O ESTATISMO É O MAL DA HUMANIDADE

Governos estatistas necessariamente aumentam impostos. Eu explico. Governos estatistas acreditam que o estado é o principal ator no desenvolvimento social e econômico. Assim sendo, eles aumentam o tamanho da máquina estatal e com isso os seus gastos, seja pela ineficiência no funcionamento seja pela expansão de suas atividades. Para equilibrar as contas invariavelmente em algum momento precisarão de mais arrecadação através dos tributos. A sociedade que elege governos estatistas, acaba por trazer para si maiores sacrifícios econômicos e financeiros, fomentando o seu próprio sofrimento. Neste contexto o estado acaba por atuar como um parasita enorme, lento, pesado, ineficiente, sufocando a sociedade através da tributação sobre a renda, sobre a produção, sobre o patrimônio, sobre o trabalho, ou qualquer outra maneira encontrada. 

Governos estatistas podem ser de esquerda ou de direita, mas invariavelmente acabam oprimindo a sociedade que os colocou no poder ou permitiu que eles se instalassem. Não se trata de ideologia. É uma questão técnica. A mentalidade estatista encontra berço fértil no pensamento marxista e também encontrou ressonância no militarismo desenvolvimentista brasileiro dos anos 70. Pelo mundo, ela causa grandes problemas, com as sociedades já cansadas da exploração estatal sem receber a contrapartida adequada e devida. Poucas nações aparentam ter resolvido este problema. Mas aquelas que conseguiram limitam o tamanho, os poderes e a influência do estado na vida das pessoas, colocando-as acima de qualquer outro valor. As sociedades menos estatistas, com menos intervenção do estado na vida econômica, avançam mais e mais rápido do aquelas em que o estado é preponderante. Nelas, há mais concentração de renda e poder, mais corrupção e menos democracia, pelo fato do estado ter grandes orçamentos, influência hegemônica na economia, ser criador de uma casta de favorecidos que lá chegam pela prática da troca de privilégios, e para manter esse status quo, adorar práticas de imposição ideológica e controle social. 

Imagine que a riqueza é como água. Suas fontes estão na sociedade que quanto mais livre, mais abundantes e contínuas serão. O estado recolhe parte desta riqueza gerada com o trabalho e com o empreendedorismo para executar serviços comuns. Quanto mais caro e maior ele for, mais sede terá e mais água irá recolher para saciá-la. E este exagero extrativista acaba comprometendo as fontes. Muitas vezes, ele atua como uma represa, acumulando a água para depois distribuí-la. Só que esta acumulação estatal feita as custas da sociedade, sempre criou e sempre criará grupos diferenciados muito parecidos com a nobreza. Na verdade, o estado acabou se tornando exatamente aquilo que pretendeu substituir. E está na hora de ser reformulado. 

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