referência para decidir, mas nem sempre estes recursos são suficientes para colocar a empresa no rumo certo. Não é raro encontrar empresas que entraram em dificuldades por causa de decisões tomadas desse jeito. As decisões brasileiras precisam melhorar para que as empresas melhorem e com elas a economia. Existe uma conjuntura que favorece essa forma de agir, formada pelo excesso de confiança, pela falta de tempo e pela falta de disponibilidade dos dados. Muitos apoiam-se sobre maneira da experiência e no poder do cargo. Adotam um modelo do tipo “sempre foi assim”, mas o passado quase nunca é igual ao presente e ao futuro, pois novas variáveis estão sendo incorporadas todos os dias. A plataforma de vivências anteriores ajuda muito mas gera confiança em demasia, e esta confianç

PISE NO CHÃO NA HORA DE EMPREENDER

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Um empreendimento é um projeto de vida.  Nele o empresário aloca os seus sonhos e as suas expectativas, seu tempo e seu dinheiro. Ele vai adiante porque acredita no negócio. Ninguém começa um achando que é o pior do mundo. Pelo contrário, imagina que vai dar certo, que será um sucesso, que tudo correrá como foi imaginado. Acontece que esse envolvimento pessoal pode ser exatamente o que pode prejudicar, pois a emoção não é uma boa companheira para todas as horas. Principalmente, àquelas relacionadas com investimentos. Sim, porque um empreendimento é na verdade um projeto de investimento. Ele deve ter um capital empregado e um retorno favorável. Para lidar com isso precisamos ser racionais. Então, a primeira coisa a fazer antes de começar um negócio, é separar o sonho da realidade. No primeiro estão reunidos aspectos subjetivos nem sempre contemplados na segunda. O primeiro inspira mas é na segunda que o jogo acontece. O primeiro está nas alturas e a segundo aqui no chão. Começar

MEU NÃO PARA O FALSO MARKETING MULTINÍVEL

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Tempos atrás, me pediram opinião sobre o investimento em certas empresas de marketing multinível. Diante da febre que se instalou, eu até recebi convites para ingressar nessas “redes”. Já vi pessoas sendo abordadas em pleno Shopping. Muitos aplicaram suas economias e venderam seus bens para entrar no negócio, mas eu não coloquei um centavo nisso e neste meu primeiro artigo para o DINHEIRAMA, vou dizer porquê. Quando investimos devemos sempre avaliar pelo menos três critérios: Rentabilidade, liquidez e segurança. A grosso modo, o primeiro refere-se a quanto você vai ganhar ao longo do tempo, o segundo refere-se à quando o dinheiro vai para a sua mão e o terceiro, refere-se ao risco disso tudo não se realizar. A relação entre rentabilidade e risco é diretamente proporcional. Quanto maior o retorno maior o risco, e vice-versa. Normalmente, alternativas que apresentam promessas de ganhos muito altas, também apresentam riscos elevados de não se concretizarem.   Um bom investimento