FATURAMENTO NÃO É TUDO


Pensar que o faturamento da empresa é a única coisa importante para saber se ela melhorou, pode não ser uma boa estratégia. Logicamente, que o volume de vendas é muito importante e isso ninguém duvida. Porém, eu posso subir o faturamento e perder lucratividade em virtude de maiores custos e despesas. Posso subir o faturamento com um volume de investimento que reduza a geração de valor. Posso subir o faturamento e reduzir liquidez por causa de um contas a receber maior com prazos médios de recebimentos também maiores. Ou seja, ele é somente uma parte da equação.

Um país não melhora simplesmente porque seu PIB subiu, apesar disso ser um bom começo. Há de se considerar outros índices como o IDH e outros assuntos como saúde, educação, segurança, transportes, corrupção, que impactam diretamente na vida dos cidadãos. O PIB por si só, mede a produção de bens e serviços mas não mede a distribuição dessa riqueza gerada, por exemplo. Além disso, existem custos ocultos decorridos da forma de fazer as coisas que estão embutidos nesta conta. Em outras palavras, se o “Custo Brasil” não existisse certamente teríamos um país melhor. 

Da mesma maneira é a empresa. O faturamento mede o volume de dinheiro que ele conseguiu gerar, mas outras coisas precisam ser consideradas como a satisfação dos clientes e colaboradores, o nível de imobilização, de endividamento, o retorno sobre ativos, a qualidade no funcionamento e os “custos ocultos” pelos problemas de produtividade. A lista não para aqui, pois uma organização empresarial é muito mais do que um único número.

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