O PENSAMENTO LEAN
O pensamento Lean foi originado na Toyota e de lá ganhou o mundo corporativo. Trata-se de um enfoque para otimização de processos, no qual o objetivo é “enxugar” etapas, reduzir tempo e desperdícios. Certamente uma grande ferramenta. O Prof. Henry Rogers da Universidade da Califórnia-Irvine, introduziu este assunto salientando que apesar de ter sido criado com base em processos industriais, a filosofia Lean pode ser aplicada em processos administrativos e empresas prestadoras de serviços. Bom para todos.
Segundo Rogers, de uma maneira geral os 5 passos para o Lean são os seguintes: 1) definir o valor do ponto de vista do cliente, seja ele externo ou interno. 2) identificar o fluxo de valor, do ponto de vista do “produto”, 3) Montar o fluxo do produto e eliminar os desperdícios, 4) Implantar o fluxo com o “Pull”, produzindo apenas no tempo certo, 5) Procurar a perfeição, continuamente melhorando os processos. Ou seja, depois de iniciado ele nunca acaba.
O professor apresenta as categorias de desperdícios mais comuns nos processos organizacionais: 1) Produzir acima da real demanda, 2) Atrasos nas etapas do processo, 3) Transporte desnecessário de materiais, 4) Fazer mais que o necessário, 5) Inventários em volume maior que o mínimo exigido, 6) Movimento desnecessário de pessoas durante o curso do trabalho, 7) Defeitos nos produtos. Além disso, Rogers acrescenta mais duas categorias de desperdícios muito comuns nas empresas: Mau uso dos recursos humanos e complexidade maior do que os clientes estão dispostos e aptos a receber.
Mais do que um instrumento de gestão, o Lean é uma forma de pensar e atuar no mundo dos negócios, certamente com grandes benefícios para quem assim procede. Vale a pena aprofundar.
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