MENOS É MAIS NA EXECUÇÃO



Fomos acostumados a proceder da seguinte forma na hora de iniciar uma ação: Reunimos as pessoas necessárias, explicamos o que precisa ser feito, porque precisa ser feito, onde queremos chegar, como devemos fazer, quando, qual o papel de cada um, pelo menos. Depois passamos a monitorar o andamento das coisas e os resultados. 

Isso é adequado para grupos maduros, comprometidos, motivados e profissionalmente capacitados. Pessoas que já saíram da zona de conforto. Porque proceder assim, com pessoas que preferem acomodar-se, que enxergam sempre pelo lado da dificuldade, que super valorizam o peso das coisas, que não estão preparadas nem motivadas para a missão, é caminho certo para no momento da verificação ouvir desculpas e justificativas do que não foi feito. E isso não faz nenhuma empresa ir para frente.

Em alguns casos, é mais producente adotar o que eu chamo de “tarefa a tarefa”. Passar pequenas tarefas que são partes de um todo que só você conhece, sem necessariamente explicar tudo, o que em muitos casos só serve para as pessoas discordarem e criticarem. Quando você reduz o tamanho da instrução, aumenta a probabilidade de boa execução. Quando não foca no final, aumenta as chances das pessoas se concentrarem no meio. Quem gosta de dar desculpas vai detestar essa estratégia mas quem gosta de fazer, terminará se saindo bem.  E isso sem dúvida é o que você quer.

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