SOMENTE MARKETING POLÍTICO
Ao
longo da história as empresas foram fonte de muitas inovações. Muitas delas
foram incorporadas na esfera pública, mas de uns anos para cá parece que o
Marketing tornou-se preponderante nisto. Originalmente, ele foi desenvolvido
para direcionar a empresa na sua relação com o mercado. Clientes, concorrentes
e tendências da sociedade estão neste pacote. Fidelizacão, propaganda, marca,
posicionamento, comunicação, identidade, imagem e reputação também. Até
pesquisa de mercado e produto, serviços, atendimento e desenvolvimento podem
ser incluídos.
Uma vertente interessante adaptou-se muito bem fora da esfera corporativa, a qual chamamos comumente de marketing político. Nela o candidato bem pode ser entendido como um produto que é vendido aos eleitores que seriam então o mercado. Neste objetivo, os profissionais brasileiros estão sendo tão bem sucedidos que estão fazendo carreira internacional, com campanhas sendo feitas em países da América do Sul, América Central, África e até Europa. Os marqueteiros, como passaram a ser chamados aqueles que atuam neste ramo, viraram produto de exportação, noticiou recentemente a revista Veja. Como em qualquer outra atividade profissional, a procura pelo especialista brasileiro nesta atividade está relacionada com os cases de sucesso anteriores no mercado interno. Imagino que os clientes internacionais buscam a capacidade destes trabalhadores de conseguir vender para os eleitores, produtos tão ruins e que em quase nada atendem as necessidades do mercado a que se destinam. Certamente é uma tarefa imensa, apesar de pouco honrosa no meu entender.
Em qualquer atividade profissional, não dá para dissociar a boa ética da prática. Se Hitler tivesse utilizado os serviços de um marqueteiro brasileiro, mesmo que sem querer, este teria colaborado com toda desgraça causada pelo nazismo. Da mesma maneira que ajudar a eleger por aqui um governante corrupto, despreparado, com intensões totalitárias ou mentiroso, torna-o colaborador das consequências negativas que tudo isso causa para a população. Há de se ter responsabilidade. Logicamente, que o marqueteiro não é responsável pela pouca moral dos candidatos que ele assessora, mas que ele contribui para o resultado após vencida a eleição, contribui. No universo empresarial, se você mentir em relação a um produto, pode ser processado por propaganda enganosa. Já está na hora de ocorrer a mesma coisa no universo político.
Uma vertente interessante adaptou-se muito bem fora da esfera corporativa, a qual chamamos comumente de marketing político. Nela o candidato bem pode ser entendido como um produto que é vendido aos eleitores que seriam então o mercado. Neste objetivo, os profissionais brasileiros estão sendo tão bem sucedidos que estão fazendo carreira internacional, com campanhas sendo feitas em países da América do Sul, América Central, África e até Europa. Os marqueteiros, como passaram a ser chamados aqueles que atuam neste ramo, viraram produto de exportação, noticiou recentemente a revista Veja. Como em qualquer outra atividade profissional, a procura pelo especialista brasileiro nesta atividade está relacionada com os cases de sucesso anteriores no mercado interno. Imagino que os clientes internacionais buscam a capacidade destes trabalhadores de conseguir vender para os eleitores, produtos tão ruins e que em quase nada atendem as necessidades do mercado a que se destinam. Certamente é uma tarefa imensa, apesar de pouco honrosa no meu entender.
Em qualquer atividade profissional, não dá para dissociar a boa ética da prática. Se Hitler tivesse utilizado os serviços de um marqueteiro brasileiro, mesmo que sem querer, este teria colaborado com toda desgraça causada pelo nazismo. Da mesma maneira que ajudar a eleger por aqui um governante corrupto, despreparado, com intensões totalitárias ou mentiroso, torna-o colaborador das consequências negativas que tudo isso causa para a população. Há de se ter responsabilidade. Logicamente, que o marqueteiro não é responsável pela pouca moral dos candidatos que ele assessora, mas que ele contribui para o resultado após vencida a eleição, contribui. No universo empresarial, se você mentir em relação a um produto, pode ser processado por propaganda enganosa. Já está na hora de ocorrer a mesma coisa no universo político.
O
marketing é uma função extraordinária e empolgante. Muitas coisas podem ser
incluídas no seu conjunto de atividades. Mas certamente, enrolação não faz
parte desta lista. Já estamos cansados de ser abordados por todos os canais de
mídia, com aquele bando de pessoas querendo se passar por santos e trabalhadores,
quando na verdade só querem enriquecer as nossas custas. Já estamos cansados de
ouvir e ver promessas impossíveis, oportunismo eleitoreiro e pouca moral, revestidos
com embalagens mirabolantes. Não basta trocar o corte de cabelo. Quando o
produto é ruim, seus efeitos serão ruins e isso nenhum marketing é capaz de
esconder.
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