MAS ONDE ESTÁ ESSE DINHEIRO ?







Muitos gestores já devem ter se deparado com essa pergunta feita pelos sócios, após olharem o Demonstrativo de Resultado do Exercício – DRE ANUAL – referindo-se ao lucro líquido.       A resposta exige primeiro que a contabilidade esteja correta e que além do DRE e que você tenha também nas mãos o Balanço Patrimonial.

Primeiro ao lucro liquido temos que acrescentar a depreciação, porque trata-se de um gasto não desembolsável, isto é não significa que a empresa pagou este valor não havendo assim saída de dinheiro. Depois temos que apurar o investimento que foi feito em capital de giro no ano em questão. Para isso, precisamos usar os saldos de contas a receber, somados aos estoques e diminuídos das contas a pagar operacionais. Subtrindo os dois valores encontrados, chegamos no investimento em NCG. Se a empresa colocou dinheiro nisso, o valor será negativo pois reduz o lucro, e vice versa.

Depois, precisamos saber os investimentos feitos em ativos de longo prazo, que incluem o realizavel a longo prazo e o permanente, somados a depreciação. O cálculo da variação é o mesmo. Por fim, temos que apurar a variação nos finaciamentos, com os emprestimos de curto e longo prazos.

Em resumo, o saldo que fica deve estar no caixa. Em resumo, o lucro líquido contábil deve estar diluido no investimento que a emrpesa fez em capital de giro para funcionar, nos ativos de longo prazo para a sua estrutura operacional, nos financiamentos que usou e no caixa. Um outro caminho bem parecido para esta resposta, é partir do EBITDA montar o demonstrativo de fluxo de caixa e com isso identificar praticamente as mesmas aplicações de recursos.

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