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Mostrando postagens de outubro, 2017

O QUE TEMOS A APRENDER COM GERALDO RUFINO

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Geraldo Rufino é um brasileiro digno da nossa atenção. De origem bastante humilde, não entregou-se ao vitimismo mas sim a uma incorrigível visão otimista da vida, fundamento indispensável para os empreendedores bem sucedidos. Com uma maneira simples e quase simplória, ele discorre sobre os ensinamentos que guardou ao longo da sua rica trajetória e nos enche de esperança e sabedoria. Se você espera de Geraldo um conteúdo rebuscado típico dos estudiosos de Harvard, ficará decepcionado pois ele tem os conteúdos típicos de alguém que teve de aprender sozinho a boa estrada a ser seguida, aprendendo na base da tentativa e do erro. Se alguém tem estas características, e além de tudo consegue guardar um constante sorriso no rosto, um entusiasmo que contagia e ajuda as pessoas a seguirem adiante, recomendo que você preste atenção. Pois você está diante de um exemplo vivo de muitas teorias e ideias que costumamos debater. Ao ler o seu livro "O Catador de Sonhos", tive as v

NÃO EXISTE PASSAGEM DE ÔNIBUS GRÁTIS

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 A expressão popular "fazer caridade com o bolso dos outros"  significa a atitude de bancar o bonzinho quando na verdade quem está pagando a conta é outra pessoa. Trata-se de uma prática muito comum na política brasileira, e tivemos um bom exemplo disso com a iniciativa da prefeitura de Maceió em definir gratuidade de 50% nas passagens de ônibus aos domingos. Logicamente, que o benefício é bem recebido pelo usuário a princípio, mas gostaria de refletir sobre o que na verdade seria bom para a população neste assunto, e quem na verdade está pagando a conta desta iniciativa. Os serviços de transporte urbano são concessões do poder público para empresas privadas operarem na cidade. Logo, o dinheiro da passagem de ônibus não vai para o bolso da prefeitura e sim para o caixa do operador. No entanto, os preços cobrados pelas empresas aos usuários são determinados pelo poder público, e não é raro passarem anos sem reajuste. Para funcionar, além de pagar os tributos e ta

TENHA PADRÕES OU FIQUE SEM CLIENTES E SEM DINHEIRO

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Muito se fala sobre a importância de um padrão, quer seja no atendimento ou nos produtos que uma empresa oferta. Na verdade, reunindo pessoas de diferentes origens e condutas, recursos materiais e financeiros, obter e manter um padrão de funcionamento que se reflita no resultado final, é talvez um dos maiores desafios que uma gestão pode enfrentar. O padrão facilita sobre maneira a operação e o controle, que por sua vez facilitam o planejamento, tornando a empresa mais assertiva em suas decisões. Todavia, ele não é uma invenção de um gestor obcecado ou um cientista organizacional obtuso, mas sim praticamente uma tendência da mente humana. Eu explico para você.  O cérebro humano é uma máquina de aprendizado. Isso foi necessário para que chegássemos até onde chegamos. Tudo que é desconhecido gera no cérebro reações de curiosidade, medo, insegurança, necessidade de decodificação, repulsa, e por aí vai. É o modo de descoberta. Nele, a mente precisa utilizar recursos não usuais d