TODA EMPRESA PRECISA DE BACK-OFFICE


É verdade que o pessoal do comercial é muito importante para uma empresa. Afinal, eles é que trazem o faturamento para dentro de casa. Eles geram negócios e receitas. O pessoal do atendimento também. Não adianta, trazer o cliente e não manter. Tanto no telefone, como pessoalmente, essa turma é muito importante para a manutenção e até para o crescimento das vendas, porque a fidelização se dá exatamente como ela. Além disso, a mídia ajuda mas a boa referência do cliente quanto a sua satisfação, ganha cada vez mais relevância nos negócios. E esse assunto é com quem atende.

No entanto, toda empresa precisa de back office. Eles são os setores de retaguarda, que fornecem apoio para que as operações funcionem a contento, e tratam para que o dinheiro obtido na linha de frente não escoe pelo ralo. Não adianta ganhar no ataque e perder na defesa. Tecnologia da Informação (TI), Recursos Humanos (RH), Qualidade, Jurídico, Contabilidade e Finanças são típicos exemplos. Imagine parte do seu suado faturamento se esvaindo com causas trabalhistas e autuações fiscais. Ou ainda, seu lucro sendo consumido pelo desperdício, pela desorganização e pela ineficiência das pessoas. As decisões mal tomadas por falta de informação. Vender bem e comprar mal. Ou mesmo, seu dinheiro sendo mal aplicado em ativos com baixa rentabilidade e seu negócio em risco por falta de controle orçamentário. Pois é, estes assuntos são com o pessoal do back-office. E da mesma forma que o pessoal da linha de frente trata com o cliente, eles também têm os seus. São os clientes internos.

Sem esta retaguarda, uma empresa não subsiste. Podemos entender que esta área é a responsável pela sustentabilidade organizacional, sem a qual um negócio não vai muito longe. É por isso que em grandes empresas, esta área é bem desenvolvida e possui a relevância adequada. Seus profissionais possuem conhecimento técnico e para isso investem em capacitação. Não trabalham predominantemente com intuição e circunstâncias mas também precisam evidenciar dados, fatos concretos, fundamentos e referenciais pré-existentes, legislação e normas.

Houve uma época no mundo corporativo, em que as áreas comerciais e de marketing praticamente determinavam os passos das empresas. Todavia, esse cenário mudou e já não traduz a correta situação. Um amigo que trabalhou numa grande multinacional viajando pelo Brasil, e hoje trilha os desafios do negócio próprio, me contou recentemente que percebe que o back office está cada vez mais determinante no cotidiano empresarial. Ele está certo. Os livros, as matérias de revistas, os atos das empresas e os investimentos são cada vez maiores nesse aspecto, demonstrando como sempre que o equilíbrio é a tendência majoritária do universo.

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