A RODA GIGANTE DO CAPITAL DE GIRO
Quando você ouve alguém falar que
toma conta do financeiro de uma empresa, na grande maioria dos casos estas
pessoas tomam conta do capital de giro. Quando você ouve falar em capital de
giro, isso significa o dinheiro que está circulando nos caixas, nos bancos e
aplicações de curto prazo, no contas a receber e a pagar, e também nos
estoques, pois o que é comprado e armazenado é um investimento. Cada uma desses
locais, carrega um pouco do capital que faz a empresa funcionar. Como numa roda
gigante, eles precisam estar balanceados para que ela gire com a velocidade e
segurança desejadas.
A falta de capital de giro é a
maior responsável pelas dificuldades financeiras nas empresas brasileiras. Como
é um capital circulante, a sua gestão requer acompanhamento quase que diário.
Assim sendo, requer rotina e controle essencialmente, além da correta noção do
que representa. A insuficiência nos preços ou no volume de vendas, a
inadequação de prazos de recebimento e pagamento, a ineficiência das políticas
de crédito e cobrança, a desproporcionalidade nas compras e no nível dos almoxarifados,
podem causar deficiências neste campo.
Mesmo não sendo somente o capital
de giro que deva ser considerado numa empresa, pois existem ainda capitais
ditos de longo prazo e capitais permanentes, por exemplo, é ele que recebe as
maiores atenções porque nele ocorrem os primeiros sinais de problemas ou
sucesso. Este capital traduz o cotidiano da empresa, e conseguir otimizá-lo é
um grande passo para obter a sustentabilidade financeira necessária e manter o
negócio em boas condições. A roda gigante precisa girar.
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