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Mostrando postagens de dezembro, 2012

PORQUE AS EMPRESAS CORTAM GASTOS

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Diante da redução do mercado e da necessidade de aumentar eficiência, melhorando a lucratividade, as empresas comumente escolhem fechar unidades e cortar pessoal. E isso acontece, independentemente do ramo em que atuam. Em 2012, foram dezenas de anúncios com este teor, envolvendo nomes como Citigroup, Sony, Osram,, Santander, Siemens, Bank of America, Motorola, Avon, Panasonic, Foxconn, Air France, Nokia, Unilever, Credit Suisse, RBS, ING, HP, Gol, HSBC, Ibéria, GM, Barclays, Revlon, IBM, Yahoo, Phillips, PepsiCo, Novartis, Vivend, Kodak e algumas mais. Sendo grandes empresas com amplitude mundial, cujos balanços e vendas envolvem somas milionárias, poderíamos perguntar porque elas não escolheram investir em mídia, no relacionamento com o cliente, ou desenvolver novos negócios, expandir as receitas, melhorar o funcionamento, otimizar os processos internos, e até agregar pessoal mais qualificado em seus quadros. Todas estas alternativas são razoáveis e podem trazer resultados, a

O FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL

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A capacidade de uma empresa gerar fluxos de caixa positivos é uma condição das mais desejadas. Ao longo do tempo, isso praticamente define o valor que ela tem. Comumente para quem analisa e está de fora do cotidiano do negócio, esta capacidade de produzir caixa tem sido associada com o nível do EBITDA mas como sabemos, por ele ser um indicador apurado sob o regime de competência, não se enquadra exatamente para este fim. Tudo bem que no longo prazo caixa e lucro são iguais, numa espécie de encontro no horizonte da abordagem econômica e da abordagem financeira. Mas no curto e curtíssimo prazos os números podem ficar diferentes, a depender dos períodos de pagamento e recebimento, além da taxa de inadimplência. Para saber se uma empresa esta gerando caixa dentro de um exercício, uma maneira simples é classificar os recebimentos e desembolsos em operacionais e não operacionais. Os primeiros relacionados com as vendas, com o CMV e com as despesas para manter as operações tipi

ONDE NASCE A CORRUPÇÃO

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Vivemos uma espécie de epidemia de um mal chamado corrupção . Ela está disseminada enormemente na sociedade humana transcendendo fronteiras e culturas. Menos percebida em parte da Europa. America do Norte e Austrália, praticamente domina a Asia, Africa e America do Sul, envolvendo trilhões de dólares. No Brasil são bilhões todos os anos. Somos levados a crer que ela só existe na esfera publica onde é mais comum e divulgada, mas a corrupção também afeta as empresas privadas, seja somente no lado ativo do processo, seja em sua totalidade. Ricardo Young, presidente do Instituto Ethos, está correto quando explica que "as práticas de corrupção, ao criarem aparentes vantagens de curto prazo, têm como conseqüência nefasta a distorção da livre concorrência, a sabotagem da competitividade e dos mecanismos de livre mercado, a deterioração da qualidade dos produtos e serviços, a diminuição da capacidade de investimentos, o encarecimento da captação de recursos, a destruição da é

CONTRIBUIÇÃO PARA MAX GEHRINGER

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No dia 11 de Dezembro eu estava no trânsito e como faço com frequencia, ouvindo a rádio CBN que é uma boa maneira de tornar o tempo dentro do carro mais proveitoso. Imagino ser melhor que ouvir os hits do momento e as propagandas feitas com aquela locução como se todos nós fossemos surdos e retardados. Foi quando um comentário de Max Gehringer me chamou a atenção, quando respondia a um ouvinte que tinha passado no vestibular de administração e medicina e pedia uma opinião sobre qual deles cursar. Ele começou dizendo que ninguém deveria ficar em dúvida numa situação dessas porque administração é uma profissão e medicina é uma vocação. Disse que nunca ouviu alguém dizer que cursou administração por vocação e que não acredita que uma criança de 10 anos responda que quer ser administrador quando crescer. Disse também que nunca ouviu um médico dizer que escolheu medicina porque é uma boa opção de carreira profissional. Recomenda que o ouvinte curse administração porque quem quer s

NA DIFERENÇA ENTRE GASTO E INVESTIMENTO ESTÁ O FUTURO

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Cada vez mais, precisamos compreender que os aspectos puramente não financeiros impactam no universo das finanças de maneira determinante. Os números são uma maneira de expressar uma realidade que foi construída bem antes deles. São como as cartas de baralho em uma mesa, que na verdade expressam quem as jogou. Um bom exemplo disto, é  a distinção entre gasto e investimento e como isso afeta as pessoas e as empresas nos dias de hoje. Em sua essência os dois representam a mesma coisa: Desembolso de dinheiro. Ou seja, o recurso sai do seu caixa e é transferido para o caixa de terceiros. Porém, a forma como encaramos isso se traduz numa grande e fundamental diferença, capaz de determinar no futuro o sucesso ou o fracasso de um indivíduo ou de uma organização. Em sua concepção clássica, o gasto é um sacrifício financeiro para a obtenção de um produto ou serviço. Por definição, o  sacrifício tem haver com uma oferta aos deuses na esperança que eles concedam algo. E isso depende

NA SALA DE COMANDO

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Uma das qualidades mais importantes em um executivo, é a compreensão do funcionamento da empresa, seja no aspecto financeiro, mercadológico ou no tocante a como as pessoas trabalham no seu dia a dia. Existem profissionais com todos os perfis possíveis, mas para simplificar podemos dividi-los em dois grandes grupos: Aqueles que possuem condições de trabalhar numa grande empresa porque compreendem como elas funcionam e aqueles que se adaptam melhor em pequenos negócios porque não possuem tal discernimento. Esta  distinção pode até parecer preciosismo porém trata-se na verdade de um fator bastante relevante, pois navegar numa jangada não é a mesma coisa que num transatlântico. O gestor de um pequeno negócio atua em todas as áreas, que pelo seu tamanho, possui um tempo de resposta bastante pequeno. As mudanças podem ser rápidas, e os erros podem ser mais rapidamente consertados com consequências menores. Não devia, mas ele pode exercer mais a estratégia acerto-erro, pode ser mais

O PROTOCOLO DA CRISE

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As providências diante do quadro de dificuldade financeira nas empresas, parece que se assemelham independente do ramo de atividade e do tamanho. Na busca do equilíbrio orçamentário e da recuperação da lucratividade, elas parecem cumprir um protocolo determinado e bastante parecido. Na tentativa de equalizar o fluxo de dinheiro, corte de gastos e redução de ativos menos rentáveis, sempre fazem parte desse procedimento, seguido de maneira nada passional. Não fosse assim, o Citigroup não teria anunciado 11.000 demissões e o fechamento de 84 agencias pelo mundo, sendo 14 no Brasil. A Kodak não teria colocado a venda o negócio de câmeras fotográficas que foi seu carro chefe durante décadas, nem tão pouco a Phillips que além das demissões, não desistiria do ramo de TV´s. A Ford por sua vez não fecharia fábricas na Bélgica e no Reino Unido gerando 5.700 demissões aproximadamente nem a Osram pretenderia cortar 12% da sua força de trabalho. Não há dúvidas quanto ao padrão de conduta

EMPRESAS FUSCA E EMPRESAS FERRARI

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Uma ferrari F430 pode acelerar de 0 a 100km/h em 4 segundos. Seu motor V8 possui alta tecnologia, resultado de muito tempo e muito dinheiro de pesquisa. O design e o interior são diferenciais notáveis, que juntamente com a marca do cavalo rampante são objetos de admiração e desejo de milhões de pessoas pelo mundo. Já um fusca 1970 tem um motor com 1.300 cilindradas que jamais chegará perto do torque de uma ferrari. A aparência, e o estilo também não se comparam. Existem empresas que são como ferraris e existem empresas que são como fuscas. Não dá para esperar que o fusca se comporte numa pista como uma ferrari. Que ele faça curvas com a mesma desenvoltura e que responda com a mesma rapidez aos estímulos do acelerador. Um bom piloto sabe disso. Existem empresas que são fuscas, mas se imaginam como ferraris, esquecendo o investimento que foi feito para se chegar ao patamar do ícone vermelho dos automóveis. Todos nós queremos dirigir uma ferrari, mas se estamos em um fusca,

ASSÉDIO MORAL COM EXECUTIVOS

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Na condição de assalariados e passíveis de demissão, os executivos também podem sofrer assédio moral no trabalho, ao contrário do que muitos possam imaginar. O conceito desta situação é relativamente novo no Brasil, porém a prática existe e precisa ser considerada pois afeta a saúde da organização e do próprio profissional que está sendo vitimado. Pode ocorrer vindo do superior, do colega ou de um subordinado, no entanto, é muito mais comum que venha da pessoa que está em um escalão acima, sendo nesse caso um mal uso da hierarquia. Ele se caracteriza por comportamentos abusivos, frequentes e intencionais, através de atitudes, palavras ou escritos, que ferem a integridade moral e profssional do executivo, colocando em risco o seu emprego e o seu trabalho, que é uma espécie de patrimônio que ele possui, pois daí tira a sua renda. Pode-se identificar estas condutas nas instruções confusas, contraditórias, imprecisas ou não producentes que ele receba, ou ainda nos bloqueios ao andament