A VOCAÇÃO DO EXECUTIVO


Para ser executivo é preciso ter vocação. É preciso gostar de lidar com números, pessoas e mercados, além de ter a capacidade de ser leal e dedicado para aquilo que não é seu. É preciso gostar de trabalhar de verdade mas sobretudo, ter habilidade para lidar com situações adversas. Ser firme sem ser áspero, ser confiável sem ser complacente, ser eqüidistante sem ser ausente. É uma mistura fina.

Além dos resultados imediatos, é preciso construir  os resultados de médio e longo prazos, pois as empresas precisam de sustentabilidade organizacional. Isso não se faz de uma hora para outra. Executivos verdadeiros não são mágicos com soluções mirabolantes somente para os momentos de crise. Eles são edificadores de complexos e entrelaçados sistemas, ora abstratos ora concretos, através dos quais as coisas acontecem.

Executivos verdadeiros não são estrelas que querem para si todos os holofotes, aqueles que trabalham para que sejam construídas estátuas suas sem as quais tudo desaba. A nossa vocação não é essa. Nós somos realizadores, aqueles que fazem as coisas para durar, as coisas que vão fazer uma organização mais sólida, mais próspera e porque não, mais feliz.

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