COMUNICAÇÃO É FUNDAMENTAL


A comunicação é fundamental para a maioria dos processos corporativos, sejam eles de liderança, negociação, recursos humanos, marketing ou organização. Enfim, ela é ncessária em tudo ou quase tudo numa instituição. Usamos comunicação para motivar, informar, expressar emoções e até para controlar. Ela também pode ser vista como facilitadora no processo decisório e de gestão.

Um processo de comunicação se visto de forma esquemática e detalhada possui elementos bem definidos: O emissor, o código da mensagem, a mensagem em si, o ruído que são dificuldades na transmissão, o canal por onde a mensagem é transmitida, o receptor e o feedback.

Numa empresa, a comunicação se dá várias formas e por vários canais. Por exemplo, pode ser formal quando utiliza os canais regulares e institucionalizados para isso, e informal quando utiliza meios que extrapolam o organograma. Pode ser descendente, quando flui do topo para a base, de cima para baixo, do superior para o subordinado, ou pode ser ascendente quando segue o caminho inverso. Normalmente, o sentido desse fluxo indica também o nível de participação das pessoas nas decisões. A comunicação pode ser ainda horizontal quando realizada no mesmo nível hierárquico ou diagonal quando realizada por unidades em níveis diferentes. A credibilidade na comunicação formal está intimamente ligada com a maturidade organizacional da empresa.


Podemos realizar comunicação verbal, escrita e não verbal. Na primeira evite, falar muito alto ou muito baixo, pronunciar mal as palavras, falar depressa ou devagar, usar vícios de linguagem, cometer erros gramaticais, ser prolixo ou monossilábico, expressar-se sem objetividade ou clareza, usar termos técnicos que o ouvinte não conheça, não levar em conta o momento, local e meio para transmitir a mensagem, usar argumentos inconsistentes, perder-se em detalhes, usar citações em excesso ou vocabulário inadequado. A escrita exige mais tempo para elaboração e o feedback é mais demorado, além de não garantir que o receptor compreenda a mensagem. Já a não verbal necessita de capacidade de obervação e interpretação, pois quase sempre nos dá muitos dados. O tom e volume da voz, a expressão facial, o contato visual, a postura corporal, o espaço entre as pessoas, os movimentos e gestos, dizem muito pois podem confirmar ou não a comunicação verbal por exemplo.

Franzir a testa pode ser sinal de descontentamento ou discordância, olhar fixamente pode significar interesse como tambpem provocação. Desviar os olhos pode traduzir desinteresse, timidez ou submissão. Balançar a cabeça pode confirmar ou não a mensagem. Estar descontraído pode significar segurança ou nervosismo. Até a apresentação pessoal pode indicar a forma como você gostaria de ser tratado. De qualquer forma é sempre bom não ficar ajeitando a gravata, olhando para o relógio, mexendo no chaveiro ou na caneta, coçar-se, bocejar ou pigarrear, movimentar as mãos em excesso ou de braços cruzados.

 Os ruídos são as grandes barreiras para a comunicação eficaz, Podem comprometer o entendimento da mensagem e gerar mal entendido. Por isso, é preciso cuidado com o sentido que as palavras possuem para o receptor. Eles sempre entendem-na de acordo com seus valores, vivências e interesses. Por isso, devemos evitar ambigudades, sobre carga de informações e emoções, além de fazer filtragem sempre que preciso.


Lembre-se sempre que para a comunicação se efetivar é preciso que o receptor compreenda a mensagem e confirme isso. Alguns receptores são verbais, ou seja, compreenderm melhor as palavras,. Para estes evite palavras como não, porém e mas que estão ligadas a oposição de idéias e geram resistência. Evite também usar tom imperativo ou de ordem. Procure sugerir, dar opinião e perguntar. Outros são visuais, são mais sensiveis ao que vêem do que ao que ouvem. Outros são pessoas "cinestésicas", ou seja,  valorizam mais os sentimentos e sensações. Para isso, busque entrar em rapport, que é a sintonia com o receptor. Um dos sinais que isso está acontecendo é a imitação de gestos e posturas.
 
Por fim, considere que ouvir e observar é tão ou mais importante do que falar. Ignore minúcias que você discorda e concentre-se no foco do assunto. Deixe o outro falar e não interrompa. Olhe para quem fala e não fique discutindo mentalmente com ele, tome notas se necessário, observe o emissor e confirme a mensagem. Concentre-se no significado e não na forma. Procure entender sobre vários pontos de vista. Seja imparcial. Ao receber uma proposta procure não reagir imediatamente, reletindo sobre o contéudo. Contra propostas instântaneas podem ser mal elaboradas.


John Kotter, professor da Universidade de Harvard:  "Os bons relacionamentos profissionais, baseados em alguma combinação de respeito, admiração, necessidade, obrigação e amizade, são uma fonte crucial de poder para ajudar a fazer o que precisa ser feito. Sem eles, mesmo a melhor idéia possível pode vir a ser rejeitada ou sofrer resistência num ambiente em que a diversidade alimente desconfianças..."





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