GESTORES E ATORES
No trabalho, nós somos como
atores que cumprimos papéis que nos foram determinados e para os quais nós
fomos contratados. Nem sempre concordamos com eles, nem sempre eles representam
quem realmente somos, mas os bons atores simplesmente fazem aquilo que está
escrito no roteiro, e fazem bem feito. É isso que somos. Por isso não devemos
julgar que conhcemos as pessoas, somente porque trabalhamos com elas. Seria a
mesma coisa de afirmar que você conhece Marlon Brando muito bem, só porque
assistiu O Poderoso Chefão quinze vezes. Você conhece a personagem,
não quem está atuando.
Assim como no cinema, além do
roteiro existem também diretores que imprimem o seu estilo e forma de realizar,
o qual os atores devem atender. Com os executivos acontece da mesma forma. As
próximas cenas e tomadas são determinadas, e nós precisamos corresponder. As
vezes somos heróis que vencem grandes obstáculos. As vezes somos generais que
comandam os exércitos nas batalhas. As vezes somos cidadãos que vivemos um
drama ou até desajeitados que vivemos uma comédia. Os bons atores conseguem
incorporar o papel e convercer a platéia. Se for bom mesmo, faz exatamente o que
o diretor manda e ainda faz mais e melhor.
Os atores são admirados e recebem
status de estrela quando são famosos. Eles vivem as vidas diferentes das suas e
o público os idolatra. Para muitos, flashes os perseguem e o glamour passa a
ser a sua companhia mais frequente. Viram referências. É verdade que com alguns
executivos acontece o mesmo. Porém, a grande maioria vive o seu espetáculo
anonimamente, atuando a cada dia de trabalho numa interminável obra. Ajudando a
construir as empresas e organizações que fundamentam as economias do mundo e
deste País tão carente de bons gestores e tão bem abastado de atores.
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