PESSOAS NO TRABALHO



A relação entre pessoas e finanças não é algo fácil de fazer, mas Max Gehringer fez isso de forma interessante num  recente comentário em seu programa diário na rádio CBN. Ele explicou que os favores que fazemos na vida corporativa são depreciados a uma taxa de 20% ao ano e após 5 anos, dificilmente vão ser lembrados por quem os recebeu. Portanto, os frutos devem ser colhidos no curto prazo. Já os desfavores, dificilmente são esquecidos e mesmo que demore bastante tempo, quem os recebeu vai cobrar inevitavelmente com juros e correção. 

Essa analogia tem haver com outro comentário interessante que ele fez sobre as formas de destacar-se em uma empresa. Existem pessoas que preferem um caminho de médio a longo prazos, trilhando uma direção com base no trabalho e nos resultados. Existem outras que preferem uma conduta de curto prazo, reduzindo o trabalho dos outros, diminuindo, criticando os colegas ou elogiando somente o próprio trabalho para com isso obter a desejada elevação.

Os dois convergem praticamente para o mesmo ponto: Podemos até utilizar modelos de outras áreas para entender os seres humanos, no entanto, eles são os únicos ativos nas organizações, capazes de se superarem, de excederem as estimativas e as previsões, a capacidade instalada e o potencial produtivo. Tanto para as coisas boas como para as ruins.

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