EMPRESAS SÃO INVESTIMENTOS




Uma empresa é um investimento como qualquer outro e é assim que a sua gestão financeira deve tratá-la. Os investimentos são dispêndios de capital que devem produzir ao longo do tempo retornos maiores que os montantes que os geraram. Eles possuem aportes iniciais e posteriores, taxas e períodos de capitalização, e logicamente resultados em uma ou várias parcelas. Da mesma maneira devem ser tratados nas empresas, o capital inicial, as suas consequentes integralizações, os desembolsos com custos e despesas operacionais, por exemplo. Em outras palavras, a alocação de recursos relacionados com pessoas, processos, organização, bens, clientes e concorrência, devem promover resultados financeiros maiores que os gastos neles incorridos. Somente assim, a empresa agrega valor tanto para os proprietários como para a sociedade em geral.

Esse pensamento transporta a abordagem geral nas organizações empresariais para uma visão quase que unitária, onde cada colaborador, cada equipe, cada máquina ou equipamento, cada setor ou unidade, enfim, cada item que compõe a empresa tem de gerar um benefício maior que seu custo. E entenda-se benefício financeiro. Mesmo que não se consiga este resultado ideal em todos os itens que compõem o negócio, o lucro mensal dependerá desta máxima financeira quer queiramos quer não. O resultado financeiro positivo de uns, financia o resultado negativo de outros.

Em função do capital humano e tecnológico que possuem, além de suas estratégias de marketing no sentido latu sensu da palavra, as empresas certamente podem alcançar taxas de rentabilidade bem maiores que as obtidas no mercado financeiro ou imobiliário. O problema é a complexidade de sua administração, que transfere para este retorno um bom grau de incerteza, que podemos também traduzir em uma só palavra: Risco. E com ele, nem todos sabem lidar de forma adequada.

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