RESOLVENDO PROBLEMAS COM PLANILHAS COMO SE FOSSEM PINTURAS
A minha primeira experiência com
planilhas eletrônicas, foi com o Lotus 123 na década de 80 há mais de 20 anos. Sob
um fundo preto, as linhas e colunas em verde ou branco, relacionavam os dados e
com alguma habilidade era possível até fazer alguns gráficos monocromáticos. Fiquei
entusiasmado quando comecei a usar as funções e processar os dados. Interligar as
planilhas e colher os primeiros resultados. Para mim, era uma satisfação
intensa e peculiar poder elaborar soluções com uso de cálculos, podendo focar
no raciocínio já que as operações matemáticas estavam garantidas pelo programa.
Foi com o Lotus que elaborei as minhas primeiras soluções.
O Excel foi o substituto natural
do Lotus. E uma página tecnológica foi virada, pois o substituto superou e
muito a ferramenta inicial. Os recursos aumentaram, possibilitando planilhas
mais potentes, funções mais completas e gráficos mais atrativos. A gestão
visual ganhava um grande aliado. E eu também. Continuei elaborando soluções para
a administração de empresas, para mim e principalmente, desenvolvendo uma
ligação cada vez mais próxima com este universo fabuloso. Tanto que percebi meu
raciocínio sendo formatado como uma planilha. Cada problema a ser resolvido,
cada resposta a ser encontrada, sendo invariavelmente pensada pela arquitetura
lógica das planilhas e seus resultados. Banco de dados, filtros, sinalizadores,
fórmulas ... Elas são capazes de modelar as coisas mais simples e as mais
complexas.
Como uma tela em branco de uma
pintura, toda planilha começa com o nada. E a depender do objetivo que tenho,
ela vai sendo montada, passo a passo como um quebra cabeça lógico, até cumprir
a sua missão. E sempre pode ser aperfeiçoada. Posso ficar horas trabalhando
numa delas sem cansar, como alguém que pinta um quadro. E quando concluo, fico
feliz pelo resultado. Retoco um detalhe, aplico mais um recurso, enfim, é um
processo de melhoria contínuo. Os quadros servem para expressar sentimentos,
percepções e despertar nos seus observadores estes fatores. As planilhas servem
para resolver problemas, informar, controlar, planejar, analisar, enfim, serem
ferramentas úteis.
Unindo o conhecimento elementar que
tenho do Excel, com os conhecimentos de Finanças e Gestão que tive a
oportunidade de perceber, é possível fazer algumas preciosidades. E estas
preciosidades não precisam ser complexas. Quanto mais simples, mais peculiares e valorosas. Hoje, percebi que
para mim as planilhas são como pinturas. Valiosas pinturas que unem criatividade e pragmatismo em um só espaço bidimensional na forma e multidimensional no pensamento. Qual a necessidade de capital de giro da empresa ? Em quanto tempo ela vai se recuperar ? Quais as estratégias de sustentabilidade econômica ? Quanto é a lucratividade do negócio ? Qual o seu valor ?
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