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Mostrando postagens de março, 2015

NEGÓCIOS DIFERENTES, ESTRATÉGIAS DIFERENTES

Nem sempre fazer o que os outros fazem é a melhor maneira de obter sucesso. Esta estória de efeito manada tem seus prós e contras. Tudo bem, no bando você está mais seguro, e isto é o principal benefício. A sensação de reduzir o risco a um custo baixo, é sem dúvida o grande motivador desta conduta. Entretanto, uma manada de Guinus pode escolher atravessar o rio em um local infestado de crocodilos e você pode ser uma das vitimas. Cada negócio tem a sua estratégia de sustentabilidade, e além do mercado onde está inserido, esta estratégia depende também de onde ele se situa no seu ciclo de vida.  Isso mesmo, toda empresa tem um ciclo de vida, composto de nascimento, crescimento, maturidade e declínio. Nestas fases, as vendas, o lucro, o capital de giro, o retorno sobre o capital, são diferentes. Por isso, usar em um negócio que está começando a mesma estratégia de outro que está estabelecido, pode ser um grande erro. Uma coisa é uma estratégia de entrada, a outra é uma estratégia de posic

QUER SER PRÓSPERO ?

A melhoria da sua vida e da sua empresa, não é um monopólio de uma classe profissional, como pensam alguns. Para ambos os casos, você tem um infinidade de escolhas. Mas lembre-se que depende mais da sua iniciativa do que dos outros. De qualquer forma, as alternativas são tantas que até na igreja encontramos receitas da prosperidade.  Bem diferente do enfoque católico, a abordagem protestante trata este assunto muitas vezes com uma assertividade que surpreende. Enquanto que para a maioria dos católicos, existe um certo preconceito com o dinheiro, para alguns grupos evangélicos ele é exatamente uma benção divina. Este tipo de teologia, promove pérolas em nossa sociedade. Certo dia, passando por uma movimentada avenida não pude deixar de notar uma placa que perguntava: "Quer ser próspero?" E em seguida, mostrava os sete passos para isso: 1) Fé 2) Atitude 3) Visão 4) Família 5) Finanças 6) Amor 7) Unção. E ainda dizia: "Aprenda a ser um vencedor em apenas 7 reuniões". B

ESTRATÉGIA PARA A SUA CRISE

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Todos nós estamos imersos na conjuntura econômica e não temos como fugir deste fator determinante. Se as pessoas estão confiantes e satisfeitas, com melhoria em suas rendas e juros baixos, é muito provável que venham a consumir mais inclusive fazendo uso de recursos do crédito. Se as pessoas estão apreensivas e insatisfeitas, com redução da renda causada por aumento de preços maiores que de salário, somados aos aumentos dos juros, é esperado que reduzam o seu consumo. Estamos no segundo momento e a redução nas vendas do setor automobilístico e na construção civil, demonstram bem esta tendência. Sem vendas as empresas não conseguem financiar as suas operações e os seus projetos de expansão. Simplesmente elas não se pagam. Então, ocorre o endividamento, as demissões, a redução nas compras, e até a inviabilização do negócio levando à consequências ainda piores como fechamento, recuperação judicial ou falência. Ninguém em sã consciência deseja isto.   A estratégia que a empres

VAMOS PARA A REALIDADE

Uma coisa é você ler ou assistir matérias sobre a crise. Saber opiniões de economistas e jornalistas especializados. Por melhores que sejam, para alguns ainda vai parecer algo distante ou parecido com ficção. Quando a situação é crítica, outros costumam negar a realidade e preferem manter-se em um mundo descolado dela. Mas quando a crise senta à sua frente,  relata que as vendas da empresa caíram a 25% do que eram há 3 meses, que está demitindo pessoas, que não tem como honrar as obrigações, que em 20 anos de negócios nunca atrasou um pagamento, que há 2 dias não dorme e que foi parar no hospital na noite anterior, talvez você perceba a diferença entre ler sobre a crise e vivê-la.  Muitas empresas estão em dificuldades. Estão endividadas e a retração nas receitas comprometem a sua capacidade de pagamento. Em 2012, fui para a Espanha compreender os fundamentos da crise que assolava as empresas de lá, e vejo alguns pontos em comum. No período de bons indicadores macro econômicos, elas al

2015 NÃO AGUENTA AVENTURA

A frase do título não é minha. Ela foi proferida recentemente por uma pessoa com informações acima da média sobre a situação em que o Brasil se encontra. Alguém que conhece o meio político e o meio empresarial, que trata com expoentes locais e nacionais destes dois ambientes, e que possui uma grande experiência de gestão tanto na área pública como privada.  De um integrante da industria automobilistica ele ouviu que a retração nas vendas pode levar ao fechamento de até 40% das concessionárias de veículos em todo país. O número é muito alto. Os outros segmentos econômicos também apresentam números que merecem a nossa atenção. Mas vem da esfera politica, o cenário mais preocupante. Um cenário que aponta para uma presidente enfraquecida, uma gestora incompetente e uma absoluta desordem nas contas públicas. Ele afirmou que em seus anos de vida, não lembra de uma conjuntura tão ruim.  Para as empresas, a recomendação é de bastante cautela. Cair na tentação de seguir o mesmo caminho

CRISE NADA MAIS É DO QUE DIFERENCIAÇÃO

Sim, atualmente no Brasil estamos imersos em duas grandes crises superpostas. A crise econômica e a crise política. Sim, muitas empresas estão em crise. Crise financeira, crise de talentos, crise de processos, entre muitas outras. Sim, as famílias estão em crise de valores, de autoridade, de finanças pessoais e de educação. Sim, a sociedade humana também está em crise. Crise de intolerância, de ignorância, de governo e muitas outras. O ser humano está em crise. Dependência, depressão e Estresse.   Antes de se desesperar e imaginar que o mundo está no fim, saiba que sempre, sempre mesmo, a história humana e a natureza viveram crises. Elas fazem parte do processo evolutivo e são cíclicas. Não há nada de anormal elas existirem e a nossa aversão, vem do falso conceito de que as coisas são como uma fotografia de paisagem, estática e bela. Intimamente, fomos programados culturalmente para buscar e pensar que tudo na vida deve ser como esta fotografia. Mas a verdade é que não é. Todo o u