QUAL É A SUA ESCOLA DE GESTÃO ?



A Administração já passou por muitas tendências para chegar até os dias de hoje.  A Escola da Administração Científica de Taylor (1903) e a Escola Clássica de Fayol (1916) tiveram como objetivo o aumento da produtividade e a busca da eficiência. A primeira com ênfase na tarefa e a segunda com foco na estrutura organizacional. Ambas entendem o ser humano como um ser movido por estímulos econômicos.

Nos anos 30, a Teoria das Relações Humanas por sua vez veio em resposta propondo o homem social . Sua ênfase é nas pessoas. A partir dela começou-se a pensar em compartilhar informações na empresa e participação nas decisões. Em 1947, surge a Teoria da Burocracia de Weber. Nela os cargos são bem definidos, hierarquia e responsabilidades também. A enfase é na estrutura, pois tem como princípios formalização de normas, divisão do trabalho, impessoalidade, meritocracia, profissionalização e previsibilidade no funcionamento. Ela não considerava a organização informal e nisso residem as suas maiores críticas. 

Na década de 50, aparece a Teoria Estruturalista que tenta relacionar as empresas com os sistemas sociais, sendo a primeira a considerá-las como sistemas abertos. Logo depois, a Teoria dos Sistemas considerando vários papéis para o ser humano nas organizações, usa vários conceitos de outras ciências para consolidar o pensamento administrativo até então. Nela a empresa interage com o ambiente externo e funciona como um sistema complexo. Ainda na década de 50, surge a Teoria Neoclássica que propõe a retomada do pensamento clássico e científico, com direcionamento para metas, resultados e departamentalização. 

A Teoria Comportamental que utiliza as ciências do comportamento para entender a motivação humana, a exemplo da hierarquia das necessidades de Maslow. O homem é visto como participativo e o estilo democrático é o ideal, sendo encarregada a gestão de harmonizar os objetivos da empresa com os objetivos das pessoas que a fazem. Por fim, na década de 70 vem a Teoria da Contigência, que propõe o homem complexo. Na organização tudo seria relativo, havendo uma relação de funcionalidade entre as unidades internas entre si e as variáveis externas. 

Agora pense um pouco e veja como estas linhas de pensamento, apesar de algumas existirem há mais de 100 anos, ainda existem em nosso cotidiano corporativo. Perceba como elas estão presentes nas soluções, práticas, providências, perfis e comportamentos. Afinal, qual a sua escola de gestão ?

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