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Mostrando postagens de 2012

PORQUE AS EMPRESAS CORTAM GASTOS

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Diante da redução do mercado e da necessidade de aumentar eficiência, melhorando a lucratividade, as empresas comumente escolhem fechar unidades e cortar pessoal. E isso acontece, independentemente do ramo em que atuam. Em 2012, foram dezenas de anúncios com este teor, envolvendo nomes como Citigroup, Sony, Osram,, Santander, Siemens, Bank of America, Motorola, Avon, Panasonic, Foxconn, Air France, Nokia, Unilever, Credit Suisse, RBS, ING, HP, Gol, HSBC, Ibéria, GM, Barclays, Revlon, IBM, Yahoo, Phillips, PepsiCo, Novartis, Vivend, Kodak e algumas mais. Sendo grandes empresas com amplitude mundial, cujos balanços e vendas envolvem somas milionárias, poderíamos perguntar porque elas não escolheram investir em mídia, no relacionamento com o cliente, ou desenvolver novos negócios, expandir as receitas, melhorar o funcionamento, otimizar os processos internos, e até agregar pessoal mais qualificado em seus quadros. Todas estas alternativas são razoáveis e podem trazer resultados, a

O FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL

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A capacidade de uma empresa gerar fluxos de caixa positivos é uma condição das mais desejadas. Ao longo do tempo, isso praticamente define o valor que ela tem. Comumente para quem analisa e está de fora do cotidiano do negócio, esta capacidade de produzir caixa tem sido associada com o nível do EBITDA mas como sabemos, por ele ser um indicador apurado sob o regime de competência, não se enquadra exatamente para este fim. Tudo bem que no longo prazo caixa e lucro são iguais, numa espécie de encontro no horizonte da abordagem econômica e da abordagem financeira. Mas no curto e curtíssimo prazos os números podem ficar diferentes, a depender dos períodos de pagamento e recebimento, além da taxa de inadimplência. Para saber se uma empresa esta gerando caixa dentro de um exercício, uma maneira simples é classificar os recebimentos e desembolsos em operacionais e não operacionais. Os primeiros relacionados com as vendas, com o CMV e com as despesas para manter as operações tipi

ONDE NASCE A CORRUPÇÃO

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Vivemos uma espécie de epidemia de um mal chamado corrupção . Ela está disseminada enormemente na sociedade humana transcendendo fronteiras e culturas. Menos percebida em parte da Europa. America do Norte e Austrália, praticamente domina a Asia, Africa e America do Sul, envolvendo trilhões de dólares. No Brasil são bilhões todos os anos. Somos levados a crer que ela só existe na esfera publica onde é mais comum e divulgada, mas a corrupção também afeta as empresas privadas, seja somente no lado ativo do processo, seja em sua totalidade. Ricardo Young, presidente do Instituto Ethos, está correto quando explica que "as práticas de corrupção, ao criarem aparentes vantagens de curto prazo, têm como conseqüência nefasta a distorção da livre concorrência, a sabotagem da competitividade e dos mecanismos de livre mercado, a deterioração da qualidade dos produtos e serviços, a diminuição da capacidade de investimentos, o encarecimento da captação de recursos, a destruição da é

CONTRIBUIÇÃO PARA MAX GEHRINGER

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No dia 11 de Dezembro eu estava no trânsito e como faço com frequencia, ouvindo a rádio CBN que é uma boa maneira de tornar o tempo dentro do carro mais proveitoso. Imagino ser melhor que ouvir os hits do momento e as propagandas feitas com aquela locução como se todos nós fossemos surdos e retardados. Foi quando um comentário de Max Gehringer me chamou a atenção, quando respondia a um ouvinte que tinha passado no vestibular de administração e medicina e pedia uma opinião sobre qual deles cursar. Ele começou dizendo que ninguém deveria ficar em dúvida numa situação dessas porque administração é uma profissão e medicina é uma vocação. Disse que nunca ouviu alguém dizer que cursou administração por vocação e que não acredita que uma criança de 10 anos responda que quer ser administrador quando crescer. Disse também que nunca ouviu um médico dizer que escolheu medicina porque é uma boa opção de carreira profissional. Recomenda que o ouvinte curse administração porque quem quer s

NA DIFERENÇA ENTRE GASTO E INVESTIMENTO ESTÁ O FUTURO

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Cada vez mais, precisamos compreender que os aspectos puramente não financeiros impactam no universo das finanças de maneira determinante. Os números são uma maneira de expressar uma realidade que foi construída bem antes deles. São como as cartas de baralho em uma mesa, que na verdade expressam quem as jogou. Um bom exemplo disto, é  a distinção entre gasto e investimento e como isso afeta as pessoas e as empresas nos dias de hoje. Em sua essência os dois representam a mesma coisa: Desembolso de dinheiro. Ou seja, o recurso sai do seu caixa e é transferido para o caixa de terceiros. Porém, a forma como encaramos isso se traduz numa grande e fundamental diferença, capaz de determinar no futuro o sucesso ou o fracasso de um indivíduo ou de uma organização. Em sua concepção clássica, o gasto é um sacrifício financeiro para a obtenção de um produto ou serviço. Por definição, o  sacrifício tem haver com uma oferta aos deuses na esperança que eles concedam algo. E isso depende

NA SALA DE COMANDO

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Uma das qualidades mais importantes em um executivo, é a compreensão do funcionamento da empresa, seja no aspecto financeiro, mercadológico ou no tocante a como as pessoas trabalham no seu dia a dia. Existem profissionais com todos os perfis possíveis, mas para simplificar podemos dividi-los em dois grandes grupos: Aqueles que possuem condições de trabalhar numa grande empresa porque compreendem como elas funcionam e aqueles que se adaptam melhor em pequenos negócios porque não possuem tal discernimento. Esta  distinção pode até parecer preciosismo porém trata-se na verdade de um fator bastante relevante, pois navegar numa jangada não é a mesma coisa que num transatlântico. O gestor de um pequeno negócio atua em todas as áreas, que pelo seu tamanho, possui um tempo de resposta bastante pequeno. As mudanças podem ser rápidas, e os erros podem ser mais rapidamente consertados com consequências menores. Não devia, mas ele pode exercer mais a estratégia acerto-erro, pode ser mais

O PROTOCOLO DA CRISE

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As providências diante do quadro de dificuldade financeira nas empresas, parece que se assemelham independente do ramo de atividade e do tamanho. Na busca do equilíbrio orçamentário e da recuperação da lucratividade, elas parecem cumprir um protocolo determinado e bastante parecido. Na tentativa de equalizar o fluxo de dinheiro, corte de gastos e redução de ativos menos rentáveis, sempre fazem parte desse procedimento, seguido de maneira nada passional. Não fosse assim, o Citigroup não teria anunciado 11.000 demissões e o fechamento de 84 agencias pelo mundo, sendo 14 no Brasil. A Kodak não teria colocado a venda o negócio de câmeras fotográficas que foi seu carro chefe durante décadas, nem tão pouco a Phillips que além das demissões, não desistiria do ramo de TV´s. A Ford por sua vez não fecharia fábricas na Bélgica e no Reino Unido gerando 5.700 demissões aproximadamente nem a Osram pretenderia cortar 12% da sua força de trabalho. Não há dúvidas quanto ao padrão de conduta

EMPRESAS FUSCA E EMPRESAS FERRARI

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Uma ferrari F430 pode acelerar de 0 a 100km/h em 4 segundos. Seu motor V8 possui alta tecnologia, resultado de muito tempo e muito dinheiro de pesquisa. O design e o interior são diferenciais notáveis, que juntamente com a marca do cavalo rampante são objetos de admiração e desejo de milhões de pessoas pelo mundo. Já um fusca 1970 tem um motor com 1.300 cilindradas que jamais chegará perto do torque de uma ferrari. A aparência, e o estilo também não se comparam. Existem empresas que são como ferraris e existem empresas que são como fuscas. Não dá para esperar que o fusca se comporte numa pista como uma ferrari. Que ele faça curvas com a mesma desenvoltura e que responda com a mesma rapidez aos estímulos do acelerador. Um bom piloto sabe disso. Existem empresas que são fuscas, mas se imaginam como ferraris, esquecendo o investimento que foi feito para se chegar ao patamar do ícone vermelho dos automóveis. Todos nós queremos dirigir uma ferrari, mas se estamos em um fusca,

ASSÉDIO MORAL COM EXECUTIVOS

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Na condição de assalariados e passíveis de demissão, os executivos também podem sofrer assédio moral no trabalho, ao contrário do que muitos possam imaginar. O conceito desta situação é relativamente novo no Brasil, porém a prática existe e precisa ser considerada pois afeta a saúde da organização e do próprio profissional que está sendo vitimado. Pode ocorrer vindo do superior, do colega ou de um subordinado, no entanto, é muito mais comum que venha da pessoa que está em um escalão acima, sendo nesse caso um mal uso da hierarquia. Ele se caracteriza por comportamentos abusivos, frequentes e intencionais, através de atitudes, palavras ou escritos, que ferem a integridade moral e profssional do executivo, colocando em risco o seu emprego e o seu trabalho, que é uma espécie de patrimônio que ele possui, pois daí tira a sua renda. Pode-se identificar estas condutas nas instruções confusas, contraditórias, imprecisas ou não producentes que ele receba, ou ainda nos bloqueios ao andament

HODAD E RAPTOR

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Os cases são estórias que ilustram a realidade e servem para que aprendamos sobre ela. Espera-se que com isso possamos torná-la melhor. A estória abaixo foi publicada recentente pela bela jornalista premiada Cristiane Segatto, em seu espaço na revista Época como parte de um artigo sobre medicina, assunto que se dedica há 17 anos. Ela serve muito bem como paralelo para executivos, gestores públicos e privados, e também para professores, advogados, engenheiros, operários, jornalistas porque não, e toda sorte de profissionais. Isso significa dizer que a situação ocorre não só em hospitais com médicos, mas em muitos outros lugares. A leitura vale a pena. "Em seu primeiro dia como residente da Universidade Harvard, o cirurgião americano Martin Makary ouviu uma frase que o marcaria para sempre. “Esse paciente é do Hodad”, disse um dos residentes. O jovem Makary, encantado por receber treinamento num dos centros médicos mais respeitados do mundo, mal podia esperar o momento de avistar

ÉTICA E SUCESSO

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A conduta ética na vida corporativa não aparece no currículo, mas é um pilar fundamental de uma carreira nas organizações e na vida em sociedade. Vivemos numa época em que essa verdade fica submergida em meio a tantos outros assuntos, até bem porque trata-se de algo intangível e buscamos o tempo inteiro exatamente o oposto. Parece ser uma necessidade humana bastante salutar, porém nos deixa em dificuldades quando tratamos com questões tão abstratas. Mesmo assim, a ética é essencial pois constroi relações de confiança e positivas, tão necessárias hoje em dia. O ambiente das empresas, sofre as consequências do que ocorre em outras esferas da humanidade. As pessoas levam para seu ambiente de trabalho, os valores e comportamentos que aprenderam ser corretos, ou mesmo não sendo, que lhes trouxeram algum benefício. Este é o problema de compensar o erro. Ele se estabelece. Em recente pesquisa com 330 altos executivos das maiores empresas do Brasil, isso ficou bem evidente já que

11 DICAS PARA MELHORAR PRODUTIVIDADE NO TRABALHO

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Dicas práticas são sempre bem vindas. Principalmente quando o assunto é melhorar a produtividade no trabalho. Então seguem na íntegra algumas que encontrei na net:   “Desenvolva metas claras, e anote-as Como uma maior produtividade começa com metas claras, a definição de metas é um componente chave de seus planos de aumento da produtividade. Para que seja eficaz, uma meta deve ser específica e mensurável para guiar seu comportamento. Ela deve refletir suas crenças e ser alcançável. Crie um plano de ação claro Para acelerar sua produtividade no trabalho, garanta que você tem um plano de ação escrito e claro. Cada minuto que você gasta no planejamento lhe economizará 10 minutos de execução. Defina Prioridades Priorize sua lista. Avalie cada item da lista antes de tomar uma ação. Identifique os itens que trazem maior valor agregado para suas atividades e comece com eles. Se concentre, e elimine distrações Escolha uma tarefa de alto valor agregado, comece-a imediatame

UMA QUESTÃO DE PRODUTIVIDADE

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A produtividade é uma medida de eficiência, vinda da relação dos recursos utilizados com os resultados obtidos ao longo do tempo. Apesar de não percebermos facilmente, ela afeta diretamente as nossas vidas e pode ser considerada como uma das causas mestras da construção da humanidade. Em matéria recente da revista Exame, podemos constatar que fazem mais de 230 anos que Adam Smith identificou que um artesão sozinho só conseguia produzir em torno de 20 alfinetes por mês, mas com a especialização do trabalho e a sua segmentação, esta produção ganhava volume impossível de se conseguir anteriormente. Foi isso que foi utilizado pelas indústrias inglesas no século 19, servindo como alavanca para a riqueza daquela nação. Também pela indústria americana no começo do século 20, quando Henry Ford ensinava que a única regra era fazer produtos com a melhor qualidade, menor custo e maiores salários possíveis. Ela pagava o dobro da média para seus operários e conseguia montar um carro e

A PONTE

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Hoje Sun Tzu é conhecido mundialmente pela sua obra A Arte da Guerra. Mas antes de torna-se general, todavia, foi imediato de um impetuoso comandante chamado Jing-Quo e com ele teve muitas passagens onde mesmo jovem, já demonstrava a sabedoria estratégica que o fez famoso atualmente. Conta-se que após uma batalha perdida e vários dias de caminhada, chegaram com seu exército na beira de um penhasco de 150 metros acima do  rio Liuchonghe, onde tinha uma antiga ponte feita de bambús, já desgastada pelo tempo. O general Jing-Quo vislumbrou que eles deveriam atravessá-la pois do outro lado encontrariam comida e água para os soldados, além de local seguro para descanso. Seria onde eles recuperariam suas forças e se reergueriam para uma vitória fabulosa. Sun Tzu entretanto, recomendou cuidado na travessia, pois os soldados eram muitos assim como seus assessórios. O peso poderia romper a ponte e jogá-los no abismo. Aborrecido por ser contrariado, o general voltou-se para Su

POR DENTRO DO TURNOVER

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O Turnover alto é um mal silencioso que afeta as empresas que possuem problemas estruturais no seu funcionamento e cultura. As pessoas saem de uma empresa quando não encontram condições de continuar. E estas condições na maioria da vezes dependem da empresa. Por outro lado, muitas empresas demitem porque querem soluções de curto prazo, sem enxergar ou querer resolver os próprios problemas. É lógico que quando uma pessoa não rende o desejado a saída é uma possibilidade, no entanto antes de colocar em prática, é preciso saber e superar os motivos desse desempenho abaixo do esperado. Pode ser que expectativa esteja errada, pode ser que a pessoa não tenha condições objetivas de corresponder, pode ser que a própria empresa a impeça disso.  A troca de um recurso humano traz muito mais custos que as verbas rescisórias apresentam, verbas estas que não são baratas. Você precisa considerar o investimento que foi feito nesta pessoa que serão perdidos. Também o investimento que tem de ser

ANTES DOS NÚMEROS

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Os números de uma empresa são importantes. Isso nós já sabemos. Eles precisam ser consistentes, confiáveis e exatos. Isso também. E com eles, podemos apurar uma série de indicadores, podemos efetuar um conjunto de análises que podem ajudar a corrigir problemas e colocar a empresa na rota certa. Isso estamos sempre aprendendo. Todavia, somente números não são suficientes para uma análise financeira bem feita. É preciso fazer também o que o IESE ensina com o nome de Análise do Negócio, através da resposta para perguntas como: O que a empresa vende, como se comportam as vendas, quem são os seus clientes, como é a sua gestão, e principalmente, porque os clientes compram dela e não compram de outro. A resposta para esta última indagação, esclarece na verdade a vantagem competitiva do negócio, e é fundamental para uma boa análise dos números. Antes de se debruçar nos demonstrativos, é recomendável conhecer o negócio que vai ser analisado. Além disso, os professores do IESE ta

FINANCIAMENTO DAS OPERAÇÕES

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A ida para a business school do IESE em Barcelona não foi somente um passeio numa bela cidade da Europa que reúne história e animação. Nem tão pouco foi uma simples visita a uma instituição de primeiro mundo, com instalações extraordinárias e confortáveis, com professores muito bem preparados. Foi sobretudo a consolidação de conceitos financeiros que ao longo dos anos de carreira e de estudo, foram se descortinando e permanecendo na prática e teoria da gestão. Uma delas é bastante interessante e encontra paralelo aqui no Brasil. Trata-se da necessidade de financiamento para empresas em crescimento e os indicadores relacionados com isso: O NOF e o FM. Toda empresa precisa de capital para financiar suas operações. Este capital pode vir de três fontes distintas. De fornecedores através do prazo de pagamento que concedem, dos bancos através de empréstimos e dos sócios, via reinvestimento dos lucros ou de integralizações dos sócios. Ou seja, capital de terceiros e capital pr

FINANÇAS E FALÊNCIA

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A gestão financeira é uma das coisas mais importantes para o sucesso de um negócio. Na verdade, eles só permanecem se tiverem uma administração dos números e isso vale para as grandes corporações e para os pequenos empreendimentos que começam. Não é a toa que o SEBRAE informa ano após ano a falta de controle financeiro e capital de giro, além da alta carga tributária, como causas principais da falência de novos empreendimentos até o segundo ano de vida. Além disso, mais três motivos estão também relacionados com o universo financeiro: a falta de realismo, de visão se longo prazo e confusão entre as finança pessoais e empresariais por parte dos sócios. Tudo isso somado é mortal para qualquer pessoa jurídica.  Não ter controle financeiro é praticamente não ter informações sobre o DNA da empresa. Não saber quanto tem para pagar ou receber, ou quanto pode gastar. Mais que isso, é não saber o custo do capital que financia o negócio, seja este capital próprio ou de terceiros, não

OS TRÊS MUNDOS DAS FINANÇAS

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Se você prestar atenção, a atividade financeira na humanidade pode ser dividida em três mundos que englobam três dimensões distintas. Compreendê-los pode ser um bom começo para entender como o AS coisas funcionam neste aspecto. O primeiro engloba a atividade financeira de pessoas e famílias. Atualmente são objeto profissional de planejadores financeiros capacitados para ajudar nos investimentos, no orçamento e na amortização de dívidas, além de seguros e planos de previdência. Muitos livros tem sido publicados no Brasil sobre o assunto e a estabilidade econômica possibilitou que as pessoas pudessem planejar melhor as suas finanças. Afinal, esta esfera influência as demais. O segundo está relacionado com a atividade financeira das organizações, sejam empresas ou instituições  sem finalidade lucrativa, como cooperativas, fundações ou associações por exemplo. Esta é a esfera das pessoas jurídicas e tem nas finanças corporativas seu maior fundamento. A gestão financeira das o

OLHOS DE GESTOR FINANCEIRO

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Tudo bem. A empresa aumentou o faturamento e cresceu nos últimos anos. A Contabilidade informa que o lucro até aumentou. Mas será que o negócio está mesmo gerando riqueza ? Sim, porque de nada adianta ter boas vendas e bom lucro se isso não significar geração de valor. Na verdade hoje em dia, gerir financeiramente uma empresa focando somente nas vendas e no lucro é como olhar um céu estrelado por um funil. Você não conseguirá ver todo firmamento. Portanto, está na hora de olhar a empresa com outros olhos. Olhos de gestor financeiro.  As vendas são importantes porque trazem capital para a empresa e delas nasce o lucro que é uma margem que indica eficiência econômica das operações. Ponto. A geração de valor se dá quando o retorno sobre os ativos é maior que o custo médio ponderado de capital. Em outras palavras, uma empresa gera valor quando a relação entre o lucro e o total de ativos, é maior que o custo do capital que financia a empresa, englobando o capital se terceiros e pró

É PRECISO ORGANIZAR A RETIRADA DE LUCROS

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Para muitos empresários, as suas empresas funcionam como uma espécie de banco com saldo infinito de onde eles retiram o dinheiro que precisam, no volume e na hora que desejam. Para eles isso é a coisa mais normal do mundo, afinal a empresa é deles, somente deles, e por isso eles fazem o que querem. Esta forma de agir e pensar é um grande engano, podendo ser fatalmente danoso para a continuidade da empresa. A retirada de lucros é um desembolso como qualquer outro e precisa ser previsto para nāo causar necessidade de capital de giro. Além disso, estas retiradas devem encontrar respaldo no balanço. Eles precisam existir, nāo é uma coisa que funcione conforme a necessidade do dono, mas em funçāo da possibilidade da empresa. A melhor coisa a fazer nesse assunto, é organizar estas retiradas com valores e datas definidas para que entrem na programação de pagamentos regular da empresa e não causem estragos na liquidez. Isso evitam também outros problemas, como por exemplo, o dese

EMPRESAS QUE NĀO OUVEM NĀO MELHORAM

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Existem muitas empresas que não sabem ouvir. Um ato tão simples, tão inerente a condição humana, e tão negligenciado por elas. Ouvir os clientes, ouvir os colaboradores, ouvir os fornecedores, ouvir os gestores, ouvir quem realmente faz a empresa no seu cotidiano, pois eles possuem a chave para a solução dos problemas que o ocorrem. Ouvir, considerar o que escutou e agir em função disso. Lógico. Talvez elas nāo escutem porque nāo possuam maturidade para ouvir. Só ouvem o que querem ou que lhes agrada. Punem inclusive quem age diferente. Funcionam como aquele chefe que você só pode falar o que ele quer ouvir. Se falar outra coisa, se identificar um problema e desejar consertá-lo, e isso nāo está dentro do que ele quer, você é que é o problema. Fuja de empresas assim. Elas costumam repetir os mesmos erros por anos a fio, até que uma crise venha colocar abaixo os seus castelos de areia. E quase sempre a culpa não vai ser colocada em quem não ouviu, mas em você, pois a corda sem

EXPERIÊNCIA NĀO É TUDO

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Quando uma empresa precisa contratar um executivo, ela segue um protocolo mais ou menos definido: Procura alguém com experiência, como se isso fosse o suficiente para garantir bons resultados. Na verdade não é. A experiência ajuda mas é um carro com os faróis virados para trás. Você só tem experiência sobre o que já passou, e não sobre o que virá. A nova empresa repetirá os mesmos padrões e circunstâncias que as anteriores ? Muito provavelmente não. A experiência é muito válida mas não é tudo. Melhor seria identificar como o executivo decide e se comporta em situações similares ou idênticas as que ele vai encontrar pela frente. Tudo bem, ele vai usar a experiência nesse processo, mas ela será a associada aos conceitos e ferramentas que obteve na sua formação além da sua criatividade, tão importante para a inovação buscada hoje em dia, além da percepção do mundo que está a sua volta. Os faróis iluminam o que está a nossa frente.  O papel fundamental de um gestor é decid

COM EQUIPES VOCÊ VENCE O TEMPO

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Não tem jeito. Você só tem 24 horas por dia para viver. Para trabalhar tem no máximo 14 ou 16 horas. Acontece que o mercado está cada vez mais rápido, exigindo respostas cada vez mais rápidas e qualidade cada vez maior. O mundo acelera cada vez mais e as demandas nas empresas também. Sozinho você acabará enterrado sob uma montanha de pendências. Há muita coisa por fazer e o tempo é curto para toda esta avalanche. Mais que isso, você nem sempre pode escolher as suas prioridades para poder se organizar.  Dessa forma, você está tomando o caminho mais curto para o fracasso ou até para o infarto. Existe sim uma maneira para vencer o tempo, que atua como uma restrição insuperável quando o assunto é trabalho. No mesmo espaço de tempo, na mesma hora, no mesmo dia, você pode fazer mais coisas e multiplicar resultados. A equipe é a solução. Com ela, você pode realizar muito mais do que faria sozinho. Com ela, as metas são possíveis, as tarefas podem ser executadas, as missões podem ser

LIÇÕES ROMANAS DE GESTĀO

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O exército romano muitas vezes venceu batalhas nas quais seus adversários possuiam um efetivo muito maior. As vitórias são incontestes e fizeram parte da glória de Roma, seja ela república ou império. Os romanos tinham uma estrutura organizacional disciplinada e enxuta que apesar dos milênios que nos separam, pode ajudar a gestāo contemporânea. O legionário era um soldado bem treinado e comprometido. Orgulhoso de pertencer a tropa, seguia as ordens que recebia com rigor. Não abandonava o posto facilmente e era a unidade fundamental do exército. Os legionários nunca lutavam sozinhos e usavam formaçōes que potencializavam o grupo, tanto na defesa quanto no ataque. Em grupo eram melhores. Feliz da empresa que possui colaboradores com esse perfil. Elas precisam começar hoje mesmo a buscar isso. Cada 10 legionários formava uma decúria e estava sob o comando de um Decurião. Cada 10 decúrias formava uma centúria que era comandada pelo Centurião. E a partir de 10 centúrias, uma l

O FANTASMA DO ENDIVIDAMENTO INCONSEQUENTE

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Uma das premissas básicas em finanças é o equilíbrio entre receitas e despesas. Por esta diretriz, pessoas, famílias, empresas, instituições e governos nāo deveriam gastar mais do que recebem ou arrecadam. Mais que isso, deveriam gastar menos, gerando um excedente para fins de poupança que por sua vez possibilita o investimento. Pelo menos é o que deveriam fazer, mas na verdade nāo fazem. O fato é que hoje em dia, o crédito e outros artifícios financeiros estimulam o consumo e acabam por fomentar o desequilíbrio orçamentário das famílias, cujo endividamento vem batendo recordes sucessivos no Brasil. O descontrole e a falta de uma gestāo eficaz, fazem as empresas apresentarem resultados financeiros desfavoráveis, incluindo bancos em vários pontos do planeta que acabam recorrendo aos governos para cobrirem seus problemas. Estes por sua vez nāo ficam atrás e pelo mundo apresentam um festival de desequilíbrio fiscal, com vários precisando de bilhōes de dólares para fecharem sua

O PERIGO DAS TAREFAS SEM FIM

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A superposição de tarefas é um mal que acomete empresas desorganizadas. Ela se dá quando as tarefas são superpostas umas sobre as outras, num sistema igual ao "último que entra, primeiro que sai" nos estoques. Dessa maneira, a tarefa mais recente e mais urgente tende a ser processada primeiro, enquanto que as mais antigas vão ficando para depois, e até caem no esquecimento. Se olharmos com mais atenção, isso ocorre quando o volume de tarefas é maior do que a capacidade de processamento, seja ela de pessoas, setores, equipes ou máquinas. A superposição de tarefas traz consigo consequências bastante danosas e algumas histórias do cotidiano podem nos dar uma boa ilustração disso. Funciona mais ou menos como alguém que contrata um marceneiro para consertar a porta do armário da cozinha. Ele pega as ferramentas e o material que precisa e começa o trabalho. Porém no outro dia e antes que ele acabe o serviço, quem o contratou pede que conserte o móvel do banheiro. Ele para