FACILITANDO AS MUDANÇAS NA EMPRESA

O processo de melhoria nas empresas implica necessariamente em mudança, e isso nem sempre é bem aceito. Individualmente as resistências são fundamentadas no hábito, na necessidade de segurança, de manter questões econômicas, medo do desconhecido e no processo seletivo de novidades de acordo com os interesses próprios. 

Já em termos organizacionais podemos destacar a rigidez da organização formal ou inércia estrutural, o mecanismo de anulação que os macros sistemas exercem nas mudanças em sub sistemas, valores conservadores, ameaças a grupos super especializados, resistência a redistribuição de poderes ou de recursos.

A primeira coisa a fazer é saber se existem condições favoráveis. É preciso verificar se há poder ou apoio para realizá-la, se a direção está realmente convencida bem como as lideranças, se existe cultura para inovação e se os canais de comunicação estão abertos.

Para lidar com a resistência, podemos criar canais de comunicação para esclarecer as pessoas, envolver eventuais opositores no processo, apoio aos colaboradores e treinamento em novas habilidades, ou mesmo a negociação. Há quem recorra também a táticas como coerção, manipulação ou até cooptação de líderes opositores.  As lideranças formais e informações são os principais agentes de mudança numa organização.

Autores como Kotter da Escola de Administração de Harvard recomendam estabelecer um senso de urgência, formar uma coalizão com força suficiente para liderar o processo, criar uma nova visão para direcionar as estratégias e esforços, comunicar a nova visão para toda empresa, dar autonomia, encorajar aliados e remover barreiras, recompensar metas de curto prazo convergentes com a mudança desejada, consolidar as melhorias obtidas, relacionar o sucesso da organização com os novos comportamentos desejados.

Referência:  Gestão de Pessoas - Janaina Ferreira Alves, IBMEC.

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