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Mostrando postagens de maio, 2014

DINHEIRO, POLÍTICOS E EMPREENDEDORES

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  Observar tipos humanos é um hobby que carrego comigo desde criança. Isso ajuda a conhecer um pouco mais sobre o mundo que me cerca e revela muitas verdades. Esta observação também me ajuda a ilustrar um ramo que gosto muito: Finanças Comportamentais. Ela estuda como as pessoas decidem e se relacionam com o dinheiro. E por esta abordagem, podemos perceber muita coisa sobre a humanidade. Vejamos um político típico. Ele é a pessoa que vive da política, fez desta atividade a sua profissão. Ele respira isto, pensa 24 horas por dia nisso, seu principal objetivo é ocupar cargos públicos eletivos ou por indicação, sempre com melhores salários que os servidores públicos concursados e trabalhando menos. Eles são simpáticos e sorridentes. Parecem até que ganharam na loteria ontem. Vaidosos, sua autocritica parece que inexiste. Um político enriquece com esta atividade, não só a sua renda mas também o seu patrimônio aumentam consideravelmente. Eles não tem escrúpulos para mentir, dizer coi

A GÊNESE DO SAQUE

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   Enquanto o ex governador socialista passeava de jatinho, a capital pernambucana vivenciava um caos social, com cerca de 200 lojas saqueadas, assaltos e desordem. Um saque denuncia a falência do que está aparente e daquilo que não enxergamos com os nossos olhos, mas podemos sentir todos os dias em nossas vidas. Quando uma pessoa aproveita-se de uma oportunidade para invadir a propriedade alheia, retirar dela um bem para o seu proveito, é essencialmente um ladrão. Mesmo que nunca tenha praticado um roubo sequer, esta experiência ficará em sua vida como um fato bem sucedido e ela será educada erroneamente imaginando que este tipo de conduta compensa. Então, faz mal a quem o pratica. Ele corrompe a cidadania e preconiza atos similares ou piores. O saque forma o ladrão. No entanto, não é somente a pessoa que pratica um saque que está sendo prejudicada. A empresa que teve suas mercadorias roubadas, incorrerá em prejuízo reduzindo assim o seu lucro. Em atitude gerencial posterior,

REFLETINDO SOBRE FINANÇAS

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  Quando um prêmio nobel fala uma coisa, é preciso dar alguma atenção a este conteúdo. Afinal, quem recebe um prêmio desta magnitude deve ter algo a acrescentar em nossos conceitos de pensamentos. O americano Robert Shiller, foi contemplado com este prêmio no ano de 2013 pela sua contribuição nas áreas de Economia e Finanças. Uma de suas obras chama a atenção pelo aparente paradoxo sob a ótica dos menos informados sobre o assunto, quando traz em seu título a expressão " Finanças para uma boa Sociedade". Essa aparente incongruência ganha mais peso quando lemos o comentário acerca deste mesmo livro que afirma: "As finanças são uma das ferramentas mais poderosas de que a sociedade dispõe para resolver os problemas comuns e para aumentar o bem-estar social". Somos acostumados a pensar exatamente o contrário. Ensinam-nos que as finanças traduzem atividades típicas da usura e até da enganação aos menos informados. Ledo engano. Mas a conceituação de finanças não

SOMENTE MARKETING POLÍTICO

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Ao longo da história as empresas foram fonte de muitas inovações. Muitas delas foram incorporadas na esfera pública, mas de uns anos para cá parece que o Marketing tornou-se preponderante nisto. Originalmente, ele foi desenvolvido para direcionar a empresa na sua relação com o mercado. Clientes, concorrentes e tendências da sociedade estão neste pacote. Fidelizacão, propaganda, marca, posicionamento, comunicação, identidade, imagem e reputação também. Até pesquisa de mercado e produto, serviços, atendimento e desenvolvimento podem ser incluídos. Uma vertente interessante adaptou-se muito bem fora da esfera corporativa, a qual chamamos comumente de marketing político. Nela o candidato bem pode ser entendido como um produto que é vendido aos eleitores que seriam então o mercado. Neste objetivo, os profissionais brasileiros estão sendo tão bem sucedidos que estão fazendo carreira internacional, com campanhas sendo feitas em países da América do Sul, América Central, África e a