GESTORES NA ERA DA INFORMAÇÃO


 Desde 1980, Alvin Toffler explicou ao mundo o que era a terceira onda. Na prática, estamos vivendo a Era da Informação e o impacto disso tem se dado em todas as dimensões da vida humana. Nossa sociedade jamais será como antes. O volume de informações é enorme, fazendo com que uma criança dos dias atuais, seja muito mais inteligente e contextualizada que um adulto do passado. 

A disponibilidade de informação é tanta que Augusto Cury, psiquiatra e autor conhecido no mercado brasileiro, fala da Síndrome do Pensamento Acelerado (SPA), um conjunto de sintomas típico de pessoas e profissões “hiperpensantes”, causada pelo uso excessivo da memória e do pensamento. Emoções flutuantes, pensamentos antecipatórios, fadiga mental e estresses são apenas alguns dos sinais. Tudo isso causado pelo estímulo demasiado das informações.

O estudo Dying fot Information: An Investigation of Information Overload in the UK and Word-wive (Waddington) , publicado pela primeira vez em Londres no ano de 1996, apontou efeitos interessantes desta era em que vivemos nos executivos:

a) 66% dos gerentes referiram ter problemas com seus colegas de empresa e também perda da satisfação pelo trabalho por causa do estresse associado com a sobrecarga de informações;

b) 33% dos gerentes apresentavam problemas de saúde como conseqüência direta do estresse vindo do alto volume de informações que recebem. Este patamar sobe para 43% quando subimos para o nível hierárquico acima de gerentes seniors, por exemplo;

c) 62% dos gerentes declararam que seus relacionamentos pessoais sofrem influencia direta devido a sobrecarga de informações;

d) 43% acredita que decisões importantes são proteladas, e a capacidade de tomar decisões é afetada, por causa da elevada quantidade de informações;

d) 44% acredita que o custo comparar informações existentes, é maior do que o valor desta tarefa para o negócio.

Informação demais, portanto, não é producente. Quando são pressionados, a grande maioria dos executivos vai optar por um conjunto reduzido de indicadores vitais, que traduzem o negócio em que estão. Esta escolha é que faz a diferença.

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