O MERCADO SOMOS NÓS
Recentemente, estava eu voltando da viagem de atendimento a um cliente, quando ouvi no rádio um pedaço de entrevista que me chamou a atenção. Imagino eu, que tratava-se de um produtor cinematográfico brasileiro, comentando sobre as produções nacionais. Ele falava que certa vez, observou que a maioria das estreias nas salas em São Paulo, eram de um mesmo filme, aqueles que rendem grande bilheteria, deixando pouco espaço para as produções menos comerciais e locais. Lucidamente, um dos entrevistadores perguntou como fazer para mudar esta situação, já que isso se dava pela maior procura do público. Sem responder diretamente, o entrevistado discorreu sobre um assunto paralelo, exemplificando que em certos canais pagos de assinatura existe uma lei que obriga-os a apresentar produções nacionais e que devemos nos perguntar se o público tido como menos maduro frequenta mais os cinemas, porque os filmes são mais superficiais ou os filmes são mais superficiais porque atendem a este público...